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Da oração depende a nossa salvação. Leia e entenda.

A oração é não só útil à salvação, mas mesmo necessária, porque de um lado somos incapazes de fazer boas obras sem o auxílio de Deus, e do outro, o Senhor, ainda que nos quer dar este auxílio.

Se, pois, queremos salvar-nos, devemos orar até à morte, pois desde que cessemos de orar, estaremos perdidos. 

A oração não só é útil à salvação, mas também necessária. Pelo que Deus, querendo salvar-nos, nos impõe o preceito da oração: “Importa orar sempre e não cessar”(Luc. 18,1). 

A razão desta necessidade de nos recomendarmos muitas vezes a Deus, baseia-se na nossa impotência para fazer, sem o auxílio divino, uma boa obra qualquer ( Jo. 15, 5), mesmo para concebermos algum bom pensamento (2 Cor. 3, 5), e daí para nos defender contra o demônio, que não deixa de andar ao redor de nós para nos tragar.

É verdade; foi erro de Jansênio, condenado pela Igreja, o dizer que nos é impossível guardar certos mandamentos.

Deus é fiel, diz São Paulo, e não permitirá que sejamos tentados acima de nossas forças (1 Cor. 10, 13). 

Mas é igualmente verdade que Deus quer ser rogado; quer que nas tentações a Ele recorramos a fim de obtermos a graça para resistir. “Deus quer dar as suas graças”, diz Santo Agostinho, “mas, especialmente no tocante à perseverança, não a dará senão a quem a pedir.” 

O que exprimiu muito bem o Concilio de Trento quando disse: Deus não manda coisas impossíveis; mas mandando, exorta-nos a que façamos o que está ao nosso alcance, e que peçamos o que excede nossas forças, a fim de que possa vir em nosso auxílio.” (Sess. 6, c. 11).

Numa palavra, o Senhor está todo disposto a dar-nos o seu auxílio, para não sermos vencidos; mas só dá este auxílio àqueles que o invocam no tempo das tentações, especialmente nas tentações contra a castidade, como disse o Sábio: 

“Como eu sabia que de outra maneira não podia ter continência, se Deus ma não desse… recorri ao Senhor, e fiz-Lhe a minha súplica”.(Sap. 8, 21). 

Oremos, pois, e oremos com confiança. Jesus Cristo está agora assentado num trono de graças para consolar a todos os que a Ele recorrem.

No dia do juízo Jesus estará também assentado num trono, mas num trono de justiça

Que loucura seria a daquele que, podendo ser aliviado de suas misérias indo agora a Jesus, que oferece as suas graças, quisesse somente dirigir-se a Ele quando for juiz e não tiver mais misericórdia?

Se quisermos salvar-nos, é mister que até à morte oremos, dizendo: Meu Deus, ajudai-me! †Meu Jesus, misericórdia! †Doce Coração de Maria, sede minha salvação! 

Roguemos por nós mesmos e pelos pecadores, especialmente pelos que estão em agonia e hão de morrer neste dia. Esta oração agrada muito a Deus. Roguemos também cada dia pelas almas do purgatório; estas santas prisioneiras são em extremo gratas a quem ora por elas.  

Em todas as nossas orações, peçamos a Deus as graças pelos merecimentos de Jesus Cristo, porquanto Ele mesmo nos ensina que nos será dado tudo quanto pedirmos a Deus em seu nome:  

“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes a meu Pai alguma coisa em meu nome, Ele vô-la dará”.(Jo. 16, 23). 

— Meu Deus, eis o que antes de tudo Vos peço pelos méritos de Jesus Cristo: fazei que em toda a minha vida, e especialmente no tempo das tentações, me recomende a Vós e implore o vosso auxílio por amor de Jesus e Maria. — Virgem Santíssima, obtende-me esta graça, da qual depende a minha salvação. 

Fonte: Dominus Est

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