O apelo de Nossa Senhora sobre o pecado e a urgência da confissão que poucos têm a coragem de obedecer.
Uma pergunta diante do Crucificado
Tudo começou com um gesto simples e inocente.
Diante de um crucifixo, a pequena Jacinta de Fátima olhou para a imagem do Senhor pregado na cruz e perguntou a sua prima Lúcia:
— Por que Nosso Senhor está assim, pregado numa cruz?
Lúcia respondeu com a verdade nua e direta:
— Porque Ele morreu por nós.
A criança, então, pediu:
— Então me conte como foi.
Ao ouvir de Lúcia o relato da Paixão e Morte de Jesus, Jacinta chorou amargamente. Seu pequeno coração não ficou indiferente àquele sofrimento esmagador.
E sua resposta foi tão pura quanto profunda:
— Pobre Jesus! Eu não vou cometer nenhum pecado! Eu não quero que Ele sofra mais!
Pecado: O que faz Jesus sofrer
Essa reação de Jacinta é o que poderíamos chamar de um verdadeiro exame de consciência.
Ela não fugiu da dor, nem buscou justificativas. Ela entendeu duas coisas essenciais: Nosso Senhor morreu por causa dos nossos pecados (Rm 4,25) e decidiu não mais ferir Aquele que deu tamanha prova de amor.
Mas essa dor também revela algo que muitos hoje ignoram: o pecado não é apenas uma falha moral pessoal. É uma tragédia que tem consequências espirituais e também concretas.
Basta lembrar as palavras de Jesus ao paralítico, após curá-lo:
“Vai e não peques mais, para que não te suceda coisa pior” (Jo 5,14).
O eloquente apelo de Nossa Senhora de Fátima
Durante a segunda aparição, Lúcia pediu a Nossa Senhora pela cura de uma doente. A resposta foi incisiva:
“Se ela se converter, ficará curada ainda este ano.”
Na terceira aparição, a advertência foi ainda mais grave:
“Se os homens não pararem de ofender a Deus, explodirá uma nova e mais terrível guerra…”
Essas palavras não são metáforas. Elas revelam que os pecados da humanidade atraem castigos reais: guerras, fomes, perseguições à Igreja.
Se queremos evitar o pior, tudo começa por um passo concreto e pessoal: olhar para dentro e confessar com sinceridade.
A única resposta possível: a Confissão
Diante de tudo isso, Nossa Senhora apontou a saída:
“Não ofendam mais o Senhor nosso Deus.”
Mas como parar de ofender a Deus?
Através da luta contra o pecado e do uso constante do maior remédio que o Céu nos concedeu: o sacramento da confissão.
No Jardim das Oliveiras, Jesus sofreu a angústia de ver todos os pecados da humanidade. Seu suor se tornou sangue.
Porque Ele mesmo tomava sobre si o castigo de cada alma, pagando por cada traição, por cada queda.
Se Jacinta chorou… nós deveríamos chorar mais ainda.
O santo que compreendia a confissão como poucos
Padre Pio, que tantas vezes enxergou os pecados ocultos das almas, compreendia a confissão com profundidade sobrenatural.
Ele dizia que a confissão era a “lavanderia da alma”, onde a sujeira do pecado é arrancada para dar lugar à pureza.
Ele próprio passava até 16 horas por dia no confessionário. E ainda assim dizia que isso era pouco, porque uma alma limpa vale mais do que todo o ouro do mundo.
Assim como Jacinta se doeu por amor a Jesus, Padre Pio gemia por ver almas que desprezavam a confissão e se habituavam ao pecado.
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Confissão frequente: um chamado à penitência
Nossa Senhora, em Fátima, chamou os fiéis à penitência. E a maior de todas as penitências — e também a mais restauradora — é a confissão bem feita.
Por isso, a Igreja manda que os fiéis confessem seus pecados ao menos uma vez por ano, como preceito.
E recomenda vivamente a confissão frequente, como meio seguro de perseverança na graça.
E os santos, como Padre Pio, indicam a confissão semanal para quem quer progredir na vida espiritual.
Sem confissão frequente, nunca sentiremos horror ao pecado.
E sem horror ao pecado, nunca amaremos verdadeiramente a Cristo Nosso Senhor.
Um apelo final
Pouco se fala, em nossa geração, sobre o pecado. E menos ainda sobre a confissão.
Infelizmente, porém, muitos ainda não entenderam que este sacramento não é um dever, mas um presente do Céu, oferecido para curar nossas quedas e permitir um verdadeiro recomeço.
Se queremos consolar o Coração de Jesus e evitar os castigos que pairam sobre a Terra, a hora de buscar a confissão é agora.
Comece hoje. Não espere o castigo chegar para buscar o perdão.
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Ele pode ser o início de uma nova vida mais leve, mais pura, mais próxima de Deus.
Porque, talvez, o mundo esteja afundando… justamente porque esquecemos onde está a saída.