A Apresentação de Nossa Senhora no Templo: Quando a Entrega Começa no Coração

Conheça o significado profundo dessa festa, que recorda um acontecimento marcante na vida da Mãe de Deus.

No dia 21 de novembro, a Igreja celebra a Apresentação de Nossa Senhora no Templo.

É uma festa antiga e profunda. Uma daquelas datas que toca áreas muito sensíveis da alma.

Não temos este episódio nos Evangelhos de São Mateus, São Marcos, São Lucas ou São João.

A narrativa vem de um texto do século II, o Protoevangelho de Tiago. Os primeiros cristãos guardaram essa história com carinho.

Ela ajudava a explicar algo que todos já percebiam. Nossa Senhora sempre pertenceu a Deus.

O que exatamente celebramos Neste Dia?

A festa recorda um gesto de entrega. São Joaquim e Sant’Ana fizeram um voto a Deus.

Se Ele lhes concedesse um filho, dedicariam essa criança inteiramente ao Senhor.

Quando Nossa Senhora nasceu, sem hesitar, eles cumpriram a promessa.

Aos três anos, a menina é conduzida ao Templo. A narrativa descreve uma cena encantadora:

Maria Santíssima, mesmo tão pequena, subiu sozinha os degraus do Templo, já sabendo Quem a esperava lá dentro.

É uma das imagens mais bonitas da tradição cristã. Uma criança leve, frágil, mas determinada. Ela caminha. Sobe. E entra pelo portal santo.

O sacerdote que a recebe — segundo a tradição, São Zacarias, pai de São João Batista — acolhe aquela criança com reverência.

E ali Maria começa uma vida de oração e serviço. Cresce entre as jovens consagradas.

Aprende a escutar. Aprende a amar o silêncio. A ser inteira de Deus.

Aquele ambiente foi o seu primeiro “claustro”, onde, longe do barulho do mundo, seu coração se afinou totalmente à voz de Deus.

As Raízes desta Tradição: votos, promessa e esperança

A prática de consagrar uma criança não era estranha no povo judeu. No Antigo Testamento, vemos a história de Samuel.

Sua mãe, uma mulher igualmente chamada Ana, também o ofereceu ao Senhor desde pequeno. Ele cresceu dentro do Templo.

Ali aprendeu a ouvir a voz de Deus e descobriu sua missão.

O autor do Protoevangelho de Tiago conhece esse universo. Um mundo onde votos, ofertas e consagrações tinham peso espiritual.

Era natural dedicar algo precioso a Deus. E não havia nada mais precioso para Joaquim e Sant’Ana do que sua filha.

A Igreja acolheu essa tradição muito cedo. No Oriente, a festa já era celebrada no século VI.

No Ocidente, espalhou-se alguns séculos depois. Ela permaneceu, não apenas pelos elementos históricos, mas pelo valor espiritual que transmite.

Nossa Senhora viveu inteiramente para Deus desde o começo.

É justamente essa visão mais ampla, entre história e fé, que abre espaço para compreender o que esta festa tem a dizer ao nosso coração hoje.

O que esta festa diz a nós hoje

A festa da Apresentação de Nossa Senhora fala de entrega. Mas fala também de decisão. E fala de começo.

Maria era pequena. Mas já dava passos que moldariam toda a sua missão. Ela ensinou que a entrega não depende da idade, mas da disponibilidade.

Deus não espera que a vida esteja organizada. Ele espera que o coração esteja aberto.

Nós também temos degraus para subir. Degraus simples. Mas difíceis.

  • O degrau de perdoar.
  • O degrau de rezar com mais constância.
  • O degrau de abandonar hábitos que nos afastam de Deus.
  • O degrau de assumir uma vida espiritual mais firme.
  • O degrau de dizer sim, mesmo quando tudo parece incerto.

A festa nos lembra que a santidade começa com um passo. E que Deus sempre espera por esse passo.

Esse passo pode ser pequeno, mas muda tudo quando é sincero. E justamente aqui o exemplo de Maria se torna um convite pessoal.

Se esta reflexão mexeu com o seu coração, dê um passo concreto. Venha fazer parte de um grupo que vive diariamente aquilo que Maria ensinou no Templo: Oração. Consagração. Perseverança.

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Respostas de 3

  1. O Plano de Deus é, simplesmente, maravilhoso e perfeito. Desde os seus 3 anos Maria já fora conduzida à sua consagração total a Deus. Ela foi instruída, conhecia as Leis de Deus e assim esteve preparada para assumir a grande missão que o Senhor Deus lhe destinara. Ela foi fiel até o fim, conhecia as Leis de Deus, sendo orientada desde cedo, dedicou-se ao estudo, desde criança. No mundo em que vivemos hoje, muitas crianças, mesmo de pais católicos, que se dizem católicos, não sabem nem fazer o Sinal da Cruz. E, da parte dos padres, as reflexões nas Santas Missas foram sendo baseadas nos movimentos sociais, com base na Teologia da Libertação. Muitas crianças, adolescentes e até pessoas com nível de faculdade … desconhecem as orações básicas, como o Pai Nosso, Ave Maria …. gastando o seu tempo no celular e nas redes sociais. Cabe a nós, católicos conscientes, a reconquistar pessoas, especialmente as Crianças e as que formos encontrando pelo caminho. Gratidão pelo conteúdo da Apresentação de Maria no Templo. Paz e bem.

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