Há 106 anos, no dia 13 de outubro de 1917, algo extraordinário aconteceu na Cova da Iria: o sol dançou nos céus. 

A magnitude desse evento vai além das palavras, indo muito além da própria mensagem de Fátima. Mas será que conseguimos realmente compreendê-lo?

Nossa Senhora já havia predito esse milagre aos três pastorinhos de Fátima em 13 de setembro, afirmando: “Em outubro, farei o milagre para que todos acreditem.”

Segundo inúmeros relatos, após uma forte chuva, as nuvens se dissiparam, revelando um sol que parecia girar como um disco opaco, irradiando luzes multicoloridas que se refletiam na paisagem, nas pessoas e nas nuvens. 

Esse espetáculo celeste durou aproximadamente dez minutos.

Os três pastorinhos afirmaram ter visto Jesus, a Virgem Maria e São José abençoando as pessoas no interior do Sol.

Outras testemunhas relataram a presença de figuras de forma humana dentro do Sol enquanto ele descia.

Um respeitado professor de ciências de Coimbra descreveu o sol naquele dia como girando “loucamente sobre si mesmo”. Para os mais simples, a conclusão era clara: “o sol dançou”.

O milagre foi testemunhado por todos, incluindo Artur dos Santos, o administrador de Ourém que havia perseguido os Pastorinhos e a “Senhora de Fátima”. 

Ver um milagre é uma coisa, mas compreender o que estamos testemunhando é algo completamente diferente. 

O capitão encarregado de manter a multidão sob controle na montanha naquele dia se converteu instantaneamente, assim como muitos outros céticos.

No entanto, Artur dos Santos permaneceu incrédulo e solitário até sua morte em 1955, recusando os sacramentos. 

Naquele 13 de outubro, a Virgem Santíssima deixou uma mensagem especial, profundamente impressa nos corações dos pastorinhos: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido”.

O Milagre do Sol é uma expressão clara dessa mensagem. A pergunta que permanece é: Seremos capazes de compreendê-la e responder ao chamado, ou continuaremos ignorando o apelo de Deus através da Virgem de Fátima? 

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