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Hoje a Igreja celebra a memória de Sant’Ana e de São Joaquim, avós maternos de Nosso Senhor, conhecido civilmente como “Dia dos Avós”.

Fazemos memória destes santos pela capital importância que têm os avós na formação de uma família santa.

Filhos santos nascem de pais que têm vida devota e, consequentemente, por terem recebido piedosa educação dos avós.

ANA E JOAQUIM: JUSTOS E TEMENTES A DEUS

Sobre Sant’Ana e São Joaquim possuímos poucos dados. A Tradição nos revela que Santa Ana era da descendência do sacerdote Aarão, irmão de Moisés e filha de um casal excepcional: Santa Emerenciana e Santo Hortolano.

Ainda jovem, Santa Ana teve uma visão onde ela via uma formosa planta da qual brotara uma linda flor, que deu lugar a um belo fruto: Ana era a planta, Maria a flor e Jesus o fruto.

Ela desposou São Joaquim que, por sua vez, era descendente da família real de Davi, homem muito virtuoso e rico. Nesse casamento estava composta a nobreza da qual a Virgem Maria seria descendente e, posteriormente, Jesus.

Joaquim e Ana eram justos e puros. Moravam em Jerusalém próximo a piscina de Betesda; levavam uma vida piedosa, eram perseverantes na oração, no jejum e na abstinência.

Eram de assídua participação ao Templo, cheios de caridade, incansáveis no trabalho e, em consequência, ricos em bens. Mas, eram publicamente debochados por não terem filhos.

PAIS DA VIRGEM MARIA

Em certa ocasião, Joaquim foi humilhado no Templo por um sacerdote que recusou a oferta dele. Humilhado, foi ao deserto jejuar e rezar durante 40 dias e rezou assim:

“Não descerei para comer nem beber enquanto o Senhor meu Deus não me visitar.”

Ana, por outro lado, ficou em Jerusalém chorando, mas não deixou de rezar e pedir a Deus a graça de conceber um filho. Sua prece foi a seguinte:

“Deus de meus pais, abençoai-me, escutai a minha súplica, pois Vós abençoastes Sara em seu ventre e lhe destes seu filho Isaac.”

Certo dia, enquanto Ana rezava, apareceu-lhe um anjo para informar que Deus tinha atendido às suas preces, dizendo:

“Ana, o Senhor ouviu o seu lamento. Você vai conceber e gerar um filho, e sua descendência será proclamada em toda a terra.”

O anjo também pediu-lhe para ir ao encontro do seu marido que, em obediência a outro anjo, estava retornando para Jerusalém. Eles se encontraram na chamada Porta Áurea.

Na ocasião, Ana prometeu que consagraria a Deus a criança que nascesse de seu seio. Aos 40 anos de idade, Santa Ana concebeu e deu à luz a uma menina, que recebeu o nome de Maria.

Ela cumpriu a sua promessa e, juntamente com seu esposo, ofereceu Maria ao serviço de Deus no Templo, quando a menina tinha 3 anos de idade.

SEU DESTINO FINAL

O destino final desses dois santos não é certo. Alguns afirmam que eles faleceram antes da Concepção de Cristo, outros ainda, que ambos chegaram a conhecer a Cristo mas faleceram antes que a Sagrada Família voltasse do exílio no Egito.

O certo é que ambos terminaram seus dias do modo como viveram: na oração, na mortificação e com o privilégio de terem sido os pais daquela que é a Cheia de Graças, a Mãe do Redentor: Maria Santíssima.

O grande teólogo São João Damasceno apresentava São Joaquim e Sant’Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era educar seus filhos.

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