Em Fátima, Nossa Senhora prometeu que em Portugal se conservará sempre o dogma da fé. O que isso significa? Por que Portugal?
Desde as aparições de Nossa Senhora em Fátima, em 1917, Portugal foi selado com uma graça singular.
A Virgem Santíssima, ao revelar aos três pastorinhos os segredos que abalariam o mundo, deixou uma promessa solene:
“Em Portugal, se conservará sempre o dogma da Fé.”
Essas palavras não foram apenas uma profecia, mas um chamado à perseverança.
Enquanto outras nações vacilavam diante do secularismo e da perseguição religiosa, Portugal foi escolhido para ser um farol de resistência espiritual.
A nação que outrora lançou navegadores aos mares para levar a Cruz a novos continentes recebeu do Céu uma vocação ainda maior: ser a “Terra de Santa Maria”, onde o Rosário se manteria como escudo contra os erros e as trevas.
A Fé Católica na História Portuguesa
A história de Portugal está profundamente entrelaçada com os mistérios da fé católica. Foi uma grande nação missionária, ligada umbilicalmente à Igreja.
Dom Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal, antes da Batalha de Ourique, em 1139, teve uma visão de Jesus Cristo crucificado — cena que meditamos no 5º mistério doloroso.
Naquela ocasião, ele exclamou:
“Por que você me aparece? Por acaso, você deseja dar mais fé a alguém que já tem tanto? Seria melhor para os inimigos te ver do que eu, que desde o meu batismo te reconheci como o verdadeiro Deus, Filho da Virgem e Pai Eterno, como reconheço aqui.”
Pouco mais de dois séculos depois, antes da Batalha de Aljubarrota, Nuno Álvares Pereira — o Santo Condestável — ajoelhou-se para pedir o auxílio do Céu.
Quem sabe se não terá rezado o Santo Rosário, suplicando à Imaculada a vitória sobre seus inimigos?
No século XVIII, o rei Dom João V recebeu o sugestivo título de “Sua Majestade Fidelíssima”, concedido pelo Papa Bento XIV — um sinal claro do reconhecimento da fidelidade católica portuguesa.
Mas foi em Fátima que essa fé revelou seu poder de forma mais sublime.
O Rosário como coração espiritual de Portugal
Lúcia, Francisco e Jacinta, em cada Ave-Maria recitada, não apenas meditavam os passos de Cristo, mas reparavam, com amor e sacrifício, os ultrajes cometidos contra os Sagrados Corações de Jesus e Maria.
Cada Glória ao Pai era uma oferta silenciosa, mas poderosa, de adoração. Cada “Ó meu Jesus…” tornava-se um grito de alma em favor da conversão dos pecadores — não como uma fórmula repetida, mas como uma súplica viva que brotava da compaixão pelas almas afastadas de Deus.
O Rosário, nas mãos daqueles pequenos videntes, tornou-se um instrumento de salvação para o mundo e o alicerce espiritual de Portugal.
A oração humilde e constante do terço — feita em silêncio, nas grutas, nos vales e nas colinas de Fátima — passou a ecoar nas casas, nas igrejas e nos corações dos portugueses.
Uma corrente espiritual se formava, unindo camponeses e reis, crianças e sacerdotes, num mesmo clamor mariano.
Assim, os três pastorinhos tornaram-se não apenas modelos pessoais de devoção, mas instrumentos de transformação coletiva.
Por meio deles, o Rosário foi elevado à sua máxima dignidade: oração de contemplação, de reparação, de intercessão e de fidelidade.
E, arrastando consigo toda a nação portuguesa, eles reacenderam uma herança espiritual que hoje continua a pulsar como o coração de Portugal — um coração que bate ao ritmo das contas do Rosário.
Que infelizmente ao longo do tempo foi se perdendo. Mas Nossa Senhora espera que Portugal volte a responder com fidelidade ao seu chamado — e leve consigo o Brasil.
Una-se ao grupo Missionários de Fátima ligando para 0800 878 2256 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal) e participe dessa missão urgente de resgate espiritual de portugueses e brasileiros.
Mas Por que Nossa Senhora escolheu Portugal?
Nossa Senhora não escolheu Portugal por acaso. Escolheu um povo simples, humilde, mas capaz de responder com generosidade ao chamado divino.
O povo português confia em Nossa Senhora porque mantém contato diário com ela em suas orações. Ela é tão próxima e íntima deles quanto os outros membros de suas famílias.
Por meio de seu apostolado, Portugal salvou milhões de almas e resgatou da selvageria pagã outros milhões.
E não apenas evangelizou — levou caridade a todos os cantos do mundo por meio das irmandades religiosas, das ordens terceiras e, especialmente, com as Santas Casas de Misericórdia.
Enfrentando as dificuldades sob o símbolo da cruz, Portugal nos mostrou que a fé não é passiva — é um combate de oração e confiança.
Afinal, Por que Portugal manterá a fé?
Porque essa nação já provou, ao longo dos séculos, que é capaz de corresponder à graça.
Porque recebeu de Nossa Senhora uma promessa — e as promessas do Céu não falham.
Porque mantém viva a devoção, a caridade e a fidelidade aos Sagrados Corações.
E porque, ainda hoje, muitos portugueses continuam a ajoelhar-se com a simplicidade dos pequenos e a rezar:
“Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria!”
Portugal foi escolhido. O Brasil foi alcançado. Agora, os dois precisam responder.
Atenda ao chamado de Nossa Senhora e una-se ao grupo Missionários de Fátima, levando o Rosário, a reparação e a esperança às almas esquecidas em ambas as nações.
Ligue 0800 878 2256 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal) e seja um elo vivo entre o Céu e a Terra nas mãos da Imaculada.