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Padre Pio e São Francisco de Assis

São Francisco de Assis e São Pio de Pietrelcina: dois santos com muito em comum

Padre Pio: Um Outro Francisco

“De modo estranho, muitos aspetos do cotidiano do Padre Pio correspondem ao do cotidiano do seráfico padre Francisco. Não apenas no que se refere aos estigmas, às experiências místicas, à vida ascética, mas aos pontos de contato que os unem nas agruras do dia a dia. […]

Padre Pio abençoa devotos no Altar de São Francisco

São Francisco falou pouco e deixou poucos escritos, que consistem em orações curtas e recomendações, mas estas podem ser consideradas como um prolongamento da sua alma repleta de Deus.

O Padre Pio escreveu muitas cartas a seus filhos espirituais sem entretanto, jamais assumir o papel de teólogo; ao contrário, por vezes revela-se bastante elementar e monótono pela repetição das ideias que lhe são caras (exortação à Eucaristia, à confissão, à prece, à devoção por Nossa Senhora);

Mas, da pobreza de expressão emerge, como acontece com seu pai, o seráfico, a imponente estatura daquele que, quase em surdina, fala em nome de Deus.

Padre Pio e Francisco de Assis: Como Cristo, crucificados na Terra

Francisco e Pio têm mais semelhança, devido à aversão e à oposição que ambos encontraram no seio da Ordem.

Francisco porque viu ser corrigida a Regra por ele formulada, quando os superiores cancelaram os artigos nos quais ele pedia aos súditos a rigorosa observância de algumas recomendações evangélicas e prescrevia que praticassem um estilo de vida extremamente pobre e humilde;

Padre Pio celebrando a Missa no Altar de São Francisco de Assis

O Padre Pio, porque viu ser hostilizado e desconhecido o seu apostolado e porque teve de sujeitar-se a imposições injustas e a manter obediência humilhante.

Uma obediência a quem, ou por vantagens, ou por ciúmes, ou por imiscuir-se em atividades pouco claras, ou por procurar bem-aventuranças nada evangélicas, encontrou nele, em seu modo de vida, em seu compromisso ministerial, em sua conduta exemplar, um obstáculo e uma reprovação viva aos próprios malefícios.

Contra os dois homens de Deus, quanta aversão, quanta incompreensão, quanta recusa por parte de seus co-irmãos!

Mas eles jamais procuraram isolar-se ou separar-se da Ordem – ao contrário, esforçaram-se sempre para reconduzir as dissensões à identidade franciscana. […]

Padre Pio: Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis

Francisco prescreveu em sua Regra: “…que não se extinga o espírito de oração, ao qual as outras coisas temporais devem servir…”, para encontrar depois, no Padre Pio, não apenas um perfeito executor e seguidor, mas, sobretudo, um filho extremamente obediente à observância das diretrizes do Pai, no que diz respeito à verdadeira pobreza: a interior.

Nesse contexto, a extrema pobreza do Padre Pio aprofunda-se no mistério da obediência, que se coaduna perfeitamente com a recomendação do seráfico padre. Torna-se possível dizer que e seu humílimo filho são as duas faces de uma mesma moeda. …”

(Trechos do livro de Luigi Peroni, “Padre Pio, o São Francisco de nosso tempo”. Editora Paulinas)

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