Share on whatsapp
Share on telegram
Share on facebook
Share on twitter
Share on email

Com brevidade humilde mas densa, ele conta como recebeu os estigmas visíveis, porque os invisíveis já os tinha havia muito tempo – naquele dia 20 de setembro de 1918, isto é, três anos antes.

“Foi numa manhã, no coro, enquanto fazia a ação de graças depois da Santa Missa. De repente, apoderou-se de mim um grande tremor; depois, veio a calma, e vi nosso Senhor em atitude de quem está numa cruz – mas não me apercebi de que houvesse cruz -, lamentando-se da ingratidão das pessoas, especialmente das consagradas a Ele e por ele mais favorecidas.

“Via-se, por isso, que ele sofria e que desejava associar almas à sua Paixão. Convidava-me a compenetrar-me das suas dores e a meditá-las; ao mesmo tempo a ocupar-me da salvação dos irmãos.

“Então, senti-me cheio de compaixão pelas dores do Senhor e perguntei-lhe o que podia fazer. Ouvi estas palavras:

– “Associo-te à minha Paixão”.

“Depois disso, a visão desapareceu, caí em mim e vi estes sinais, dos quais gotejava sangue. Antes eu não tinha nada.”

O capuchinho nunca tinha contado de modo tão explícito esse acontecimento tão importante.

Sobretudo, nunca havia revelado aquela frase decisiva para se compreender tudo: “Associo-te à minha Paixão”, que é a chave para adentrar no mistério da vida de Padre Pio.

E também esta outra: “Convidava-me ao mesmo tempo a ocupar-me da salvação dos irmãos”.

Os “sinais” externos da Paixão, depois de longo período de preparação, durante o qual permaneceram ocultos, são-lhe dados a fim de tornar a sua missão mais evidente: conformado a Jesus, marcado com as suas feridas, intimamente unido a ele na dor e no amor, poderá ser instrumento, canal através do qual possa chegar aos irmãos a salvação abundantíssima.

Portanto, um acontecimento extraordinário e perturbador. E, no entanto, aceito e vivido pelo capuchinho na paz.

Padre Pio admitia sofrer muito fisicamente: “Em alguns momentos, não consegui aguentar”, confessa. Também reconhece que, por vezes, espantado com o clamor que tudo isso provocou mesmo contra a sua vontade: a afluência cada vez mais numerosa dos fiéis, a pressão dos devotos -e, sobretudo, das devotas que, depois, tantos dissabores lhe causariam -, a correspondência que aumentava cada vez mais e quase consumia os poucos recursos existentes no Convento de San Giovanni Rotondo.

Ele, porém, vivia tudo isso com tranquilidade, realinhando-se serenamente a cruz que lhe foi dada, confiando no apoio de Deus e, também, dos confrades e superiores.

Assim, em meio a tantos carismas excepcionais, ele humildemente toma consciência da simplicidade da sua Vida espiritual, entretecida de meditação, de jaculatórias e da reza do rosário.

Seguidamente, com a mesma humildade e docilidade, mostrava ao inquisidor todas as suas chagas para que as examine longamente e possa relata-las, como efetivamente ocorreu.

Esclarecendo, entre outras coisas, que, pelo menos naquele momento, a [chaga] no ombro direito, sobre a qual havia boatos, não existia. Também nunca se subtraía, de modo nenhum, às perguntas mais difíceis nem às suspeitas e às dúvidas sobre os produtos que alguns insinuavam que ele teria usado para tratar as chagas.

 

Faça aqui sua inscrição
no grupo Filhos Protegidos
do Padre Pio

2 respostas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Inscreva-se grátis

para receber os melhores conteúdos e orações

Últimos Posts

Para mais informações ligue:

Ligação gratuita
Atendimento: segunda a sexta, das 8:00 às 18:00. A ligação é grátis para todo o Brasil.
Abrir bate-papo
Olá, Salve Maria! Como Podemos lhe ajudar?