O que pode dizer um Papa em sua primeira homilia que nos obriga a parar, refletir e dobrar os joelhos? Tudo. Especialmente quando suas palavras trazem, não o estrondo das multidões, mas a leveza de uma brisa onde Deus fala.
Uma herança pesada… e luminosa
Na primeira audiência com os cardeais, o novo Papa Leão XIV não se apresentou como um reformador revolucionário nem como um político articulado. Ele se declarou o que de fato é: “um humilde servo de Deus e dos irmãos”.
Mas, para quem estava atento, suas palavras carregavam dinamite espiritual — não nos berros, mas na mansidão.
Disse que o papado não é trono, mas cruz. Que não é comando, mas serviço.
Esse início, sereno e cheio de gratidão, preparou o terreno para algo mais profundo: o novo Pontífice está consciente de que entrou no campo de batalha. E sabe que a vitória virá não pelo barulho, mas pela fidelidade aos princípios eternos.
O murmúrio de Deus, não o trovão da mídia
Num dos trechos mais comoventes da homilia, o Papa citou a passagem de Elias no Monte Horeb: Deus não estava no terremoto, nem no fogo, mas “no murmúrio de uma brisa suave” (1Rs 19,12).
E com isso, sem citar explicitamente, ele deu um recado à Igreja militante e à Igreja sofredora: a salvação não virá por grandes manobras geopolíticas, mas por almas fiéis que saibam ouvir esse sussurro de Deus e formem, na oração, a resistência silenciosa da Graça.
Essa é exatamente a missão de iniciativas como a Regina Fidei: formar um exército invisível, orante, discreto, mas invencível, porque guiado pela brisa do Espírito Santo.
A opção preferencial por Cristo, não pelas modas
Leão XIV deixou claro que pretende seguir o caminho traçado por Bento XVI com base no Concílio Vaticano II — mas sem romper com a Tradição, e sim reafirmando os “pontos fundamentais” que, segundo ele, precisam ser redescobertos:
- Primado absoluto de Cristo no anúncio
- Conversão missionária de toda a Igreja
- Atenção à fé do povo simples
- Cuidado amoroso com os marginalizados
- E diálogo corajoso com o mundo, sem medo nem servilismo
Aqui, mais uma vez, vemos algo que se conecta ao espírito da Regina Fidei: o cuidado com o povo fiel, a valorização da piedade popular, o anúncio vigoroso da fé, e o combate — não à carne e ao sangue — mas às ideias que tentam deformar a Igreja de Cristo.
O nome “Leão”: não por acaso
Talvez o momento mais simbólico da homilia tenha sido a revelação do porquê de ter escolhido o nome Leão XIV.
Foi por Leão XIII, o Papa que lançou a doutrina social da Igreja em meio à primeira revolução industrial. E Leão XIV afirmou com todas as letras: “Agora vivemos uma nova revolução: a da inteligência artificial e das ameaças à dignidade humana”.
Ou seja: esse Papa parece indicar que quer colocar a doutrina da Igreja no centro da resposta ao colapso moral e espiritual do nosso tempo.
E nós, como filhos espirituais de São Pio de Pietrelcina e devotos de Nossa Senhora, precisamos assumir esse chamado: defender a tradição católica, formar consciências, e evangelizar — antes que as máquinas pensem por nós e que o mundo nos diga que Deus é irrelevante.
O que essa homilia nos inspira a fazer?
O novo Papa começou seu pontificado como quem acende uma vela em plena escuridão. Não veio com promessas de espetáculo, mas com uma firme convocação: sejamos santos discretos, fiéis silenciosos, operários da messe — como foi Padre Pio.
A Regina Fidei se reconhece nessa missão. Somos chamados a evangelizar pela oração, pelo testemunho e pela formação. Mas também pelo sustento concreto que permite levar a Palavra até os confins.
E por isso, hoje, faço um convite a você:
Ajude-nos a manter acesa essa chama.
Torne-se um Filho Protegido de Padre Pio ou faça uma doação pontual que nos permita continuar este apostolado.
Porque, como disse o Papa Leão XIV, “sem a ajuda do Senhor, nada é válido, nada é santo”.
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