São Luís Maria Grignion de Montfort e a consagração que mudou a história da Igreja.
O Livro “perdido” por 130 anos
Poucos livros foram tão odiados pelo inferno quanto o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort [1673 – 1716].
Este manual de consagração a Jesus Cristo pelas mãos de Maria esteve desaparecido por 130 anos, como o próprio autor havia profetizado.
No manuscrito, São Luís Maria advertiu o que poderia acontecer:
“Prevejo que muitos animais frementes virão em fúria para rasgar com seus dentes diabólicos este pequeno escrito e aquele de quem o Espírito Santo se serviu para compô-lo.
Ou pelo menos procurarão envolver este livrinho nas trevas e no silêncio de uma arca, a fim de que não apareça.” (nº 114).
E, de fato, o tratado só foi reencontrado por acaso em 1842, numa capela rural na França.
Se hoje tantos santos, como São Pio X, abraçaram essa devoção, foi porque o Céu preservou o livro da destruição total.
Por que o inferno odeia este livro?
A resposta está na eficácia espiritual que São Luís descreve: a consagração verdadeira entrega tudo a Jesus Cristo — por meio de Maria.
E isso se faz da maneira mais “fácil, curta, perfeita e segura” para a união com Deus.
Ao contrário de outras práticas piedosas, o fiel consagrado entrega não só obras, orações e mortificações, mas toda a sua vida e méritos, até os que ainda conquistará no futuro.
Uma entrega total que o próprio Padre Pio, grande devoto mariano, viveu intensamente.
Clique e veja neste vídeo como essa Consagração influenciou a vida do Santo Padre Pio.
A bênção dos papas para este Tratado Mariano
O Tratado da Verdadeira Devoção recebeu o mais alto reconhecimento da Igreja:
Leão XIII não apenas beatificou São Luís Maria Grignion de Montfort, mas concedeu indulgência plenária a quem renovar a consagração nos dias 8 de dezembro (Imaculada Conceição) e 28 de abril (festa do santo).
São Pio X revelou ter se inspirado nele para escrever a Encíclica Ad diem illum sobre a Imaculada Conceição e concedeu sua bênção apostólica a todos os leitores do Tratado.
Já o papa Bento XV, no centenário da morte do santo, destacou a obra por sua “doutrina sólida e unção espiritual incomparável”.
Pio XI, por sua vez, elogiou pessoalmente a edição alemã do Tratado.
E Pio XII coroou este reconhecimento ao canonizá-lo em 1947, confirmando sua santidade e a importância de sua doutrina mariana.
O Tratado teve ainda uma profunda influência sobre o Papa João Paulo II. Em sua autobiografia Dom e Mistério, Papa Wojtyla escreveu:
“Na época do seminário, li – talvez até várias vezes – e meditei com grande proveito o tratado de São Luís Maria Grignion de Montfort. Este tratado foi um ponto de viragem decisivo na minha vida.”
O impacto atual do Tratado da Verdadeira Devoção
Hoje, em muitos países, grupos de consagração seguem o método de São Luís Maria para preparar fiéis a se entregarem totalmente à Santíssima Virgem.
A chama acesa por Montfort se espalha, formando, como ele previu, “um grande esquadrão de bravos e valorosos soldados de Jesus e Maria”.
Essa formação espiritual, de profundo conteúdo ascético e místico, continua a fortalecer aqueles que desejam resistir ao mundo, ao demônio e à natureza corrompida.
Conclusão: Uma devoção para o Triunfo do Imaculado Coração
Em tempos sombrios, o Tratado de São Luís Maria ressurge como uma luz segura. Não é à toa que o demônio tentou escondê-lo por mais de um século.
Cada linha escrita ali aponta para o triunfo do Imaculado Coração de Maria, anunciado também em Fátima e tão querido por santos como o Padre Pio.
Adotar a Verdadeira Devoção é, ainda hoje, tornar-se parte da vitória da graça sobre o mal — uma vitória que começa em cada alma consagrada.
Se também sente esse chamado a se consagrar e a viver mais profundamente sua devoção mariana, considere dar o próximo passo conosco.
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