Uma presença real, discreta e poderosa na história, na fé e no destino dos portugueses.
A presença dos anjos, criaturas espirituais criadas por Deus, é atestada desde as Escrituras. Dedicados ao louvor e ao serviço divino, esses mensageiros celestes também atuam como protetores, intercessores e guias. E entre eles, um em particular vela pelo povo português.
Um protetor enviado do Céu
Ao longo da história de Portugal, muitas bênçãos foram derramadas sobre a nação. Uma das mais belas — e menos conhecidas — é a do seu próprio Anjo da Guarda.
Sim, Portugal tem um guardião celeste especial. E sua missão foi reafirmada de forma poderosa nas aparições de Fátima.
Mas a história dessa devoção começa muito antes dos pastorinhos. Remonta ao século XIII, ao tempo do rei Dom Dinis — um monarca culto, devoto e profundamente mariano, casado com a Rainha Santa Isabel.
Segundo a tradição, durante uma caçada em Soure, Dom Dinis foi ameaçado por uma serpente venenosa. Ao invocar com fervor o seu Anjo da Guarda, foi milagrosamente salvo.
Esse episódio reforçou sua fé, e o rei passou a difundir a devoção ao anjo por todo o país, convencido de que ele protegia não apenas sua vida, mas todo o povo português.
A devoção ao Santo Anjo da Guarda de Portugal se espalhou por todo o país, e igrejas e capelas foram construídas em sua honra. Uma festa em comemoração ao santo passou a ser celebrada anualmente, reunindo os fiéis para orações, novenas e agradecimentos pelas bênçãos e proteção recebidas por intermédio do anjo guardião.
O reconhecimento da Igreja
Foi no reinado de D. Manuel I que a devoção ganhou forma oficial. A pedido do rei, o Papa Júlio II instituiu, em 1504, a festa do Anjo Custódio do Reino no terceiro domingo de julho.
Essa data havia sido escolhida pelo seu antecessor o Papa Leão X, que já a tinha aprovado.
Embora tenha enfraquecido a partir do século XVII, a devoção ao Guardião celeste do povo português foi restaurada em 1952, quando o Papa Pio XII a reintegrou ao calendário litúrgico português, vinculando-a ao 10 de junho — o Dia de Portugal.
As Aparições em Fátima: confirmação do Céu
O que parecia apenas uma tradição piedosa medieval foi confirmada de forma surpreendente nas aparições de Fátima.
Em 1916, um ano antes de Nossa Senhora aparecer aos três pastorinhos, o Anjo da Guarda de Portugal se manifestou por três vezes.
Identificando-se como o “Anjo da Paz” e “Anjo de Portugal”, ele ensinou orações, pediu penitência e convidou os pequenos videntes à reparação pelos pecados da humanidade.
Sua presença não foi simbólica: ele tocou o chão com a fronte e convidou as crianças a imitarem sua adoração, ensinando esta oração:
“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.”
Na segunda aparição, junto ao poço de Aljustrel, suas palavras foram ainda mais profundas:
“Rezai, rezai muito! Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios […] Atraí, assim, sobre a vossa Pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal.”
A relação com a missão de Fátima é profunda. E aqui cabe uma reflexão: se o Céu confiou essa missão a um Anjo para preparar os corações para a vinda de Nossa Senhora, é porque o futuro espiritual de Portugal tem um papel especial no plano divino.
Uma devoção esquecida?
Diante de uma presença tão clara e santa, como esquecer esse Anjo? É nossa responsabilidade pessoal e coletiva retomar essa devoção, começando pela vida interior: mais oração, mais escuta das mensagens celestes, mais reverência pelos anjos e, principalmente, por Deus.
É exatamente esse o chamado do grupo Missionários de Fátima: responder com fé aos pedidos do Céu, feitos não só por Nossa Senhora, mas também por seu precursor — o Anjo de Portugal.
Inscreva-se agora ligando para 0800 878 2256 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal).
Atenda ao apelo do Céu e reze com outros portugueses que decidiram proteger a fé, reparar as ofensas contra Deus e preparar o triunfo dos Corações de Jesus e Maria.
Um anjo que fala do que é mais alto
O Anjo da Guarda de Portugal não veio anunciar novidades. Veio recordar o essencial: a presença real de Jesus na Eucaristia, o mistério da Trindade, a dor causada pelos pecados e o valor da penitência. São temas profundos, mas tão esquecidos hoje…
Ele não é apenas uma figura do passado. Ele continua, hoje, protegendo esta terra e seus habitantes. E se tantos não o reconhecem, é porque falta quem o anuncie.
Cabe a você reacender essa devoção, especialmente diante de tantas ameaças espirituais que rondam nossas famílias.
Por isso, mais do que nunca, é necessário que Portugal tenha verdadeiros guardiões espirituais em cada casa.
Gente de fé, como os pastorinhos. Gente disposta a lutar com fé e coragem, como os santos e mártires da nossa história. Gente que se ponha de joelhos como o Anjo, oferecendo orações e sacrifícios em nome do amor.
E você, vai ficar indiferente?
👉Ligue agora para 0800 878 2256 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal) e junte-se aos Missionários de Fátima e ajude a reacender em Portugal o fogo da verdadeira fé.
A inscrição é gratuita, mas o compromisso é eterno. Porque quem luta com o Anjo de Portugal, nunca luta sozinho.
Que este país volte a ser digno do Santo Anjo que o guarda.