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Dia de Celebrar a Anunciação do Nosso Senhor

Deus, Pai Celeste, criou todas as coisas. Por Seu Verbo, tudo se fez para que se cumprisse Sua vontade. No começo de tudo, foi o seu “Fiat” que deu início a toda a Criação visível e invisível. A Criação se desenrolou por seis dias, nos quais Deus, seguindo uma hierarquia, criou cada grupo de seres.

Por último, chegou ao apogeu das coisas criadas, o homem, a Sua imagem e semelhança.

O “Fiat” de Deus, na Santíssima Trindade, foi o primeiro. A Festa Litúrgica de hoje revive o “2º Fiat”, que foi dito não por Deus, mas por Maria de Nazaré.

Nosso Senhor, que não tinha obrigação alguma de fazer-se homem; Ele que não tinha o dever de nascer entre nós, uma vez que é o Senhor de toda a Criação. Ele quis se tornar um de nós, tomar nossa condição humana, entretanto sem partilhar do Pecado Original e suas sequelas.

“Anunciação”, quadro de Fra Angelico, pintado por volta de 1435 (Museu do Prado, Madrid)

E Ele fez isso, justamente… por ser o Senhor absoluto de toda a Criação! E nisso está a singularidade de Jesus Cristo. Ele poderia ter-nos deixado com a Antiga Aliança, e sermos todos judeus. Mas não. A Antiga Aliança ainda não era a plenitude do amor de Deus para conosco.

Então o Verbo Divino fez-se Filho Unigênito de Deus, e encarnou entre nós. Ele queria fazer a Lei atingir o seu ápice, dar cumprimento a ela. E então nasceu de uma Virgem eleita, cresceu, tornou-se homem e revelou-se como o Messias esperado pelos profetas. Porém, não só isso, por Seu Calvário, derramou o próprio sangue preciosíssimo para a remissão de todos os pecadores.

A singularidade de Nossa Senhora

Como diz uma oração antiga “Vós, que amastes tanto a virgindade, que por amor a ela chegastes a alegá-la ao celeste Arcanjo que Vos anunciava a honra inefável da maternidade divina; Vós, cuja virgindade foi tão amada por Deus, que o Espírito Santo praticou o milagre indizivelmente sublime de preservá-la” – eis como a Virgem Maria têm papel decisivo e grandioso na Encarnação do Filho de Deus.

Assim, o “2º Fiat” foi proferido por ela, que foi saudada pelo Arcanjo São Gabriel de um modo que nenhum Anjo se refere a criaturas mortais.

Ela era consagrada a Deus no Templo de Jerusalém. Sabia o quanto a pureza vale para quem deseja viver pelo Senhor, resistindo à carne, ao mundo e ao demônio. Ela queria ser mãe, todavia, não consentiria em deixar a virgindade.

E Ele, que a tinha criado e eleito para esse fim, não poderia ver problema em uma condição que refletia sumamente a imagem e semelhança com que dotou a Mãe de Seu Filho Unigênito. Por isso, Ele então fez o milagre da Imaculada Conceição, que celebraremos em data vindoura.

Igreja celebra hoje a solenidade da Anunciação do Senhor | Arquidiocese de Olinda e Recife
Anunciação do Nosso Senhor

Maria, com o seu “Sim” a Deus, tornou-se a Nova Eva – aquela que, ao contrário da primeira, obedece, e não se rebela contra Deus. O perdão e a salvação entraram então no mundo, com uma plenitude e eficácia como nunca antes.

Deus, assim, com a Nova Aliança, quis dar ao plano salvífico do homem como que a “coroa de toda a Criação”. Trata-se da Igreja Católica Apostólica Romana, que o Senhor concebeu na noite dos tempos, e que Ele favoreceria no momento certo, pois a Sua hora normalmente não é a nossa hora, e em tudo dependemos de Deus e de Sua Santa Igreja.

Grande eficácia vemos na obra de Deus, assim como expressou o evangelista: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito. Nele havia vida, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam (…)”

Prossegue São João: “[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1:1-14)

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