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Os mortos precisam de orações e não de lágrimas

Hoje é o dia de todos os fiéis defuntos em toda Igreja. Uma lembrança dos que já passaram e dormem o sono da paz. 

Toda a Liturgia recorda o dogma do purgatório e pede-nos orações pelos nossos mortos. A igreja se cobre de luto e os sacerdotes podem, neste dia, celebrar três vezes o Santo Sacrifício.

As multidões afluem aos cemitérios: é a lembrança de nossos mortos despertada. Avivam-se as saudades. Finados! Dia dos mortos! 

Lembramo-nos deles apenas com algumas flores e umas lágrimas que com o tempo vão se estancando, ou procuramos sufragar-lhes as pobres almas que talvez ainda estejam sofrendo no purgatório

Este dia nos foi dado pela Igreja, não para as pompas e manifestações de um sentimentalismo estéril, mas para o sufrágio dos mortos. Como se esquecem disso muitos cristãos! 

Multidões que enchem os cemitérios, sorrindo e até brincando muitas vezes, sem orações, sem um pensamento sobrenatural dos mortos! Santifiquemos este dia. Seja, sim, o dia da nossa saudade, mas principalmente seja o do nosso sufrágio.

Com a Igreja, nossa Mãe vestida de luto, vamos chorar nossos mortos, e, rezando por eles, reafirmar nossa fé na Imortalidade de nossa alma e na ressurreição da carne.

Digamos de coração: Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno, e brilhe para elas a luz perpétua!

Façamos o propósito de guardar bem as lições deste dia, gravadas em nossa alma. A lembrança dos mortos há de ser embalsamada pelo perfume da oração e a caridade do sufrágio. 

Seja o Dia de Finados o dia de nossa grande dedicação para com os mortos.  Ouvir a Santa Missa, receber a Santa Comunhão e visitar o cemitério, se possível. 

Podemos carinhosamente adornar de flores os túmulos queridos. Todavia, que estas flores simbolizem a nossa oração e venham depois junto com nossos sufrágios

Flores e lágrimas sentimentais e estéreis, nada aproveitam aos mortos. Não se deixe o essencial pelo acessório. O útil pelo supérfluo.

Vamos ao cemitério sem vaidades e com espírito de fé.  Lá procedamos como verdadeiros cristãos, com todo respeito. Meditemos seriamente em nosso destino eterno. 

Digamos como São Camilo de Lellis: “ Ó, se estes que aqui estão nos túmulos pudessem voltar, como haviam de ser santos e trabalharem pela sua salvação! Estes já foram e eu também irei um dia! Mais tarde me visitarão também num cemitério!”

Fonte:Mons Ascânio Brandão,Tenhamos Compaixão das Almas

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