Indicado ao Oscar 2025, o longa largamente elogiado é recomendável para católicos?
O que há por trás do sucesso de crítica?
O filme “Conclave”, dirigido por Edward Berger e indicado a oito categorias no Oscar de 2025, traz nomes como Ralph Fiennes e Stanley Tucci no elenco.
A história acompanha a escolha de um novo Papa e diante da morte recente do Papa Francisco, voltou ao centro das discussões.
É um tempo que pede orações. Se quiser, acenda uma vela em intenção do Papa falecido e dos cardeais que elegerão o futuro sucessor de São Pedro. Clique aqui para acender a sua vela.
Diversos críticos vêm elogiando o filme como um thriller maravilhoso, enredo impressionante, etc. Diante disso, surge a pergunta: católicos deveriam mesmo assistir ao filme?
Uma narrativa que se apresenta como arte, mas atua como ideologia
A produção aborda temas centrais para a fé católica com um viés claramente ideológico.
O Conclave — processo sagrado na escolha de um novo Papa — é retratado como uma disputa política banal, repleta de ambição e manipulação.
A escolha do Pontífice, que para os católicos é guiada pelo Espírito Santo, no filme parece ser decidida por interesses de facção.
O filme esvazia o caráter divino do conclave e apresenta-o como se fosse uma eleição política, e apresenta a ideia de fundo de que o único caminho a ser seguido é abraçar as palavras da moda progressistas de diversidade e inclusão.
A homilia inicial já revela a inclinação relativista da narrativa:
“A certeza é a grande inimiga da unidade; é o inimigo mortal da tolerância […] Que Deus nos conceda um Papa que duvide”.
Frente a ataques como esses, a fé verdadeira precisa de defensores. Se puder, apoie quem luta para preservar a tradição católica. Faça aqui a sua doação e seja parte dessa resistência silenciosa, mas essencial.
Em seguida, o cardeal Benítez reforça:
“A Igreja não é tradição. A Igreja não é o passado. A Igreja é o que faremos a partir de agora”.
Para os católicos conscientes é claramente uma peça anticatólica na sua forma e conteúdo e de propaganda woke.
Estereótipos ofensivos e ausência de visão sobrenatural
Um dos pontos mais críticos é a representação dos cardeais. Sem fé, sem alegria cristã, sem caridade: apenas crises morais, ambição e jogos de poder.
Em nenhum momento os personagens discutem o bem da Igreja sob a ótica da fé, da evangelização ou da salvação das almas.
A obra oferece uma caricatura grotesca dos príncipes da Igreja.
Ao apresentar a hierarquia eclesiástica como corrupta e desprovida de ideal sobrenatural, o filme trata a hierarquia católica como uma mera instituição humana, desprezando a assistência do Espírito Santo.
Uma mensagem que choca profundamente os fiéis que se lembram da promessa de Nosso Senhor: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).
Final revelador: Ideologia de gênero no centro do trono de Pedro
A reviravolta final é, para muitos, a cereja do bolo ideológico. Após o cardeal Benítez ser eleito e escolher seu nome papal como Inocêncio, ele é confrontado por Lawrence e conta que descobriu ser uma pessoa intersexo após fazer uma cirurgia para retirada de apêndice.
Estaríamos diante de uma tentativa de promover a ideia do “sacerdócio feminino” na Igreja ou ainda as ideologias de gênero?
A pergunta que fica para os fiéis: estamos diante de uma provocação isolada ou de uma estratégia coordenada para normalizar conceitos frontalmente opostos à fé católica?
Assistir ou não? A escolha que se torna testemunho
Para alguns, assistir “Conclave” pode parecer uma simples curiosidade cinematográfica. Mas para católicos conscientes do que está em jogo, trata-se de um discernimento espiritual.
Assistir pode significar legitimar — ainda que indiretamente — a distorção de tudo aquilo que é sagrado.
Diante disso, a recomendação é clara: evite. E, mais que isso, posicione-se com firmeza.
Não estamos falando apenas de um filme. Estamos diante de mais uma batalha cultural em que a fé precisa ser proclamada — com coragem e clareza.
Se quiser ajudar a manter viva a verdadeira fé católica e apoiar apostolados que não se dobram a essas ideologias, faça uma doação aqui. Sua ajuda faz a diferença!