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A festa dos Esponsais de Maria e José.

“O Matrimônio da Virgem”, por Luca Giordano.

A festa dos Esponsais celebra o aniversário do casamento de facto de José e Maria

Dizer que São José é esposo da Virgem Maria não põe em risco a virgindade nem de Nossa Senhora, nem do próprio José. A Igreja olha São José como sendo o “Castíssimo Esposo”, o que se pode observar tanto nos ícones ocidentais quanto nas imagens orientais, em que ele é retratado sempre com um lírio, sinal de pureza virginal.

“Os Esponsais da Virgem”, por Jean-Baptiste Wicar.

Alguns alegam que, porque no casamento de José e Maria não havia relação sexual, não se tratou realmente de um casamento. Lei do engano. O casamento de ambos serve de modelo para os casais, pois todos devem se amar espiritualmente e expressar o seu amor espiritualmente, antes de expressá-lo no ato sexual.

Naquela época, o casamento era “arranjado” entre os pais dos pretendentes. Cabia ao noivo dizer se aceitava ou não a moça que lhe era proposta. José aceitou Maria. E então, assinaram os papéis de noivado e entraram no período de tempo de um ano que era reservado ao noivado. Foi nesse tempo que Ela recebeu o anjo, disse o “sim” e engravidou.

Ora, foi nesse momento que José provou seu grande amor por Maria, pois ele poderia ter cancelado o compromisso – a lei o permitia – uma vez que ela ficou grávida e o bebê concebido não era dele. Ele poderia tê-la denunciado para ser apedrejada.

“A Sagrada Família”, por Francisco de Goya.

Todavia, a Sagrada Escritura afirma que José era um homem justo (cf. Mt 1, 19) e o homem justo quando não sabe, não julga. São José confiava em Nossa Senhora.

Ele sabia que ela não mentia, portanto, acreditou e não julgou. E embora tenha ficado perplexo, pois não entendia o que havia acontecido, ainda que acreditasse em Maria, decidiu abandoná-la em segredo, pois ali havia algo maior que a sua capacidade de compreensão. Foi quando, em sonho, recebeu a revelação do anjo.

No Novo Testamento a palavra “sonhar” aparece poucas vezes e mais da metade delas é atribuída a José. O sonhador. Como José do Egito, o filho de Jacó que também foi agraciado com muitos sonhos.

O Decreto de Pio IX, “Quemadmodum Deus”, afirma:

“Da mesma maneira que Deus havia constituído José, gerado do patriarca Jacó, superintendente de toda a terra do Egito para guardar o trigo para o povo, assim, chegando a plenitude dos tempos, estando para enviar à terra o seu Filho Unigênito Salvador do mundo, escolheu um outro José, do qual o primeiro era figura, o fez Senhor e Príncipe de sua casa e propriedade e o elegeu guarda dos seus tesouros mais preciosos.”

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