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3 Dicas de Santa Teresinha para quem quer ser Santo.

Santa Teresa do Menino Jesus, em sua vida no Carmelo.

 

Teresa não escondia de ninguém o quanto se via limitada e incapaz e, ao mesmo tempo, desejosa de ser uma grande santa.

Todos nós nos sentimos assim não é verdade? Limitados, sem forças e incapazes, muitas vezes, de realizarmos a Vontade de Deus. Mas o caminho novo apontado por Santa Teresinha pode ser a resposta às nossas angústias.

Nos seus Manuscritos Autobiográficos, encontramos 3 valiosas dicas que Santa Teresinha oferece a uma alma desejosa de ser santa por uma via muito simples e até mesmo rápida:

1. Desejo

 

“Não quero ser santa pela metade. Não me faz medo sofrer por vós, a única coisa que me dá receio é a de ficar com minha vontade. Tomai-a vós, pois “escolho tudo” o que vós quiserdes!…” (Manuscrito A, 10v)

Não adianta nada fazer algo, se matar por aquilo que não está de verdade no centro do nosso desejo. A pergunta que devemos nos fazer de maneira sincera é: “Eu realmente desejo ser santo?”

Dormir e acordar, agir e calar pensando em agradar a Deus, desejar a santidade deve ser a base da nossa vida.  Ser santo está no querer – é trabalhar um pouco todos os dias.

Mas, é preciso os esforços de todos os instantes, pois a virtude é um hábito – e um hábito não se adquire a não ser pela repetição de atos. Daí, todos os dias, alguns atos – sem interrupção – e o que é pequeno no começo tornar-se-á grande e sólido.

 

2. Consciência profunda de quem você é

 

“Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa. Mas, ai de mim! Sempre verifiquei, ao comparar-me com os santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cuja cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes” (Manuscrito C, 2v).

Santa Teresinha queria partir em missão e pregar a salvação aos povos.

Teresinha, ao se comparar com os santos (provavelmente procurando algum exemplo a seguir), percebeu que suas capacidades estavam aquém daquilo que foi exigido deles.

Ela, por exemplo, admirava muito São Paulo Apóstolo e os santos mártires. Ela queria partir em missão e pregar a salvação aos povos.

Porém, sabia que não poderia replicar nem metade daqueles feitos. Ela era simplesmente uma jovem religiosa de um convento de uma cidade do interior.

Quando se começa no caminho da santidade é necessário conhecer-se bem, conhecer sua personalidade, quais são seus limites, defeitos e qualidades. Senão, na primeira derrapada, tudo desmorona e o desanimo toma conta.

2. Firme Determinação

 

“Em vez de desanimar, disse para comigo: Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade.

Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o Céu por um caminho muito direto, muito curto; um caminho completamente novo”. (Manuscrito C, 2v).

Sua personalidade era forte e apesar de uma aparente fragilidade, Teresa sabia muito bem o que queria. Isso se refletiu no seu caminho de santidade.

Aqui ela nos ensina que mesmo vendo suas fraquezas com clareza, isso não a fez desistir de seu propósito de ir para o Céu. Pelo contrário, isso foi um impulso para descobrir o novo caminho.

E de, fato, ela descobriu este caminho e, o revela para nós:

“Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição.

Então, procurei nos livros sagrados a indicação do ascensor – objeto do meu desejo –, e li estas palavras saídas da boca da sabedoria eterna: se alguém for pequenino, venha a mim.

Então, aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo.

Continuei as minhas buscas, e eis o que encontrei: “Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei nos meus joelhos!” (Is 66, 13-12). Ah! Nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma.

Desde muito jovem, Teresa demonstrava o desejo pela santidade.

O ascensor que me há de elevar até ao Céu, são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que eu permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena.

Ó meu Deus! Excedestes a minha esperança, e eu quero cantar as vossas misericórdias” (Manuscrito C, 3r).

Santa Teresinha, que não desanimou diante da sua pequenez, nos ensina que o caminho acessível da santidade é abandonar-se inteiramente em nas mãos de Deus.

A pequena via é simples, mas não é fácil; mas se nós formos por ela junto com Teresinha, nós daremos passos de gigante.

É viver o dia a dia, abraçar a cruz dos acontecimentos que nos visitam com grande amor, com intensidade de amor por Jesus. É amar Jesus, é agradar Jesus — “faire plaisir à Jésus”, dizia Santa Teresinha —, agradar Jesus em tudo, em todos os acontecimentos.

Sigamos, pois, esta Doutora extraordinária que nos ensina o caminho da santidade ordinária.

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