Reiki: Uma Porta Oculta Para o Mal Disfarçada de Cura

Ex-praticante revela os bastidores espirituais dessa prática e faz um alerta urgente aos católicos

A partir de uma reportagem do site Religión en Libertad

Reiki. Um nome que soa exótico, misterioso… e, para muitos, inofensivo. 

Apresentado como uma técnica de imposição de mãos vinda do Japão, que promete curas físicas, emocionais e até espirituais, ele vem ganhando espaço em clínicas terapêuticas. 

No entanto, o espanhol Eduardo — ex-praticante — revela o que se esconde por trás dessa fachada: uma iniciação espiritual mascarada que abre portas para o mundo demoníaco.

O falso brilho de uma promessa de cura

A maioria dos que entram no Reiki o faz em um momento de fragilidade. Uma dor crônica, um luto, uma ansiedade persistente. 

“Você está doente, cansado dos remédios, e alguém aparece com a solução mágica: ‘Vai num Reiki que melhora tudo…’”, explica Eduardo. 

Sem formação católica sólida, muitos não reconhecem o risco. E assim começa um caminho que, segundo ele, leva direto à atuação do maligno.

Quando a cura vira iniciação

Na primeira sessão, o toque é leve, a música é suave e a conversa é sobre chakras, auras e equilíbrio. O paciente sente um certo bem-estar. 

“É um anzol — diz Eduardo — para capturar você, que é a isca”. 

Logo vem a curiosidade: “Como faço para aprender isso?”. E então, o próximo passo é o curso.

Nos cursos de Reiki, ensina-se que qualquer pessoa pode ser “canal de energia”, desde que passe por iniciações. 

E é aí que Eduardo acende o alerta: essas iniciações envolvem símbolos japoneses específicos, cada um ligado a entidades espirituais — verdadeiros demônios disfarçados.

Os símbolos e os “mestres invisíveis”

Dai-ko-myo, Sei-heki, Hon-sha-ze-shonen… nomes complexos, com significados profundos e perigosos. 

Os símbolos não são apenas desenhos: são convocações. “Você os desenha no ar, na parede, nas mãos… e os invoca repetindo seus nomes três vezes”, relata Eduardo. 

A cada nível, aumenta o envolvimento com esses “espíritos-guia” — que, segundo ele, começam a se manifestar com dons aparentes, como adivinhações, visões e até possessões.

Do bem-estar ao pesadelo espiritual

Ao atingir graus mais avançados, Eduardo percebeu que o preço da “cura energética” era alto: crises familiares inexplicáveis, perda de trabalho, doenças e uma tristeza constante. 

Tudo progredindo lentamente. “O demônio cobra caro. E quando você tenta sair, ele não facilita.”

Padre Pio, tantas vezes procurado por almas atormentadas, tinha uma sensibilidade profunda para distinguir os males espirituais. 

Muitas vezes, não permitia sequer a aproximação de alguém que estivesse enredado em práticas ocultas, sem antes se confessar.

São Pio de Pietrelcina era firme, porque conhecia o quanto o mal é real — e o quanto as almas precisam de proteção constante.
Por isso, se deseja contar com o amparo espiritual dele, inscreva-se como Filho Protegido do Padre Pio.

Envolveu-se com o Reiki? 3 Conselhos para se libertar

Eduardo, após cair e quase não sair, compartilha 3 conselhos essenciais para quem deseja abandonar o Reiki:

1. Confissão geral de vida – Encontre um padre e confesse tudo. Comece dizendo a ele que você se envolveu em uma prática espiritual que é uma grande ofensa a Deus. 

2. Comece a viver uma vida 100% cristã – Frequente a Missa e comungue frequentemente. Reze, pelo menos, um Terço todos os dias.

3. Faça orações de libertação e renúncia ao mal — no site da Regina Fidei, você encontra a Oração contra todo o Mal, que você pode clicar aqui e baixar para rezá-la agora mesmo.

Nos casos mais graves, é preciso buscar um sacerdote exorcista. 

É preciso falar, alertar e instruir

“Os jovens estão entrando nessas práticas porque não conhecem o mal. Nas escolas católicas, pouco se fala do demônio, da ação espiritual e do Primeiro Mandamento”, lamenta Eduardo. 

Seu apelo é claro: precisamos alertar os fieis nas paróquias.

A Igreja, com a sabedoria de séculos, sempre condenou práticas semelhantes ao Reiki, como o espiritismo e a adivinhação. 

O testemunho de Eduardo apenas confirma a necessidade de manter-se firme na fé católica e afastar-se de toda e qualquer forma de ocultismo.