Os pais têm obrigação de zelar, material e espiritualmente, pela sua família. Isso vale para todos, mas nós católicos, temos o dever de ir um pouco mais longe.
Por exemplo: sabe o leitor que os empregados são partes integrantes da família? Sim, os empregados, essa mesma cozinheira, ou aquela faxineira, ou o jardineiro, esses mesmos são parte de sua família, e partes integrantes.
Essa ideia não é nova. Muito pelo contrário, vem da mais remota antiguidade. Os tempos modernos é que, tendo perdido a espontaneidade, perderam, também, essa intuição espontânea das coisas simples e naturais.
Ora, Aristóteles já dizia, ao falar da família, ser ela uma sociedade composta de três sociedades: a conjugal, a parental e a heril. Esta última é aquela constituída pelos pais de família e os empregados.
Portanto, os pais de família são responsáveis não só por seus filhos, mas também pelos seus empregados e, o que é mais importante, responsáveis perante Deus pela alma de uns e de outros.
Mesmo porque, se cuidarem da formação moral e religiosa de seus empregados, estarão, em última análise, cuidando de seus próprios filhos. Pois é sabida a influência deletéria que têm os empregados imorais sobre a educação das crianças.