A preocupação do santo: formar casais espiritualmente maduros, preparados para o sacramento do matrimônio.
O namoro como caminho de discernimento
Pouca gente sabe, mas Padre Pio acompanhava com atenção a vida dos jovens casais.
Ele compreendia que o namoro é um período decisivo. Não apenas de afeto, mas de discernimento e crescimento espiritual.
Segundo o Padre Pio, esse tempo deve ser vivido com seriedade e oração, como preparação para o sacramento do matrimônio.
Ele aconselhava que os jovens avaliassem não apenas o sentimento, mas também o caráter, a saúde, os princípios morais e religiosos de quem pretendiam escolher como companheiro(a) de vida.
Para ele, não bastava amar: era preciso escolher à luz de Deus.
O amor precisa de Deus para durar
Para Padre Pio, o amor humano, por si só, é frágil e sujeito a instabilidades.
Somente quando Deus está no centro da relação é possível encontrar a força necessária para manter o compromisso, a fidelidade e a união ao longo dos anos.
Ele dizia que o amor é algo grande demais para ser sustentado apenas pela vontade humana.
Por isso, insistia que os namorados rezassem juntos, colocassem seus planos diante do Senhor e pedissem que a vontade divina fosse feita.
“Só a presença de Deus entre dois jovens pode garantir a eles um amor duradouro e fiel.”
Essa visão não está distante de outros conselhos que o próprio santo oferecia a seus filhos espirituais: colocar a oração no centro de tudo, inclusive nas escolhas afetivas.
Não por acaso, Padre Pio recomendava o Santo Rosário como arma também nos relacionamentos que visam o matrimônio.
Está vivendo um namoro ou noivado e quer convidar o Padre Pio para interceder pela sua união? Ligue 0800 006 1223 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal).
Uma carta que revela o cuidado pastoral
Um dos registros mais tocantes da orientação de Padre Pio aos namorados está em uma carta endereçada a um jovem chamado Paolo Bavassano.
À época, Paolo ainda discernia a respeito do casamento com sua futura esposa, Elisa Devoto. O frade lhes deu conselhos diretos, demonstrando uma sensibilidade paternal e, ao mesmo tempo, firmeza espiritual:
“A Elisa me respondeu e está disposta a tudo, contanto que Deus o queira… Consulta bem o Senhor e, indo até ela, faze a pergunta.” (Epistolário IV, p. 809)
Esse tipo de acompanhamento espiritual era comum na vida do santo de Pietrelcina.
Assim como os estigmas marcaram seu corpo por mais de 50 anos, sua marca espiritual se estende até hoje na vida de milhares de casais que recorrem à sua intercessão.
Um modelo de amor puro e sacramental
Em tempos em que os laços afetivos são tratados com superficialidade, a mensagem de Padre Pio surge como um chamado à santidade no amor.
Para ele, o namoro não era um fim em si mesmo, mas um caminho — às vezes exigente — rumo ao matrimônio, que é vocação e missão.
Seguir esses conselhos hoje pode parecer difícil. Mas a recompensa é eterna.
Amor com base em oração, responsabilidade e entrega mútua constrói famílias fortes. E, como dizia o santo, “famílias santas são a esperança da Igreja”.
👉 Você conhece alguém que vive uma relação afetiva? Compartilhe essa mensagem do Padre Pio com quem precisa tomar decisões importantes na vida afetiva.