O pecado do silêncio: quando calar é trair a verdade

Diante da confusão que reina na Igreja, há vozes que se calam por medo, mas também há aquelas que se levantam — como as de santos, mártires e verdadeiros pastores que não temem perder tudo, menos a verdade.

O que está em jogo quando se cala diante do erro

Não é mais tempo de hesitação. As almas estão sendo arrastadas para o erro, a fé de muitos está sendo dilacerada pela confusão doutrinária, e a verdade parece, muitas vezes, abandonada até por aqueles que deveriam defendê-la com a vida.

Mas há um pecado que raramente é lembrado, embora tenha causado mais danos à Igreja do que a própria heresia: o silêncio diante do erro.

O Papa São Félix III foi direto: “Não se opor ao erro é aprová-lo”. O que ele quis dizer é claro — quem vê a verdade sendo atacada e não reage, torna-se cúmplice da mentira.

Quando o silêncio é covardia disfarçada de prudência

Quantos bispos, quantos líderes, quantos influenciadores católicos têm visto a fé sendo diluída, os sacramentos sendo banalizados, e permanecem mudos — com receio de represálias, medo da mídia ou até de perderem prestígio?

Santa Catarina de Sena, uma simples leiga e mulher, teve coragem de exortar um Papa: “Clame com cem mil línguas! O mundo está podre por causa do silêncio”.

Se ela, no século XIV, já via a podridão moral avançando pelo silêncio dos bons, o que diria hoje?

Bispos que falam são raros… e santos

Não são poucos os fiéis que escrevem para a Associação Regina Fidei com uma angústia no peito:

 “Será que ainda podemos confiar nos nossos pastores?”
“Por que ninguém denuncia os absurdos que vemos nas missas?”
“Será que estamos sozinhos na defesa da fé católica?”

A resposta é dolorosa, mas verdadeira: muitos estão sozinhos. Mas não todos.

Há, sim, bispos e sacerdotes corajosos que, mesmo sendo marginalizados, perseguidos ou ignorados, não se calam. Eles imitam o zelo de São João Batista, a firmeza de Santo Atanásio e a fidelidade de tantos confessores da fé que foram ridicularizados por defender a doutrina católica.

E não o fazem por orgulho, mas por amor às almas.

A mesma coragem de Fátima e de Padre Pio

Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, Ela não trouxe uma mensagem politicamente correta. Ela denunciou o pecado, pediu penitência e alertou sobre o inferno — palavra hoje quase proibida nos púlpitos.

Padre Pio também não cedeu à diplomacia mundana. 

Foi calado, perseguido, silenciado dentro da própria Igreja — mas jamais cedeu à mentira. Quando via uma alma em risco, falava com firmeza, chorava, sofria, mas não se omitia.

Hoje, muitos dos que deveriam continuar esse combate preferem o conforto da neutralidade.

O silêncio que arrasta almas para o abismo

É preciso dizer com todas as letras: um bispo ou sacerdote que vê o erro, conhece a verdade, mas se cala por conveniência, está traindo sua missão.

O Cardeal Sarah já advertia: “A confusão é obra do demônio. Deus fala com clareza”.

O demônio ama o silêncio dos bons. Ele não teme tanto os hereges — mas treme diante de um sacerdote fiel que levanta a voz.

Não somos cismáticos: somos católicos fiéis

Há quem tente calar os católicos fiéis com rótulos: “radicais”, “intransigentes”, “cismáticos”. Mas a verdade é que defender a doutrina imutável da Igreja nunca foi sinal de cisma — pelo contrário, é sinal de fidelidade.

Um bispo que fala com clareza, mesmo que isso lhe custe a posição ou o conforto, não está dividindo a Igreja. Está tentando salvá-la.

E como ensinou São Gregório Magno: “O pastor que teme dizer a verdade deixa as ovelhas à mercê dos lobos.”

Você também tem uma missão: não se cale!

Talvez você não seja um bispo, nem um pregador. Mas tem família, tem amigos, tem vizinhos.

Se você sabe que a verdade está sendo atacada — e fica calado — você colabora, ainda que involuntariamente, com a mentira.

E se você ama a Igreja, tem o dever de agir. Com oração, com penitência, com fidelidade… e, sim, com generosidade.

Ajude-nos a divulgar as vozes corajosas que ainda defendem a fé verdadeira. Clique aqui e faça sua doação agora mesmo.

Não podemos vacilar: se os bons se calarem, só restará a voz da mentira.

Você não precisa estar no púlpito para ser um defensor da fé. Do conforto da sua casa, você pode permitir que sua família, seus amigos, seu grupo no WhatsApp — todos ouçam a verdade que só a Igreja oferece.

Faça uma doação agora e ajude-nos a permitir que essa voz chegue até onde as pessoas estão. 

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