Nossa Senhora em Lágrimas: Em La Salette o Poderoso Aviso sobre o Grande Castigo

Uma profecia esquecida que ressurge com força no século XXI

Um sábado marcado pelo choro da Mãe

Em 19 de setembro de 1846, no pequeno vilarejo de La Salette, nas montanhas dos Alpes franceses, dois jovens pastores — Maximino Giraud e Melânia Calvat — testemunharam um dos episódios mais impactantes da história da Igreja.

Naquele sábado das Têmporas, sob nuvens baixas e ar parado, Nossa Senhora apareceu em lágrimas, sentada sobre uma pedra, coberta de luz e dor.

Chamavam-na simplesmente de “a Bela Senhora”. Mas não era uma visão de consolo.

Era um alerta terrível, uma profecia de destruição caso a humanidade não voltasse à oração e à penitência.

Uma mensagem esquecida… mas nunca revogada

Nossa Senhora revelou aos videntes que não podia mais sustentar o braço de Seu Filho, prestes a castigar a humanidade.

Anunciou que Deus permitiria divisões em todas as esferas — desde os governos até as famílias.

A sociedade, segundo suas palavras, estava na iminência de flagelos terríveis, guerras sangrentas, perseguições à Igreja, catástrofes naturais e traições internas.

“Deus vai golpear [o mundo] de modo inaudito. Ai dos habitantes da Terra.

Deus vai esgotar sua cólera, e ninguém poderá fugir a tantos males acumulados.

Ele permitirá à velha serpente introduzir divisões entre os que reinam, em todas as sociedades e em todas as famílias.

Sofrer-se-ão tormentos físicos e morais.

Deus abandonará os homens a si mesmos e enviará castigos que se sucederão durante mais de trinta e cinco anos.

A sociedade está na iminência dos flagelos mais terríveis e dos maiores acontecimentos.”

A profecia, embora dramática, não era um desfecho inevitável — era um chamado urgente à conversão.

La Salette e os dias de hoje: o eco da profecia

Muitos dos sinais descritos por Nossa Senhora em 1846 se assemelham aos desafios vividos no mundo contemporâneo.

Guerras fratricidas, crises morais, fé enfraquecida, e até terremotos em locais improváveis.

Não por acaso, São Pio de Pietrelcina, grande místico do século XX, afirmava que a humanidade colheria os frutos amargos de sua indiferença a Deus.

Assim como em La Salette, Padre Pio também chorava pelos pecados do mundo. O santo de Pietrelcina costumava repetir que o sofrimento da humanidade não vem de Deus — mas da recusa em amá-Lo.

Padre Pio acreditava que cada alma fiel podia consolar o Coração de Jesus e sustentar o mundo com suas orações.

Por isso, se o Céu ainda busca corações dispostos a reparar, por que não começar por você?

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Há tempo… mas não para sempre

Ao final de sua revelação, Nossa Senhora deixou uma brecha de esperança: Deus se deixaria “dobrar” pelas orações, lágrimas e sacrifícios dos justos.

A Justiça não anula a Misericórdia, mas exige uma resposta.

É por isso que recordar La Salette hoje é um gesto de responsabilidade. Somos chamados a reagir, a rezar, a reparar.

La Salette nos lembra que a dor de uma Mãe não deve ser ignorada.

E que, assim como em 1846, o Céu ainda espera nossa resposta.

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