Como na cruz Cristo pede perdão ao Pai, Padre Pio no confessionário toma a defesa dos pecadores, que absolve, conforta e orienta. Celebrando a Missa, vive sua missão de vítima e intercessor.
Sua celebração, independentemente de ser verão ou inverno, tinha lugar às cinco da manhã. Começava com um pequeno aglomerado, que a partir da madrugada ia crescendo entre a igreja e o convento, à medida que automóveis e alguns ônibus despejavam ali seus ocupantes.
Na realidade, alguns tinham passado a noite ali, acampados. Ou vinham subindo a pé os dois quilômetros que separavam a cidade da igreja, enfrentando, se era inverno, um vento de enregelar os ossos.
Cantando e rezando em várias línguas, aguardavam a chegada do sacristão para entrar.
ENQUANTO ISSO…
Ali ao lado, na sua cela, também o Padre Pio estava de pé. Às duas e meia recolhia-se em oração, preparando-se para a Missa.
Às quatro e meia ouvia-se o ranger da chave na fechadura, e finalmente a porta se abria.
Tinha-se a impressão de uma represa que acabasse de ceder, ao ver aquela turba lançar-se para dentro de roldão, cada um procurando um lugar o mais perto possível do altar. Como esses lugares eram poucos, qualquer cantinho era valorosamente disputado. Mas, uma vez conquistado, o tumulto esmorecia.
Ninguém mais precisava chamar atenção a ninguém.
O silêncio envolvia a todos.
Fonte: Livro Padre Pio – O Santo do Terceiro Milênio de Olivo Cesca
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