O relato impressionante que revela o valor infinito do sacramento da confissão, capaz de abalar até mesmo o inferno.
Um confessionário no meio da tempestade
Era fim de tarde, o vento sacudia as portas da igreja e a tempestade ameaçava apagar as velas.
No confessionário, o velho padre lutava contra o sono, decidido a esperar até o último instante caso alguém precisasse da misericórdia divina antes do silêncio da noite.
De repente, um som estranho: passos firmes, duros, ecoando pelo chão de pedra da igreja.
Um penitente misterioso
Uma figura sombria entra no confessionário. O sacerdote sente um arrepio, mas pergunta com calma:
— Quando foi sua última confissão?
A resposta corta o silêncio:
— Jamais me confessei.
Intrigado, o sacerdote pergunta a idade do homem.
— Já não conto mais os anos… Uma eternidade, talvez setenta anos — responde o estranho, com voz rouca.
Os pecados mais estranhos e terríveis
A confissão toma um rumo inquietante. O homem começa dizendo-se orgulhoso, invejoso de todos, até dos miseráveis e dos doentes. O padre fica perplexo.
— Como pode invejar até mesmo os que sofrem?
— Invejo todos, porque eles podem confessar-se — revela o penitente, deixando o sacerdote desconcertado.
Os pecados relatados se tornam cada vez mais graves: incitar pessoas ao pecado mortal, alegrar-se com blasfêmias, destruir a inocência de crianças. Mas um pecado em especial chama a atenção do padre:
— Você já pecou contra o sexto mandamento?
— Jamais, isso me causa repugnância — responde com desprezo o penitente misterioso.
A surpresa aumenta quando confessa que odeia profundamente Deus, a humanidade e toda a criação.
A revelação que paralisa o sacerdote
Tomado por um pressentimento sombrio, o padre pergunta:
— Quem é você realmente?
E ouve a resposta que jamais poderia imaginar:
— Eu sou o diabo.
— Por que veio se confessar? — questiona o sacerdote, abalado.
— Porque a cada cem anos tento me confessar, ansiando desesperadamente pela absolvição que jamais receberei.
A inveja infernal pelo dom divino
O diabo confessa invejar profundamente os homens pela graça da confissão. Ele sabe que jamais terá o perdão divino. Por isso, dedica-se a tentar os homens a esconderem seus maiores pecados na confissão, arrastando-os para longe da misericórdia de Deus.
— Como trocaria meu destino pelo do pior pecador do mundo, desde que pudesse receber a absolvição uma única vez — revela com tristeza diabólica.
A mensagem poderosa para você
Esta história impactante, relatada por um sacerdote durante uma missa em Chartres, na França, nos revela algo profundo: a confissão é um presente valioso, um dom invejado até pelos demônios.
Quantas vezes, por vergonha ou orgulho, ocultamos algo na confissão? Padre Pio, o santo confessor, nos ensinou a confessar claramente nossos pecados, pois sabia bem o poder libertador deste sacramento.
Agora, a pergunta decisiva é esta: você valoriza realmente esse dom? Quantas vezes desperdiçamos aquilo que até o diabo daria tudo para ter?
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