Enquanto o catolicismo se prepara para o mês das Almas e dos falecidos, um outro tipo de encontro ganha espaço no coração de São Paulo: Uma convenção de bruxas.
Nos dias 25 e 26 de outubro, a Avenida Paulista será palco de um evento que se autodenomina “Convenção de Bruxas”, acompanhado de um mercado pagão, onde são vendidos itens “místicos”, amuletos e objetos usados em rituais de feitiçaria.
O evento, que também ocorre tradicionalmente em Paranapiacaba durante o convencional “Halloween”, entre os dias 1º e 9 de novembro, reúne pessoas que se identificam como “bruxas”, “magos” e “sacerdotes pagãos” para cultuar “deuses” e entidades estranhas à fé cristã.
Embora muitos tratem o assunto como curiosidade folclórica ou turismo alternativo, o que está em jogo vai muito além da cultura ou do entretenimento. Por trás dos incensos e vestes negras, esconde-se um fenômeno espiritual que preocupa: a revalorização do paganismo, do ocultismo e da negação aberta ao Deus vivo.
Por que o coração humano procura as trevas?
Vivemos uma época em que muitos abandonam os sacramentos e as práticas da fé, buscando respostas em rituais e superstições. E o que parece apenas uma brincadeira pode abrir brechas espirituais perigosas, tanto individuais quanto coletivas.
À luz da fé, compreendemos que onde se deixa de adorar a Deus, o demônio encontra um altar. É exatamente isso que vemos nessas celebrações modernas do paganismo: um retorno disfarçado da idolatria, mascarado de cultura e diversidade.
Um alerta para os fiéis: o combate espiritual é real
Enquanto essas feiras se multiplicam, nossas igrejas esvaziam-se em silêncio.
A pergunta que não quer calar é: por que tantos se reúnem para celebrar as trevas e tão poucos para rezar um simples terço? O Brasil, terra consagrada a Nossa Senhora Aparecida, precisa urgentemente de fiéis dispostos a combater com as armas da oração.
Não são as pessoas que devemos condenar, mas o engano espiritual que as aprisiona. O verdadeiro poder não emana de cristais ou encantamentos, mas exclusivamente da Cruz de Jesus. Aquele que venceu a morte e o pecado não compactua com a magia, que não passa de uma ilusão vazia e perigosa.
A esperança nas mãos de Nossa Senhora
A solução nos foi dada de forma maternal. Em Fátima, Nossa Senhora revelou com infinita tristeza o motivo da perdição de tantas almas, mostrando aos pastorinhos uma visão do inferno e dizendo:
“Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração.”
Ela deixou claro: as almas se perdem, simplesmente porque não há quem se sacrifique e reze por elas. Hoje, mais do que nunca, esta realidade exige de nós uma resposta concreta.
Diante deste apelo celestial, uma pergunta ecoa em nossa consciência: eu e você deixaremos que as almas se percam sem fazer nada? No dia do Juízo, podemos ser cobrados por nossa indiferença!
Uma prece pelo Brasil
Mas essa missão começa em nosso próprio lar, em nossa nação. Não podemos cruzar os braços enquanto irmãos brasileiros são enganados e se afastam da fé. É hora de agir, e a nossa primeira e mais poderosa ação é a oração.
Para que o nosso país permaneça firme na fé, e para que as almas enganadas encontrem novamente o caminho da verdade, rezemos:
“Deus, nosso Pai, olhai com misericórdia para esta nação brasileira.
Livrai o nosso povo das ciladas do maligno e das falsas doutrinas.
Fazei que o nome de Vosso Filho Jesus Cristo seja honrado e amado em cada lar.
Que o Espírito Santo renove o coração dos brasileiros e os una sob o manto protetor de Maria Santíssima. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.”
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