A condessa que desafiou o mundo e se rendeu a Deus

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Uma vida de luxo e frivolidade deu lugar à penitência e à conversão. O que levou uma dama da alta sociedade a abandonar tudo?

Uma vida entre o luxo e a frivolidade

A Condessa Luísa Vairo era o que se poderia chamar de uma mulher de sucesso no mundo: possuidora de uma imensa fortuna, admirada por sua beleza e elegância, frequentava os salões aristocráticos de Londres e transitava entre a alta sociedade como uma verdadeira estrela

Contudo, por trás de todo esse brilho, escondia-se uma alma aprisionada nas armadilhas do mundo. Como tantas outras pessoas imersas na frivolidade, vivia como se Deus fosse uma ideia distante e sem importância real em sua existência.

O destino dessa mulher, no entanto, mudaria radicalmente graças a um fato inusitado: um amigo seu, ao viajar para Roma, ouviu falar de um frade que possuía dons extraordinários e fazia estremecer até os mais endurecidos pecadores. 

Esse frade era Padre Pio. Ao retornar para Londres, aquele amigo já não era o mesmo. Notava-se nele uma seriedade e uma paz que antes lhe eram desconhecidas.

“Pelo jeito, vai virar monge”, diziam os amigos em tom de zombaria. Mas sua resposta foi surpreendente: “Nunca pensei nisso. Mas desde que conheci esse padre, sei que não posso continuar o mesmo”. E lançou um desafio: “Por que vocês também não vão lá?”.

A condessa aceitou.

O primeiro impacto: uma realidade desconcertante

Ao chegar a San Giovanni Rotondo, Luísa Vairo sentiu repulsa. 

A miséria do povo, as rústicas construções, a simplicidade extrema contrastavam brutalmente com o glamour de Londres. 

Mas algo a impressionava: ao subir a ladeira que levava ao convento, teve a estranha sensação de não estar sozinha. Uma voz interna lhe perguntava: “Que sentido faz a vida que levas? Existe felicidade verdadeira nesse abismo de pecado?”.

Seria o seu anjo da guarda a questioná-la? O certo é que aquelas palavras a incomodaram profundamente.

Ao ingressar na igreja, um terremoto interior começou a abalar as muralhas que por anos blindaram sua alma. Sentiu-se tomada por uma emoção avassaladora e, incapaz de conter os soluços, chamou a atenção das pessoas ao redor. Duas senhoras a ajudaram e a levaram à sacristia, onde Padre Pio a esperava.

O encontro com o Padre Pio

Com um olhar penetrante e ao mesmo tempo paternal, Padre Pio lhe dirigiu palavras que penetraram fundo em seu coração: “Calma, filha. A misericórdia de Deus é sem limites. Jesus morreu na cruz por todos, e Seu Sangue é capaz de lavar os pecados do mundo inteiro”.

A condessa, que jamais teria imaginado confessar-se, murmurou: “Padre, quero me confessar”. O santo frade não se surpreendeu: “Claro, claro, mas primeiro acalme-se. Volte amanhã”.

Aquela noite foi um calvário. 

Luísa passou horas tentando recordar os pecados de uma vida inteira, acumulados desde a infância. Ao ajoelhar-se diante do Padre Pio, sentiu-se bloqueada. Mas ele, com dom divino, começou a narrar sua vida com tal precisão que parecia ler um livro aberto.

  • “Não se lembra de mais nada?”, perguntou-lhe, ao fim de sua exposição.

A condessa hesitou. Havia um pecado que lhe causava nojo até de lembrar. A tentação de omiti-lo era forte, mas com humildade respondeu: “Sim, ainda tenho um, mas…”.

Antes que terminasse, Padre Pio sorriu: 

  • “Deus seja louvado! Era por esse que eu esperava”.

Com a absolvição, sua alma se tornou leve como jamais sentira antes.

Uma nova vida, uma nova missão

A condessa, a partir daquele momento, renunciou à vida de outrora. Decidiu permanecer em San Giovanni Rotondo como filha espiritual de Padre Pio. Passou a dedicar-se à oração, à penitência e à busca por uma santidade outrora impensável para ela.

Certa vez, em um inverno rigoroso, resolveu subir a encosta do convento descalça, sob chuva e vento cortante. O frio e a dor a fizeram desmaiar diante da igreja. 

Quando despertou, encontrou o olhar sereno de Padre Pio, que, com ternura, advertiu: 

  • “Minha filha, até a penitência precisa de limites”

Com um leve toque em seu ombro, acrescentou: “Menos mal que esta chuva não molha”. E todos ali presentes viram com espanto que suas roupas estavam secas.

A esperança que venceu a morte

Suas orações e sacrifícios tinham um objetivo principal: a conversão de seu filho, um oficial da marinha britânica. Mas um dia, um jornal trouxe uma notícia aterradora: o navio onde ele servia fora afundado pelos alemães. Desesperada, a condessa correu até o convento.

  • “Padre, meu filho morreu num naufrágio!”.

Padre Pio, com a certeza dos santos, replicou:

  • “Quem lhe disse isso?”.

Diante da insistência da mãe aflita, ele ergueu os olhos ao céu e afirmou: “Agradeça a Deus. Seu filho vive. Salvou-se por um triz e está em uma ilha do Atlântico, pitoresca, mas desconhecida nos mapas”.

Dias depois, a confirmação chegou em uma carta.

A condessa, que outrora se entregara aos caprichos do mundo, agora via na sua oração e penitência o instrumento da graça de Deus.

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