Ecos de um Mundo em Desordem: O que o Tornado no Paraná nos Ensina?

Quando o céu rugiu no Paraná, ele trouxe mais que destruição: trouxe uma oportunidade para refletir sobre os alertas de Fátima.

A última sexta-feira, 07 de novembro, amanheceu normal em Rio Bonito do Iguaçu, no coração do Paraná.

Crianças se dirigiam à escola, agricultores seguiam para suas lavouras, o ritmo pacato da vida fluía como sempre. Ninguém podia imaginar que em poucas horas, o céu desceria com um rugido que mudaria tudo.

Primeiro veio o silêncio… depois, o rugido que parecia o fim. O tornado de 300 km/h não pediu licença.

Arrancou telhados como folhas secas, derrubou paredes que levaram vidas para construir, transformou sonhos em escombros em questão de minutos.

E enquanto a poeira baixava sobre o caos, uma pergunta ecoava mais forte que o vento: o que Deus quer nos falar com isso?

O Abalo e o Alerta: Estamos Ouvindo os Sinais?

A natureza, criada por Deus em harmonia perfeita, “geme e suporta angústias” como nos ensina o apóstolo São Paulo.

Esses fenômenos extremos são como clamores da criação ferida, ecos distantes de um mundo que sofre as consequências da desordem do pecado.

Eles não são um “castigo” direto, mas um solene lembrete da nossa vulnerabilidade.

Em Fátima, Nossa Senhora alertou a humanidade sobre os castigos que Deus mandaria caso os homens não dessem ouvidos a sua mensagem.

O cenário de devastação nos força a parar. Nos obriga a olhar para além da nossa rotina confortável e a questionar: estamos preparados para o que Nossa Senhora nos avisou?

O tornado que arrasa tudo em seu caminho é um símbolo potente de como tudo o que é puramente material é transitório e pode ser levado em um instante.

É por isso que existem os Missionários de Fátima — católicos que acolhem o apelo de Nossa Senhora e se comprometem a difundir sua mensagem de oração, reparação e esperança.

Clique aqui e ajude a reacender a fé num mundo que se esqueceu de Deus.

A Paróquia que Permaneceu de Pé: Um Símbolo da Igreja Indestrutível

E foi neste cenário de devastação total que um milagre silencioso se revelou.

Enquanto a cidade inteira ao redor desmoronou, a igreja matriz da cidade permaneceu de pé, praticamente intacta.

Este não é um mero detalhe curioso; é uma lição viva e poderosa.

Aquela paróquia, com suas portas firmes e sua estrutura resiliente, torna-se uma imagem visível da promessa de Jesus para a Santa Igreja:

“As portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

A Igreja Católica é indefectível; ela não desaparecerá, nem ruirá. Pode ser abalada por crises e tempestades, mas porque foi fundada por Nosso Senhor, e tem nEle seu alicerce, permanecerá.

E este contraste gritante entre a igreja intacta e a cidade varrida pelos ventos nos leva ao cerne da questão.

O Alerta que Ecoa nos Ventos

Se a igreja de pedra permaneceu de pé, nos apontando para a Santa Igreja, a mensagem que resta é clara.

Ninguém pode afirmar que este tornado tenha sido um castigo, mas ele convida à reflexão. Talvez um lembrete silencioso de que as palavras de Fátima não eram metáforas.

Como disse Nossa Senhora aos pastorinhos na sua última aparição:

“Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido. Se o povo se emendar, acaba a guerra e, se não se emendar, acaba o mundo”.

Quando Nossa Senhora falou sobre nações sendo punidas, mostrava-nos o que acontece quando a humanidade vira as costas para Deus.

O tornado passou. Mas a tempestade de vento que varreu o Paraná serve como um lembrete: os apelos de Nossa Senhora continuam atuais. E o mundo não pode seguir surdo a eles.

Torne-se um Missionário de Fátima e seja parte da resposta ao apelo de Nossa Senhora: levar os corações ao Imaculado Coração de Maria.

Este é o tempo da vigilância, não mais o do descuido. O próprio Senhor nos recorda: “Ficai atentos porque não sabeis nem o dia e nem a hora” (Mt 25,13).

Que Nossa Senhora de Fátima nos conceda a graça de entender os sinais dos tempos e nos abrigar no único lugar seguro: o Coração de Jesus, através de seu Imaculado Coração.