Uma história de graça adiada, mas nunca negada, e do poder de uma aparente recusa.

O Encontro que Poderia Ter Sido
O Padre Marcelino Iasenzaniro, o último assistente do Padre Pio, relata que em 1950, um jovem de apenas 19 anos chegou a San Giovanni Rotondo.
Movido mais por curiosidade do que por fé, seu objetivo era simples: ver o famoso frade estigmatizado.
As manhãs eram dedicadas à Missa, e, num impulso, ele até se inscreveu para a confissão. No entanto, seu coração estava longe daquela sacristia.
Aproximou-se do confessionário como se fosse ver uma atração circense. Sua alma estava despreparada para o encontro com a misericórdia divina. Então, aconteceu.
Mal havia se ajoelhado, antes que uma única palavra saísse de sua boca, a voz do Padre Pio ecoou, severa e inesperada:
― Vai embora!
O jovem, surpreso, mas não comovido, afastou-se. Não sentiu remorso, não questionou o motivo. Simplesmente foi embora.
A porta da graça, naquele momento, parecia ter se fechado com estrondo.
Quatro Décadas de Fuga Silenciosa
A vida seguiu seu curso. Ele tornou-se um bem-sucedido vendedor de lãs, e suas viagens de trabalho passavam frequentemente por Foggia, a porta de entrada para San Giovanni Rotondo.
Mesmo assim, o desejo de retornar nunca surgiu. Aquele “Vai embora!” havia sido arquivado num canto distante da memória, uma lembrança incômoda, mas ignorada.
Por volta de 1990, no entanto, algo começou a mudar. Após quarenta anos, a lembrança daquele encontro com o Padre Pio voltou a assomá-lo.
De manhã, ao acordar, ele ouvia a mesma voz, clara e insistente: “Vai embora!”.
Desta vez, porém, o grito não vinha do confessionário, mas da sua própria consciência, ressoando como um apelo divino que não podia mais ser ignorado.
Começou então a sentir um desejo quase físico de se confessar. A graça divina, paciente, estava batendo à porta novamente.
Mas ele ainda demoraria 4 anos para responder.
Quantas vezes nós também adiamos aquilo que sabemos, lá no fundo, que precisa ser feito?
Quando alguém decide se aproximar do Padre Pio, é porque sente que já não dá para seguir empurrando a vida espiritual com a barriga.
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O Longo Caminho de Volta para Casa
Em 1994, ele finalmente tomou uma atitude. Procurou um sacerdote e fez uma confissão. No entanto, foi uma acusação sumária, superficial.
Apesar da absolvição, a paz não veio. A alma ainda sentia o peso de algo não resolvido. Foi então que a Providência interveio.
Ele assistiu a uma conferência de um capuchinho que havia convivido com Padre Pio. Então tomou coragem: precisava falar com ele.
Ao conversar com o frade, ele foi guiado a fazer um exame de consciência profundo, revirando toda a sua vida à luz daquele grito há 44 anos.
Foi um mergulho corajoso, na verdade, sobre si mesmo. E então, finalmente, veio a libertação. A paz, tão procurada, inundou seu coração.
Ele compreendeu, por fim, que o “Vai embora!” do Padre Pio não era uma rejeição, mas um apelo urgente à conversão.
Um convite divino que ele levou 44 anos para responder.
Padre Pio nunca o havia abandonado à perdição. Pelo contrário, como um pai amoroso e firme, seu grito foi o primeiro passo de uma longa jornada de resgate.
E Você, Já Sentiu este Chamado?
Talvez você não tenha ouvido uma voz audível, mas já sentiu aquele incômodo sutil no coração, um convite para se aproximar mais dos sacramentos?
A história deste filho espiritual do Padre Pio é um testemunho poderoso de que Deus nunca desiste de nós.
Não adie a graça. A reconciliação está mais perto do que você imagina.
A intercessão do Padre Pio, conhecido por guiar almas até o confessionário, continua viva. Ele compreende as lutas humanas e a dificuldade de dar o primeiro passo.
Que tal fazer como nosso protagonista e buscar uma orientação espiritual para reexaminar sua vida? A paz que procura pode estar a uma conversa de distância.
Porque há momentos em que a gente percebe que não vai conseguir avançar sozinho. Nesses momentos o Padre Pio ajuda a enxergar aquilo que tentamos evitar, e nos ajuda a avançar com firmeza e carinho.
Torne-se Filho Protegido do Padre Pio e deixe que ele te acompanhe justamente nesses recomeços.
A jornada de volta para casa pode ser longa, mas o abraço do Pai compensa tudo. Sua história de conversão também pode começar hoje.






Uma resposta
Deus é misericordioso, ama seus filhos todos, pequenos e grandes pecadores.