Uma ressurreição espiritual: o retorno dos albaneses ao catolicismo

“O abandono do islamismo pela maioria dos albaneses pode acontecer mais cedo do que pensamos!”

Bruxelas. Em meio à crescente descristianização da Europa Ocidental, um movimento inesperado surge nas fronteiras do continente:

Milhares de albaneses, especialmente no Kosovo e na diáspora, estão abandonando o islamismo, movidos por um desejo profundo de reencontrar sua identidade cristã.

Um testemunho recente, publicado pelo portal Islam et Vérité, lança luz sobre essa silenciosa, mas poderosa reconversão religiosa, que toca as fibras mais íntimas da alma europeia.

De volta à fé dos antepassados

Ardian Jezerci, jurista albanês radicado na Bélgica, declarou publicamente sua adesão ao catolicismo em 2024, após um longo processo de investigação espiritual e crise interior.

Seu relato é pungente:

“A análise aprofundada dos textos do islamismo foi, para mim, uma explosão interior: ela quebrou minhas certezas e destruiu toda ilusão.”

Foi assim que um novo horizonte se descortinou em sua busca espiritual. E com ele, veio a redescoberta de suas raízes.

Seu pai, historiador de nome Mohamed, também renunciou ao islamismo.

Foi batizado no dia de seu 70º aniversário, em 2024, assumindo o nome Belisar, em homenagem ao general bizantino ilírio Belisarius.

Com outros intelectuais, fundaram a Liga Albanesa para o Retorno ao Catolicismo, com sede em Bruxelas, para promover o retorno à fé dos ancestrais.

Os albaneses nunca foram muçulmanos de coração

A conversão de Ardian e de seu pai é apenas um símbolo de algo muito mais vasto:

“Esse movimento é uma resposta natural a uma verdade que estamos redescobrindo: nunca fomos muçulmanos em nossa alma, nem em nossa história profunda.”

Historicamente, os albaneses descendem dos ilírios, um povo indo-europeu evangelizado desde os primeiros séculos.

São Paulo escreveu aos Romanos: “Desde Jerusalém e suas cercanias até a Ilíria, tenho pregado o evangelho de Cristo.” (Rm 15,19)

Foi dessa terra que saíram alguns dos imperadores cristãos de Roma — Constantino, Justiniano, Teodósio — assim como o Papa Clemente XI, da família Albani.

Ao longo de cinco séculos de dominação otomana, o islamismo foi imposto aos albaneses pelo “sabre otomano”.

Muitos, no entanto, permaneceram fiéis ao Evangelho na clandestinidade, vivendo como cripto-católicos: “Muçulmanos de fachada, cristãos no coração.”

Esse segredo ancestral começa hoje a emergir com vigor surpreendente.

Em 20 de outubro de 2023, na cidade kosovar de Deçan, setenta albaneses se levantaram e declararam publicamente:

“A partir de hoje, não somos mais muçulmanos.”

O mesmo fogo que reacende entre os albaneses também pode arder no coração de quem ama a fé católica e deseja ver Padre Pio tocando outras almas.
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Um sinal para a Europa descristianizada?

Esse retorno à fé católica é, ao mesmo tempo, um reencontro identitário e um sinal profético.

Ardian Jezerci vê nesse movimento “uma reação vital contra a islamização crescente, contra a perda de si mesmo,” mas também algo mais elevado: “Um impulso de ressurreição.”

Com clareza e firmeza, ele afirma:

“O que vivemos, nós, albaneses, pode muito bem anunciar uma reviravolta mais ampla. Pois a Europa, se tiver de renascer, renascerá primeiro pelas suas margens.”

Essa observação deve provocar reflexões profundas entre os católicos do Ocidente.

Enquanto países tradicionalmente cristãos sucumbem à indiferença religiosa ou à submissão cultural ao islamismo, nas periferias do continente assiste-se a uma volta decidida às raízes da fé.

Algo está acontecendo entre os albaneses

Agradecendo ao padre Guy Pagès — sacerdote católico especializado na crítica ao islamismo e no diálogo com muçulmanos, que teve papel importante em sua decisão — Ardian escreve:

“Suas palavras, firmes e enraizadas, mas serenas, me tocaram.”

Palavras que lhe mostraram que é possível “lutar sem perder a paz interior, amar a verdade sem se tornar ideólogo.”

O tom do testemunho é humilde, mas firme: “Escrevo não para pedir, mas para testemunhar.”

Seu apelo não é por aplausos, mas por atenção. E talvez, em silêncio, os albaneses estejam oferecendo à Europa uma lição de autenticidade e coragem espiritual.

Quando as raízes florescem de novo

A reconversão de muitos albaneses ao catolicismo não é uma simples reação cultural. É um fenômeno de fé. É um renascimento.

Em tempos de grande confusão espiritual, essa “ressurreição” silenciosa aponta para a vitalidade escondida do Evangelho.

Mostra que, mesmo após séculos de perseguição e apagamento, a memória cristã de um povo pode resistir. E voltar à luz.

E essa luz precisa de almas dispostas a levá-la adiante. Afinal, quem reza, se salva, mas quem espalha a fé, salva os outros.

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Como disse Ardian Jezerci: “A memória cristã dos povos nunca morre totalmente. Ela espera. Ela vigia. E às vezes, ela ressuscita.”

Talvez a Europa ainda tenha salvação. Mas sua salvação pode vir, como nos primórdios, não dos palácios e parlamentos, mas da fé dos pequenos, dos mártires anônimos, dos povos esquecidos. Das suas margens.

 

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