Frade realiza celebração com pão de padaria e copo de plástico, e a arquidiocese silencia
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A cena impressiona e escandaliza: um frade dominicano, sentado, sem paramentos, elevando um pão de padaria como se fosse o Corpo de Cristo.
Ao lado, copos de plástico com vinho, dispostos como se fossem parte de uma ceia banal. Assim se desenrolou a “celebração” protagonizada pelo frei José Fernandes, assessor de movimentos populares e defensor das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), no Centro de Juventude Cajueiro, em Goiânia.
O evento, realizado em 15 de dezembro, foi uma homenagem ao falecido fundador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Antônio Canuto.
O caso gerou forte revolta nas redes sociais, e a pergunta que se impõe é: como um ato de tamanha irreverência pôde ser tolerado pelas autoridades eclesiásticas, por aqueles que deveriam zelar pelo sagrado?
Profanação ou indiferença?
A Igreja, ao longo dos séculos, tratou com o mais alto respeito o Santíssimo Sacramento. Para celebrar a Santa Missa, a Tradição e a lei canônica exigem não apenas matéria lícita para a Eucaristia (pão ázimo de trigo e vinho natural de uva), mas também dignidade na forma como o rito é conduzido. O que se viu nesse caso foi uma ridicularização do mistério mais sublime da fé católica.
A Arquidiocese de Goiânia, instada a se manifestar, limitou-se a dizer que “não era uma missa” e que “os esclarecimentos foram feitos internamente”.
Mas o que significa esse silêncio? Não deveria haver uma correção pública, um repúdio claro ao que se passou? Ou estamos diante de um novo padrão, no qual a indiferença com as afrontas ao Sagrado passa a ser a regra?
A destruição da liturgia é um projeto
Não se trata de um incidente isolado. O que aconteceu em Goiânia faz parte de um longo processo de corrosão da liturgia e da fé, promovido por aqueles que, sob o pretexto de “inovação” ou “opção pelos pobres”, diluem a sacralidade da Igreja em eventos meramente sociais e políticos.
O uso de pães comuns, copos de plástico e a omissão de paramentos não são simples negligências, mas gestos calculados para banalizar a Eucaristia e rebaixá-la ao nível de uma simples refeição comunitária. A pergunta é: onde isso vai parar?
O que Padre Pio diria?
O grande São Pio de Pietrelcina dedicou sua vida a defender a sacralidade da Santa Missa. Celebrava-a com uma devoção inigualável, profundamente consciente de que ali se renova o Sacrifício de Nosso Senhor.
Se, em sua época, Padre Pio sofreu por ver abusos litúrgicos incipientes, que palavras ele teria para os horrores que vemos hoje? Seu testemunho nos ensina que a Missa não é um evento mundano, mas o maior ato de adoração a Deus na Terra.
O que fazer diante dessa realidade?
O fiel católico tem o dever de defender a fé e a Tradição. Não podemos nos calar diante de um escândalo como este. Devemos exigir posicionamentos claros das autoridades eclesiásticas, denunciar essas profanações e, sobretudo, intensificar nossas orações e sacrifícios em reparação por essas ofensas a Nosso Senhor Jesus Cristo.
A Missa, como ensinou o Padre Pio, é um tesouro inestimável. Se a banalização avança, é porque os que deveriam guardá-la se calam ou condescendem. Mas, da nossa parte, não haverá silêncio!
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Que tal fazer algo concreto agora mesmo? Não podemos ficar de braços cruzados diante de tal sacrilégio.
Clique aqui e acenda uma vela na Capelinha do Padre Pio em reparação por essa profanação.
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