Uma festa religiosa marcará profundamente o jovem Francesco. Ela lhe fez descobrir o poder que tem uma súplica sincera.

Ele estava com 8 anos e tinha ido com seu pai em Altavilla lrpina, uma cidade a 27 quilômetros de Pietrelcina. Era o dia em que a cidade festejava seu padroeiro, São Pellegrino, santo e mártir.

Um grande multidão havia ido ao Santuário. Grazio Forgione e seu filho partiram de casa nas primeiras horas da manhã, montados em um jumento,  para não perder o início da missa celebrada por um bispo.

Eles chegaram a tempo. A cerimônia foi longa e solene. Após a cerimônia, muitos peregrinos ficaram no santuário para invocar o santo.

Entre os fiéis, a atitude de uma mãe causou grande impressão. Ela implorou com veemência a cura de uma criança deformada que levava em seus braços e que emitia gritos roucos. Ela mesma estava gritando, gemendo, parecendo querer tocar seu filho deficiente na imagem de São Pellegrino.

Francesco conteve seu pai que queria deixar a igreja. Uma mera curiosidade de uma criança ou um desejo de unir suas orações com as dos desesperados?

Num determinado momento, num gesto desarrazoado, a mãe jogou seu filho no altar aos pés da imagem do santo. “Se você não quiser curá-lo”, disse ela, “leve-o de volta! ”

Para surpresa de todo o público, a pequena criatura retorcida ficou de pé e, aparentemente curada, andou pela primeira vez em sua vida. A mãe não acreditou em seus olhos. Todos os peregrinos do santuário gritaram com o milagre.

O padre Raffaele da Sant’Elia em Pianisi, por quem a história é conhecida, relata que depois de contar a ele sobre essa cura milagrosa Padre Pio chorou profusamente, incapaz de dizer outras palavras.

Este milagre de São Pellegrino, acrescentou o padre Raffaele, foi “como o anúncio de tantas coisas misteriosas que mais tarde Deus operou no futuro Padre Pio“.

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