Um cientista descreve o Milagre do Sol em Fátima

Professor de Ciências Naturais assistiu ao Milagre do Sol e deixou um testemunho que até hoje desafia a lógica humana.

Um 13 de outubro inesquecível

“Em outubro farei o milagre, para que todos acreditem”, disse Nossa Senhora aos três pastorinhos de Fátima no dia 13 de setembro de 1917.

No mês seguinte, em 13 de outubro, mais de 70 mil pessoas se reuniram na Cova da Iria, em Fátima, aguardando o cumprimento da promessa feita por Nossa Senhora aos três pastorinhos.

Em meio à lama, à chuva e à expectativa, o céu se abriu e aconteceu o fenômeno que ficaria conhecido como o Milagre do Sol.

O que muitos chamaram de alucinação coletiva foi testemunhado por jornalistas, camponeses, religiosos… e até um cientista.

Entre os presentes estava o Dr. José Maria de Almeida Garrett, professor catedrático da Universidade de Coimbra, que jamais imaginava presenciar algo que desafiasse suas convicções.

O olhar cético do cientista

No início, o professor descreveu que via tudo com indiferença. “Nada de extraordinário parecia ocorrer”, relatou. Até que ouviu um clamor coletivo: milhares de pessoas, em uníssono, voltavam os olhos para o céu.

Seu testemunho é um dos mais citados, justamente porque não parte da fé, mas do rigor da observação científica.

O Doutor Almeida Garrett descreve, com suas palavras, o momento em que o sol rompeu as nuvens e começou a brilhar de forma estranha:

“Deviam ser quase duas horas na hora legal e cerca de meio-dia pelo sol.

O sol, alguns momentos antes, havia rompido a espessa camada de nuvens que o escondia e brilhava clara e intensamente.

Desviei-me para o ímã que parecia atrair todos os olhos, e o vi como um disco de borda bem definida, luminoso e brilhante, mas que não machucava os olhos.

Não era esférico como a lua, nem tinha a mesma cor, tom ou sombra. Parecia uma roda envidraçada feita de madrepérola.

Não poderia ser confundido, também, com o sol visto através do nevoeiro (pois não havia nevoeiro na altura), porque não era opaco, difuso ou velado.”

A seguir, ele descreve o evento que marcou todos os espectadores:

“O sol, girando loucamente, parecia de repente soltar-se do firmamento e, vermelho como o sangue, avançar ameaçadoramente sobre a terra como se fosse para nos esmagar com o seu peso enorme e abrasador”.

“Vi tudo cor de ametista.”

Logo depois, Almeida Garrett observou mudanças impressionantes na atmosfera:

“Durante o fenômeno solar, que acabei de descrever em detalhes, ocorreram mudanças de cor na atmosfera. Olhando para o sol, percebi que tudo ao redor estava escurecendo.

Olhei primeiro para os objetos mais próximos e depois estendi meu olhar mais longe, até o horizonte. Eu vi tudo cor de ametista.

Os objetos, o céu e a atmosfera eram da mesma cor. Um carvalho próximo lançou uma sombra dessa cor no chão.

Depois tudo se tornou dourado, como se as pessoas sofressem de icterícia. Até minha própria mão estava dessa cor.”

Assim, enquanto o Doutor Almeida Garrett descrevia tecnicamente o girar do sol e a transformação das cores no ambiente, o povo simples resumia em uma expressão que atravessou gerações: “o sol dançou”.

Mais do que descrever fisicamente o fenômeno, o que interessava à maioria das pessoas era o que não se podia ver, aquela portentosa obra que eles tinham diante dos olhos.

Esse espetáculo sobrenatural era o cumprimento da promessa que atestava que Nossa Senhora havia aparecido aos três humildes pastorinhos em Fátima.

O milagre do sol permitiu que a Mensagem de Fátima se espalhasse a partir da Cova da Iria, mas ainda muitos não a conhecem.

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Ciência diante do sobrenatural

O que os ateus quiseram qualificar como sendo um “fenômeno de sugestão coletiva” foi um verdadeiro e deslumbrante milagre presenciado por dezenas de milhares de pessoas.

Ao final, o Doutor Almeida Garrett fez questão de destacar que não estava em transe, nem fora de si:

“Todos os fenômenos que descrevi foram observados por mim em um estado de espírito calmo e sereno, e sem qualquer perturbação emocional. Cabe a outros interpretá-los e explicá-los.”

Seu parecer sobre os eventos que ele testemunhou se conclui com uma confirmação da singularidade absoluta do fato:

“Tenho que declarar que nunca, antes ou depois de 13 de Outubro, observei semelhante fenômeno solar ou atmosférico”.

Esse testemunho é uma das provas históricas mais impactantes do Milagre do Sol, mostrando como até a razão científica foi obrigada a reconhecer a ação da graça.

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