Uma tragédia que abala não só a terra, mas também os corações: milhares podem ter morrido e o mundo clama por solidariedade.
Um despertar violento
Na manhã desta sexta-feira, um terremoto de magnitude 7,7 atingiu com brutalidade a região sudeste da Ásia, seguido por uma réplica de 6,4.
O epicentro foi identificado próximo à cidade de Sagaing, no centro de Mianmar, onde o solo tremeu por cerca de 30 segundos — tempo suficiente para colapsar estruturas, interromper vidas e instaurar o caos.
O USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) emitiu um alerta vermelho e estima-se que milhares possam ter perdido a vida.
Enquanto isso, em Bangcoc, Tailândia, um prédio de 30 andares em construção veio abaixo. O desabamento chocou o país e ganhou as redes sociais: três mortes confirmadas, sete feridos e mais de noventa desaparecidos.
O prédio, símbolo de progresso, transformou-se em um trágico lembrete de quão frágeis são nossas obras diante das forças da natureza.
Mianmar em colapso: hospitais se tornam epicentros do sofrimento
As regiões mais afetadas em Mianmar — Sagaing, Mandalay, Magway, Shan, Naypyidaw e Bago — estão em estado de emergência. A junta militar, em um gesto raro, apelou por ajuda internacional urgente.
Em Mandalay, segunda maior cidade do país, hospitais superlotados acolhem feridos em tendas improvisadas nas calçadas. O cenário é de guerra, embora o inimigo tenha vindo do subsolo.
Diante da dor, também cresce a coragem: voluntários se multiplicam, doações de sangue são convocadas e comunidades inteiras se unem.
O chefe da junta, Min Aung Hlaing, visitou um dos principais hospitais, onde muitos recebem atendimento até mesmo nas ruas. A esperança resiste, ainda que em meio a escombros.
Crianças sob ruínas: um monastério em colapso
Em Taungoo, ao sul do epicentro, o desabamento do monastério Wailuwun deixou cinco crianças e um noviço mortos. Outras vinte crianças estão soterradas. A cena, marcada por desespero e oração, remete aos quadros bíblicos de provação.
Em Mandalay, cidade conhecida por seus templos históricos, um local de culto também desmoronou. A ponte Dotehtawadi, que ligava regiões estratégicas, colapsou. Não há dúvidas: a infraestrutura birmanesa foi duramente golpeada.
Padre Pio, que tanto sofreu pelas dores do mundo, dizia que a oração é a maior força da Terra.
Agora, mais do que nunca, nossas orações devem ser elevadas pelas vítimas e suas famílias. Clique e acenda uma Vela pelas Vítimas deste Terremoto!
Tailândia em alerta: Bangcoc sob risco
Mil quilômetros distante do epicentro, a capital tailandesa Bangcoc também entrou em estado de emergência.
O primeiro-ministro Paetongtarn Shinawatra determinou o envio imediato de equipes de resgate. Moradores estão sendo instruídos a evitar elevadores e buscar espaços abertos. Enquanto o Aeroporto de Suvarnabhumi segue funcionando, o clima é de tensão.
A Índia se adiantou e ofereceu ajuda humanitária. A China também sentiu os tremores na província de Yunnan, onde ruas ficaram cobertas de destroços. A falha de Sagaing, situada entre as placas indiana e eurasiática, já causou outros terremotos no passado. Mas nenhum com tamanha violência desde 2012.
A urgência de agir: e nós, o que faremos?
A dor que vemos agora não pode ser apenas uma notícia que passa. Para quem crê, cada vítima tem um rosto, um nome, uma alma. E cada gesto de ajuda, por menor que seja, é uma gota de misericórdia num oceano de aflição.
Este é o momento de converter a comoção em ação. Doações internacionais, intercessões espirituais, união de esforços — tudo é necessário. E sim, também a oração.
Que Padre Pio, intercessor das causas mais difíceis, rogue por aqueles que partiram sem tempo para um adeus. E que nós, que assistimos de longe, não fiquemos indiferentes.
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