De Damasco a Munique, de Wenzhou a Washington, a perseguição aos cristãos assume novas máscaras.. Mas o ódio é o mesmo: o ódio ao nome de Cristo.

Das aldeias martirizadas da África aos altares violados da Europa.
Dos tribunais da Ásia às ruas e universidades dos Estados Unidos, das igrejas do Oriente aos templos do Brasil, o ódio contra os seguidores de Cristo assume novas formas a cada semana.
Não é apenas a espada que mata, mas também a indiferença que cala.
E a cada silêncio, um novo ataque se repete.
Na Nigéria, onde missionários e fiéis vivem sob o terror das milícias jihadistas, o mundo começa — tardiamente — a reagir.
O senador americano Ted Cruz denunciou publicamente o massacre de cristãos no país, ecoando o alerta de organizações como Solidarity with the Persecuted Church, que desde 2013 acompanham os ataques e auxiliam as vítimas.
Dom Matthew Kukah, bispo de Sokoto, constrói com ajuda internacional um pequeno hospital para os feridos, descrito como “um oásis de esperança entre ruínas”.
Enquanto isso, dezenas de vilarejos cristãos seguem sendo apagados do mapa por recusarem negar a fé.
Na Síria, o sangue voltou a correr dentro de um templo cristão, quando um atentado em Damasco, capital do país, deixou 22 mortos e mais de 60 feridos, segundo as autoridades locais e agências internacionais.
O Estado Islâmico reivindicou o ataque, dirigido a uma das comunidades cristãs mais antigas do Oriente.
“Preciosa aos olhos do Senhor é a morte dos seus santos”, escreveram os fiéis em nota, evocando o Salmo 116.
No Paquistão, a perseguição assume traços particularmente cruéis.
Em Punjab, a jovem cristã Sana Yousaf, de 15 anos, foi sequestrada, forçada a se converter ao islã e submetida a um falso casamento com seu raptor. Durante cinco meses, sofreu abusos e foi impedida de rezar.
Somente em maio de 2025, após intensa batalha judicial conduzida pela Alliance Defending Freedom (ADF), Sana foi resgatada, já grávida do agressor.
Casos semelhantes continuam surgindo: em Sambrial, outra menina cristã de 16 anos foi sequestrada e “convertida” à força, e em Lahore, uma jovem cristã manteve-se em cativeiro por dois anos antes de escapar.
Segundo o International Christian Concern (ICC), esses crimes seguem impunes, acobertados por autoridades locais que fingem desconhecer as conversões forçadas.
Na China, a repressão avança até as redes sociais, quando um líder religioso de uma comunidade não registrada no país foi preso em Beihai, província de Guangxi, junto de dezenas de colaboradores.
A acusação: “disseminar conteúdo religioso ilegal pela internet”.
Segundo a Associated Press e a revista Christianity Today, mais de 30 cristãos da rede estão desaparecidos. O Departamento de Estado dos EUA condenou as prisões, chamando-as de “ataques sistemáticos à liberdade religiosa”.
Ao mesmo tempo, a Aid to the Church in Need (ACN) denuncia que em Wenzhou, província de Zhejiang, 90% das igrejas católicas que se recusam a serem controladas pelo governo foram fechadas.
“Na China, o Estado quer um cristianismo sem Cristo. Obediente, censurado e politicamente útil”, resume um relatório da ACN de agosto de 2025.
Enquanto governos tentam calar a fé, nós a proclamamos. Com a sua ajuda, poderemos continuar denunciando esses ataques e fazendo com que o mundo não feche os olhos. Doe agora e faça parte desta trincheira pela verdade.
Na Índia, multiplicam-se os ataques a igrejas domésticas e a prisões de missionários sob falsas acusações de “conversão forçada”.
Em Uttar Pradesh, um pastor e quatro fiéis foram detidos por rezar com famílias hindus convertidas; em Chhattisgarh, grupos radicais incendiaram casas de cristãos sob o olhar cúmplice das autoridades locais.
A Release International adverte que o país caminha para “uma perseguição permanente, institucional e impune”.
Na Europa, a perseguição se reveste de blasfêmia.
Em 11 de outubro de 2025, no Vaticano, um homem subiu ao Altar da Confissão da Basílica de São Pedro e urinou sobre ele, diante de turistas e fiéis.
O Papa Leão XIV se declarou “profundamente abalado”, e o Vaticano anunciou um rito penitencial em reparação.
Não é um caso isolado: em 2023, o mesmo altar já havia sido profanado por outros vândalos.
Na Alemanha, uma onda de vandalismo atingiu igrejas católicas de Munique entre 28 e 29 de setembro de 2025.
Segundo o site Intolerance Against Christians in Europe, igrejas como a Frauenkirche e a Theatinerkirche amanheceram pichados com tinta branca e frases como “Deus está morto”.
A polícia prendeu uma mulher de 29 anos como suspeita.
Na Espanha, o Observatório de Liberdade Religiosa e Consciência (OLRC) registrou em agosto sete ataques a igrejas.
Pichações, profanações e um incêndio parcial na Igreja de Santiago Apóstol, em El Pozuelo, província de Granada.
Em Barcelona, ativistas jogaram corante sobre a fachada da Basílica da Sagrada Família.
Segundo o Parlamento Europeu, mais de 2.400 crimes anticristãos foram documentados em 35 países europeus apenas em 2023.
E os números continuam crescendo em 2025.
Cada profanação nos recorda que o silêncio favorece o inimigo da fé. Clique e ajude-nos a manter viva a voz dos cristãos no coração do mundo.
Nos Estados Unidos, a perseguição se manifesta de forma mais sutil, mas cada vez mais frequente.
Um relatório do Family Research Council (FRC) documentou que, em 2024, houve 415 atos de hostilidade contra igrejas em todo o país.
Esses incidentes vão de vandalismo e incêndios criminosos a profanações e ameaças.
Segundo Gallup, apenas 30% dos americanos frequentam regularmente serviços religiosos, contra 42% há vinte anos, e o Pew Research Center revela que 80% dos adultos acreditam que “a religião está perdendo influência na vida americana”.
Para o FRC, essa perda de fé e de reverência ao sagrado tem criado “um clima de banalização e desprezo pelo cristianismo”, onde símbolos religiosos são ridicularizados e valores morais, invertidos.
Assim, a perseguição no Ocidente assume uma forma cultural: não mata o corpo, mas procura esvaziar a alma.
O Brasil também não ficou ileso.
Em Guarulhos (SP), a Paróquia dos Sagrados Corações de Jesus e Maria divulgou nota denunciando tentativa de violação do sacrário entre os dias 2 e 3 de outubro de 2025.
“Graças a Deus e aos Santos Anjos da Guarda, os vândalos não conseguiram abri-lo”, afirmou o comunicado da Paróquia.
Em Sobral (CE), um ato de profanação e desrespeito à fé abalou profundamente os fiéis.
Durante a madrugada, criminosos invadiram a Catedral da Sé e furtaram a coroa de ouro da imagem de Nossa Senhora da Conceição.
A imagem de Nossa Senhora da Conceição é um dos símbolos mais venerados do catolicismo sobralense, presente em gerações de devoção e promessas.
O episódio provocou comoção e tristeza entre os fiéis, que veem no roubo não apenas um crime material, mas uma ofensa direta ao sagrado.
“Que Nossa Senhora da Conceição interceda por justiça e paz, e que esse triste episódio sirva de reflexão para que o respeito ao sagrado nunca se perca”, dizia a nota publicada pela paróquia.
Diante de tudo isso, é impossível não ver a unidade do ódio.
Nas aldeias africanas, ele mata; nas catedrais europeias, ele escarnece; nos tribunais asiáticos, ele silencia; nas ruas e universidades dos Estados Unidos, ele ridiculariza; e nas redes sociais ocidentais, ele se disfarça de indiferença.
Mas a fé permanece. Ferida, mas viva.
Unamos nossas vozes e nossos corações em oração:
• Pelos cristãos da Síria e da Nigéria, que vivem sob fogo real.
• Pelos jovens do Paquistão e da Índia, perseguidos por confessar o nome de Cristo.
• Pelos sacerdotes da China, encarcerados por não se submeterem ao Partido.
• Pelas igrejas profanadas da Europa e do Brasil, para que o sacrilégio se converta em reparação.
• E por todos os fiéis do Ocidente, para que não aceitem o silêncio como normalidade.
Cada notícia compartilhada, cada palavra publicada, é uma forma de romper esse silêncio. Com a sua doação, continuaremos a dar voz aos cristãos perseguidos e a manter viva a fé que o mundo tenta calar. Clique aqui e doe agora!
Que o Espírito Santo nos conceda a coragem dos mártires, a constância dos confessores e a fé das primeiras comunidades, que não se dobravam diante do império nem da multidão.
Porque ainda hoje — sob fogo e sob profanação — o cristão é chamado a escolher entre calar-se ou confessar.
E o mundo inteiro espera o eco da nossa resposta.





