É preciso tomar cuidado com a decoração que esvazia o verdadeiro sentido do Natal.

O Natal vai se aproximando pouco a pouco. As cidades e as casas vão ficando mais iluminadas, deixando o ambiente mais alegre e festivo.
Logo que olhamos ao redor, percebemos que muitos enfeites ainda nos apontam para o mistério que celebramos: o Nascimento de Jesus Cristo.
No entanto, quase sem perceber, há uma troca silenciosa e preocupante em curso.
Muitas pessoas estão deixando entrar, na celebração do Natal, decorações de cultura pagã, que nada têm a ver com o que se celebra nesta data.
O Menino Jesus, a manjedoura, a estrela vão sendo ofuscados por uma legião de duendes, gnomos e, principalmente, pela figura onipresente do Papai Noel e sua ênfase nos presentes.
O risco é que esses elementos de uma cultura pagã contemporânea estejam ocupando o espaço central que é de Jesus Cristo.
Quando a vitrine substitui o altar
Basta dar uma volta pelas ruas ou shoppings para ver a mudança.
Além dos já citados, proliferam bruxas, pirâmides, fadas e até “anjos” com um apelo mais sensual do que sacro, todos pensados para capturar o olhar de crianças, jovens e adultos na hora das compras.
O problema está além do enfeite em si, na mensagem que ele transmite: uma narrativa visual que descristianiza o Natal para enchê-lo de fantasia e esoterismo.
Quantos católicos, na pressa das compras ou sob o influxo das redes sociais, acabam assimilando essa mentalidade sem questionar?
É comum encontrar, por exemplo, influencers ensinando a montar uma “árvore de Natal cabalística” ou a usar incensos e velas com rituais específicos para “atrair boas energias”.
A intenção pode ser buscar paz, mas o caminho oferecido é o da magia cósmica, dos “fluídos” e do esoterismo; e não aquele que conduz ao verdadeiro Príncipe da Paz, que é Jesus Cristo.
É nesse ponto que um detalhe aparentemente inocente se transforma em algo espiritualmente perigoso.
Sem querer, podemos estar levando para casa mais do que simples decorações; podemos estar abrindo espaço, na nossa intimidade doméstica, para a ação do Inimigo.
Como alertava o apóstolo São Paulo: “Não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1Cor 10,21).
O aviso é grave justamente porque o perigo é sutil.
É por isso que tantos católicos sentem a necessidade de colocar sua casa e sua família sob a proteção espiritual do Padre Pio, especialmente em tempos como este.
Se você deseja fazer o mesmo, clique aqui e inscreva-se no grupo Filhos Protegidos do Padre Pio.
Por que os símbolos cristãos importam?
Diante desse dilúvio de imagens alternativas, torna-se urgente recuperar a linguagem dos nossos símbolos.
Os enfeites natalinos não existem à toa, não são meramente decorativos, como a sociedade descristianizada quer nos fazer acreditar.
Eles são sinais que de maneira simples procuram expressar o divino.
Pense no simples presépio montado, que revela aos olhos da família o momento em que o Verbo se fez carne.
Nas luzes e velas acesas recordam que a Luz do mundo venceu as trevas do pecado.
Na estrela no topo da árvore não é um pingente qualquer; seu papel é, literalmente, apontar para o Céu, nossa pátria definitiva.
Até nos sinos, que com seu som claro marcam o tempo sagrado e chamam para a adoração.
Por isso, o Natal precisa ser cristão inclusive na decoração do lar. É importante preparar uma decoração que testemunhe aquilo em que você crê.
Criar um ambiente onde cada objeto conte uma parte da maior de todas as histórias: a de que Deus nos amou a ponto de enviar seu Filho.
Por isso, dizer “não” aos enfeites que nada têm a ver com essa história não é puritanismo ou falta de alegria. É, sim, uma escolha consciente.
É proteger o verdadeiro sentido do Natal e garantir que nossos lares, especialmente nesse tempo, continuem a ser um reflexo da nossa identidade mais profunda.
No Natal, nossas casas também podem proclamar que Aquele que esperávamos nasceu e que Ele é, de fato, a única e verdadeira fonte da Paz que o mundo anseia.
Se você tem esse mesmo desejo de manter o seu lar firmemente enraizado na fé, toque aqui e veja como fazer parte dos Filhos Protegidos do Padre Pio.





