Sexta-Feira Santa: Quando Padre Pio reviveu a Paixão de Cristo.
“Contemplemos com devoção o sangue de Jesus derramado até a última gota por nós na cruz pela redenção da humanidade.”
(São Pio de Pietrelcina)
Caros amigos e devotos do Padre Pio,
Chegamos a um dos dias mais importantes do Calendário Litúrgico: A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nesta data, tão delicada, precisamos nos afastar ao máximo das distrações do mundo e direcionarmos nossos corações exclusivamente ao Filho de Deus-Pai.
Mantermos em silêncio, jejuar (se possível) e orar muito. É um momento de luto.
Padre Pio foi um dos poucos santos que recebeu as marcas de Jesus Cristo, as mesmas feridas de Sua Paixão (Sofrimento), e as carregou durante 50 anos.
Para meditarmos, trouxemos um relato especial sobre como era difícil para o Padre Pio tê-las em seu corpo…
Revivendo a Paixão
Enquanto na igreja o povo aguarda rezando, os que estão próximos à porta conseguem ver o Padre Pio que, ao fim de duas horas de preparação em sua cela, passa meio cambaleando, em direção à sacristia. […]
Depois, reanimado, dirige-se à mesa dos paramentos, que veste lentamente. Muitas vezes com lágrimas nos olhos.
Apenas chega ao altar, cai em êxtase. Sofre e repara pelos pecados que Deus repetidas vezes lhe mostra. Tem-se a impressão de estar vendo tudo o que fala. Tudo o que diz nas orações espelha-se em seu rosto: geralmente um grande sofrimento. Sobre o altar tem um lenço com que enxuga as lágrimas.
Também passa a mão pela fronte, como se procurasse aliviar a pressão da coroa de espinhos. No momento em que o acólito muda a posição do missal, novo êxtase. Ouve-se perfeitamente que soluça e chora. No ofertório, com a patena elevada, cai em êxtase pela terceira vez.
Fala à meia voz com Alguém que não se vê. É quando coloca, por assim dizer, sobre a patena as múltiplas necessidades dos homens, trazidas oralmente ou por escrito.
Ao saudar o povo, dizendo: ‘O Senhor esteja convosco’, veem-se claramente suas mãos transpassadas, escorrendo sangue. As dores causadas pela posição de pé por longo tempo aumentam mais e mais.
Após o Santo, seu corpo é invadido por uma febre que lhe provoca frequentes tremores. As dores aumentam. São agudas, lancinantes. Os olhos ficam encovados e suas feições tornam-se como as do Redentor moribundo na cruz – conforme o descrevem os padres que ajudam no altar, bem como os que se encontram mais próximos.
A intensidade do drama atinge o ponto alto um pouco antes da Consagração. Quando pronuncia as fórmulas consecratórias, um estremecimento de agonia perpassa por seu corpo. Nota-se que luta e se contorce nas dores mais atrozes. O sangue vivo escorre de suas mãos.
Padre Pio não contempla a morte de Cristo, ele a experimenta de modo misterioso em seu próprio corpo.
Muitos gritam, soluçam, imploram: ‘Meu Jesus, misericórdia!’ Temem que possa morrer. Frequentemente, no meio da multidão, outras vozes se fazem ouvir sufocadas pelas lágrimas: ‘Agora eu creio!’
Chega o momento da Comunhão. Quando bate no peito dizendo: ‘Senhor, eu não sou digno’, percebe-se que sua voz falha. Lágrimas brilham em seus olhos. Passa-se um bom tempo antes de bater no peito pela segunda e terceira vez, para finalmente consumir a sagrada hóstia.
Em seguida, cai novamente em êxtase. O semblante se transfigura. Goza então as alegrias e delícias do céu, na medida em que é possível a um ser mortal. Recebe, por assim dizer, a recompensa pela carga de sofrimentos que lhe coube suportar e, ao mesmo tempo, a força para enfrentar a pesada tarefa do dia em que o aguarda.
Demora-se por algum tempo nesse estado de íntima união com Deus. Por fim é reconduzido à sacristia. Depõe os paramentos, calça as luvas de lã e volta ao convento para fazer sua ação de graças, antes de começar as confissões dos homens.
* Perspectiva de Karl Wagner sobre a Missa do Padre Pio.
Fontes: Padre Pio – O Santo do Terceiro Milênio de Olivo Cesca | Canção Nova
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