São Pedro de Alcântara, o Padroeiro do Brasil que tentaram Apagar

Conheça o santo franciscano que por sua vida de penitência, desapego e oração, pode ser exemplo ao país que ele protege dos céus.

Poucos brasileiros sabem que, além de Nossa Senhora Aparecida, o Brasil possui outro padroeiro oficial: São Pedro de Alcântara.

É neste dia 19 de outubro que a Igreja celebra sua memória, honrando o santo franciscano que, com sua vida de humildade e penitência, cativou a coroa portuguesa e assumiu, do céu, a responsabilidade de proteger e interceder pelo povo brasileiro.

O Santo que reformou a Ordem Franciscana

Nascido em 1499, na cidade de Alcântara, na Espanha, Juan de Garabito y Vilela de Sanabria, seu nome de batismo, cresceu em meio à simplicidade e à oração.

Ainda jovem, ingressou na Ordem dos Frades Menores (Franciscanos), contrariando o desejo do pai, que queria vê-lo advogado, e recebeu o nome de Frei Pedro de Alcântara.

Desde o início, Frei Pedro revelou o que o distinguiria por toda a vida: obediência, austeridade e amor à pobreza.

Como sacerdote, tornou-se modelo de vida penitente. Dormia pouco, jejuava com rigor e passava horas em oração.

Mas sua santidade não o isolou do mundo. Ao contrário, o aproximou das almas. Suas palavras convertiam, suas orações curavam, e sua presença derretia os corações mais endurecidos.

Além de diretor espiritual e pregador, São Pedro de Alcântara foi também o reformador dos Franciscanos, iniciando o ramo da “estrita observância” (os Franciscanos Alcantarinos) e devolvendo à Ordem o vigor da pobreza e da disciplina.

Assim como ele restaurou a fé e a disciplina na sua Ordem, também o Brasil precisa ser restaurado e isso só será possível através da oração.

Una-se à Campanha Reze pelo Brasil. Acesse aqui e peça, junto a Nossa Senhora e São Pedro de Alcântara, pela nossa nação. 

O franciscano que abalou a corte de Portugal

Não demorou para que sua fama atravessasse fronteiras. Em Portugal, o rei Dom João III, conhecido como “o Piedoso”, pediu que o santo se tornasse seu confessor.

Foi nesse período que a corte portuguesa começou a mudar sob a influência de um homem que, revestido de hábito marrom grosseiro e descalço, pregava com o exemplo.

Entre seus amigos estavam São Francisco de Borja e Santa Teresa de Jesus d’Ávila, que testemunhou que ele lhe apareceu após a morte e disse:

“Felizes sofrimentos e penitência na terra, que me conseguiram tão grandes recompensas no céu.”

Após uma vida de intenso trabalho apostólico, faleceu de joelhos no dia 18 de outubro de 1562, dizendo as palavras do salmo 121: “Que alegria quando me disseram vamos para a casa do Senhor”.

Beatificado pelo papa Gregório XV em 1622; foi elevado às honras dos altares pelo papa Clemente IX em 1669.

Assim como Padre Pio, que também experimentou a dor e a glória da união com Jesus Crucificado, São Pedro de Alcântara mostrou que a penitência é caminho de amor e não de tristeza.

Do altar à coroa: Como este santo se tornou Patrono do Brasil

Sua influência, porém, não se limitou ao seu século. Séculos depois, sua memória e devoção continuavam vivas na casa real portuguesa.

Quando dom Pedro I nasceu, em 1798, recebeu o nome do santo como homenagem ao reformador franciscano. E legou a seu filho, que se tornaria dom Pedro II, o mesmo patrono.

Mais tarde, em 1808, a devoção a São Pedro de Alcântara atravessou o Atlântico com a Família Real portuguesa, fortalecendo ainda mais o vínculo entre o santo e o Brasil.

E em 1826, o Papa Leão XII, a pedido do primeiro imperador da nação, proclamou São Pedro de Alcântara como Padroeiro do Brasil.

Mesmo após a proclamação da República, quando seu nome foi discretamente posto de lado, o santo permaneceu como guardião espiritual da Terra de Santa Cruz.

Embora mais tarde Nossa Senhora Aparecida tenha sido proclamada padroeira principal, o decreto de 1826 nunca foi revogado e o patronato de São Pedro de Alcântara sobre o Brasil permanece.

Sua festa, originalmente celebrada em 18 de outubro, foi transferida para o dia 19 por coincidir com a festa de São Lucas, o evangelista.

Mesmo esquecido, ele continua velando pela Terra da Santa Cruz

Vivemos tempos em que no nosso país a ganância e a corrupção parecem sufocar a fé e o senso de justiça.

São Pedro de Alcântara, nosso patrono esquecido, com sua vida de penitência e fidelidade a Deus, surge como exemplo urgente para nossos dias.

Sua autoridade moral brotava da reforma que viveu primeiro em si e depois na própria Ordem Franciscana, prova de que a verdadeira renovação começa no coração.

Ele converteu reis e imperadores como João III de Portugal e Carlos V, o sacro-imperador germânico. Que seu exemplo inspire também aqueles a quem foi confiada a direção de nosso país.

Assim como outros grandes santos, como Padre Pio, que não se calaram diante do pecado, São Pedro de Alcântara enfrentou a vaidade do poder com a força silenciosa da santidade.

E essa é uma lição que o Brasil precisa reaprender. Porque um país que esquece seus protetores, corre o risco de perder-se.

Por isso, convidamos você a se unir em oração com milhares de fiéis na Campanha Reze pelo Brasil.

Clique aqui e clame a Nossa Senhora Aparecida e São Pedro de Alcântara que intercedam pelo futuro da Terra de Santa Cruz.

Hoje, quando tantos esquecem a fé católica, o exemplo de São Pedro de Alcântara é um chamado à conversão nacional.

Antes que isso aconteça, voltemos nossos olhos ao Céu e peçamos:

São Pedro de Alcântara, intercedei pelo Brasil, pelas famílias, pelos sacerdotes e por todos os que acreditam que a santidade é o maior serviço à Pátria.

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