A impressionante história de como o Poderoso Arcanjo salvou a vida de um dos maiores santos da Igreja.
Poucos sabem que a vida de Padre Pio foi marcada, desde o berço, por uma aliança impressionante com São Miguel Arcanjo.
Essa devoção surgiu ainda na juventude e acompanhou-o ao longo de toda a sua vida religiosa. Padre Pio reconhecia com clareza: foi o próprio São Miguel quem o assistiu nos momentos mais difíceis. E não apenas isso.
O Arcanjo se manifestou desde o início, quando o pequeno Francesco, ainda recém-nascido, foi alvo de uma tentativa diabólica de destruição.
O Bebê no Berço e o Arcanjo que Desafiou o Inferno
Era apenas um bebê, mas Francesco Forgione, que mais tarde se tornaria o Padre Pio, foi alvo de uma tentativa do próprio Lúcifer para eliminá-lo.
O ataque não ocorreu à luz do dia, mas foi revelado a uma alma privilegiada durante uma peregrinação à Gruta de São Miguel Arcanjo, em Monte Sant’Angelo.
A visão era aterradora: o demônio se aproximava do berço do menino, pronto para arrancá-lo deste mundo.
Mas eis que, como num ato fulminante de misericórdia divina, o Arcanjo São Miguel desceu do Céu pronto para defendê-lo.
Com suas asas majestosas, protegeu o pequeno Francesco e enfrentou Satanás num embate que marcou eternamente o destino daquele menino e o de milhões de fiéis ao redor do mundo.
Anos depois, ao ouvir esse relato, o enfermeiro Padre Mariano Paladino perguntou a Padre Pio se era verdade. A resposta foi curta, grave e inesquecível:
“Ai de mim se não fosse São Miguel! Agora vocês veriam Padre Pio sob os pés de Lúcifer.”
A confiança do Padre Pio em São Miguel era, portanto, comprovada na prática. Trazer essa presença para dentro de casa é manter, como ele, um sinal visível de combate e proteção.
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São Miguel Arcanjo: Protetor do Padre Pio
Ao longo de sua vida, Padre Pio muitas vezes mencionava a aparição de uma “figura misteriosa” em seus momentos de maior sofrimento.
Embora nunca tenha declarado expressamente quem era, muitos estudiosos acreditam tratar-se do próprio São Miguel Arcanjo.
E há sinais. A estigmatização de Padre Pio, por exemplo, aconteceu durante uma novena dedicada ao Arcanjo.
Enquanto rezava no coro diante do crucifixo da igreja de Santa Maria delle Grazie, Padre Pio recebeu os estigmas, os mesmos sinais da Paixão de Cristo.
Logo acima de si, na abóbada da igrejinha, estava pintada a imagem de São Miguel esmagando o demônio.
Padre Pio e a Quaresma de São Miguel Arcanjo
A devoção a São Miguel não era nova na vida religiosa franciscana. Viera de longe, passada de geração em geração dentro da ordem capuchinha.
São Francisco de Assis, seu pai espiritual, também tinha por hábito rezar a Quaresma de São Miguel, quarenta dias de oração que começam em 15 de agosto e vão até 29 de setembro.
Foi durante essa Quaresma que São Francisco recebeu os estigmas no Monte Alverne. E não por acaso, foi na mesma Quaresma, exatamente no dia 20 de setembro de 1918, que Padre Pio também foi marcado pelas chagas de Cristo.
Essa coincidência de datas não é acaso, mas um sinal da força da Quaresma de São Miguel na vida dos santos.
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O convite do Padre Pio
Diante do avanço do mal em nosso tempo (guerras, mentiras, crises, destruição de famílias e ataques à fé), torna-se urgente reabrir os corações à devoção ao grande Arcanjo.
São Miguel é o Comandante Supremo do Exército de Deus. Foi ele quem derrotou Lúcifer e o expulsou do Céu. Foi a ele que o próprio Padre Pio recorreu desde a infância.
Hoje, mais do que nunca, é urgente voltar ao Poderoso Arcanjo. Rezemos a ele, confiemos nele, amemo-lo por sua fidelidade a Deus.
Aceitar esse chamado é motivo de alegria para o próprio Padre Pio. E pode ser também a sua força nas lutas espirituais de cada dia.
