Como o Príncipe da Milícia Celeste exerce seu poder para aliviar, consolar as Almas do Purgatório e introduzi-las no Paraíso.

Entre os sofrimentos desta vida na Terra e a felicidade eterna do Céu, existe um estado de purificação onde a esperança e o sofrimento se entrelaçam: o Purgatório.
Esse destino é para aqueles que, mesmo morrendo em estado de graça e na amizade com Deus, não se encontram plenamente purificados.
É para esse lugar de espera que segue a alma que, embora salva, ainda não está completamente limpa para o encontro face a face com Deus.
Ela carrega consigo o peso das penas temporais devidas pelos pecados, que não foram totalmente expiados durante a vida terrena por meio de orações, esmolas, penitências e demais atos de amor.
Imagine, por um momento, a dor dessa alma: ela já contemplou a Deus, sentiu-se cativada por Sua beleza infinita e agora anseia por Ele.
No entanto, uma barreira invisível, fruto de suas próprias imperfeições, impede sua entrada. Que dor! Que peso deve acabrunhá-la!
São Miguel, o Consolador das Almas do Purgatório
Diante desse momento de desolação mais profunda, surge uma pergunta crucial: a quem essas almas podem recorrer?
A resposta da Igreja, ecoada através de séculos de Tradição, é clara e repleta de esperança: São Miguel Arcanjo.
Deus constituiu São Miguel não apenas como o defensor do Céu, mas como o Príncipe e senhor de todas as almas que devem entrar no reino dos céus.
Ele é, nas palavras do Papa São Pio V, uma espécie de “embaixador plenipotenciário” divino.
Isso significa que ele tem plenos poderes para, agindo em nome do próprio Deus, aplicar a misericórdia divina, abreviar sofrimentos e até mesmo quebrar as correntes que ainda prendem os fiéis falecidos.
E é justamente esse poder libertador que inspira a missão da Liga de Resgate das Almas do Purgatório — um grupo de fiéis unidos em oração, penitência e caridade para consolar e libertar as almas que ainda sofrem esperando o Céu.
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A Voz dos Doutores e Santos
Por esse motivo, a Igreja suplica a intercessão de São Miguel pelos fiéis defuntos.
Segundo Jacques-Bénigne Bossuet, o grande orador sacro francês do século XVII, a Igreja vê como parte essencial de sua missão o cuidado pelas almas do Purgatório.
A Esposa de Cristo não as abandona ao silêncio da espera, mas as envolve com a caridade de suas orações, com o socorro dos seus méritos e, sobretudo, com o santo sacrifício da Missa.
São Miguel é o mediador entre o Soberano Supremo [Deus] e seus súditos [as almas]. É também através da sua intercessão que se obtém graças que a dignidade de Deus parece incapaz de conceder sem alguém que interceda por elas.
O Príncipe da milícia celeste, diz Santo Anselmo de Cantuária, doutor da Igreja, é onipotente no Purgatório. Ele pode dar alívio às almas que a justiça e a santidade do Todo-Poderoso mantêm naquela dimensão.
O Cardeal São Roberto Belarmino reforça essa verdade ao declarar: “É indiscutivelmente reconhecido desde a fundação do Cristianismo, que as almas dos fiéis defuntos são libertas do Purgatório através da intercessão e do ministério do arcanjo São Miguel”.
Santo Afonso Maria de Ligório acrescenta: “São Miguel é o responsável por consolar as almas do purgatório. Ele não cessa de assisti-las e resgatá-las, proporcionando-lhes muito alívio em suas tristezas.”
Uma Devoção que é um Ato de Caridade para com os que já partiram
Dessa forma, a devoção a São Miguel revela-se uma poderosa arma de caridade para com as Benditas Almas do Purgatório.
Se verdadeiramente amamos nossos entes queridos que partiram, recorrer a este glorioso Arcanjo é um ato de amor profundo.
Vale destacar que os benefícios estendem-se também a nós, que ainda peregrinamos nesta vida.
São Bernardo nos assegura: “Quem honrou São Miguel não permanecerá muito tempo no Purgatório”. O grande Arcanjo utilizará seu poder para, no momento designado, conduzir rapidamente nossa alma à morada celestial.
Portanto, se amamos os nossos falecidos, devemos rezar a São Miguel em sua intenção.
A exemplo do Padre Pio, que nutria um profundo e terno amor pelas almas do Purgatório, nós também somos chamados a ser instrumentos de sua libertação.
E a forma mais concreta de viver esse chamado é participando da Liga de Resgate das Almas do Purgatório — uma iniciativa espiritual que coloca a devoção em prática, unindo orações, Missas e sacrifícios pelas almas esquecidas.
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E que aliado mais poderoso poderíamos ter nessa missão do que o próprio Comandante dos exércitos celestiais?





