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São Joaquim e Santa Ana, rogai por nós

As informações sobre Sant’Ana e São Joaquim são escassas.

Primordialmente, são vindas do Protoevangelho de São Tiago e da Tradição Carmelitana. Bem como transmitidas pelos eremitas do Monte Carmelo, fundado pelo Santo Profeta Elias.

Essas fontes nos revelam que Santa Ana era da descendência do sacerdote Aarão, irmão de Moisés. Do mesmo modo, era filha de um casal virtuoso: Santa Emerenciana e Santo Hortolano, de vida santa e devota.

Hortolano e Emerenciana: Pais de Santa Ana

Santa Emerenciana pertencia à família real de Judá, descendente do Rei Davi, e vivia em um palácio próximo ao Monte Carmelo. Por isso, ela tinha contato frequente com os eremitas que viviam na região, inspirados pelo profeta Elias.

Visão Profética de Santa Emerenciana

Em oração, esses eremitas receberam uma visão profética de uma bela planta com uma raiz que se ramificava em lindas flores, sendo a mais bela no topo, representando uma criança.

Informada dessa profecia, Emerenciana e seus pais procuraram um rapaz nobre e virtuoso, encontrando Hortolano, descendente de Aarão, que também mantinha relações com os eremitas do Carmelo.

O casamento de Emerenciana e Hortolano não foi baseado em prazer carnal, mas no desejo de servir melhor a Deus por meio de sua descendência. E Deus os abençoou com uma filha chamada Ana, cujo nome significa “favorecida por Deus”.

Joaquim e Ana: Justos e Tementes a Deus

Quando jovem, Santa Ana teve uma visão profética. Ela viu uma bela planta com uma linda flor que deu origem a um belo fruto. 

Essa visão tinha um significado profético: Ana era representada pela planta, Maria pela flor e Jesus pelo fruto, conforme diz a profecia de Isaías.

Ana se casou com Joaquim, um homem virtuoso e rico, descendente da família real de Davi. Desse casamento, veio a nobreza da qual a Virgem Maria, e posteriormente Jesus Nosso Senhor seriam descendentes.

São Joaquim e Santa Ana eram pessoas justas e puras. Eles viviam em Jerusalém, perto da piscina de Betesda, e levavam uma vida piedosa, dedicando-se à oração, ao jejum e à abstinência. 

Eles eram assíduos frequentadores do Templo, cheios de caridade e trabalhavam incansavelmente, sendo ricos em bens. No entanto, eles sofriam zombarias públicas por não terem filhos.

A Prodigiosa Concepção da Mãe de Deus

Em uma ocasião, um sacerdote no Templo humilhou Joaquim ao recusar sua oferta. Desolado, ele foi para o deserto, jejuar e rezar por 40 dias, pedindo a Deus que o visitasse

Não descerei para comer nem beber enquanto o Senhor meu Deus não me visitar.

Santa Ana, Nossa Senhora e São Joaquim

Enquanto isso, Ana ficou em Jerusalém, chorando, mas não deixou de rezar e pedir a Deus para conceber um filho. Ela rezava, lembrando como Deus abençoou Sara com Isaac:

Deus de meus pais, abençoai-me, escutai a minha súplica, pois Vós abençoastes Sara em seu  ventre e lhe destes seu filho Isaac.

Um dia, enquanto Ana rezava, um anjo apareceu para ela e disse:

Ana, o Senhor ouviu o seu lamento. Você vai conceber e gerar um filho, e sua descendência será proclamada em toda a terra.

O anjo pediu-lhe ainda que fosse encontrar Joaquim, seu esposo, que estava retornando para Jerusalém. Eles se encontraram na Porta Áurea.

Na ocasião, Ana prometeu consagrar a criança que nascesse a Deus. Aos 40 anos, Ana concebeu e deu à luz uma menina a quem deram o nome de Maria. Esta menina seria a Mãe de Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Ela cumpriu sua promessa e, com seu esposo Joaquim, ofereceu sua santa filha Maria ao serviço de Deus no Templo, quando ela tinha 3 anos de idade.

Fim de Seus Dias na Terra

O destino desses dois santos na Terra não é conhecido. Alguns afirmam que eles faleceram antes da Concepção de Cristo; outros defendem que ambos chegaram a conhecer a Cristo, mas faleceram antes que a Sagrada Família voltasse do exílio no Egito.

O certo é que ambos terminaram seus dias do modo como viveram: na oração, na mortificação e com o privilégio de terem sido os pais daquela que é a Cheia de Graças, a Mãe do Redentor: Maria Santíssima.

Contudo, o grande teólogo São João Damasceno apresentava São Joaquim e Sant’Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era educar seus filhos.

Fonte: “Jardim Carmelitano”, do Frei Egidio Leondelicato, OCarm.

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