Mais do que uma devoção, um apelo urgente à reparação e à confiança no Amor que nunca falha.

Um amor ameaçado pelas heresias e defendido pela Igreja
A solenidade do Sagrado Coração de Jesus, celebrada hoje, nasceu como resposta a duas grandes heresias que tentaram ofuscar uma das verdades mais belas do Cristianismo: o amor de Deus por cada homem.
No século XVI, o protestantismo e, no século seguinte, o jansenismo. Ambos negaram, de formas distintas, a misericórdia abundante do Coração de Jesus.
Mas a Igreja, conduzida pelo Espírito Santo, fez emergir uma devoção que colocaria no centro da fé católica justamente aquilo que as heresias atacavam: o Coração traspassado do Salvador, fonte de graças e de perdão inesgotável.
Devoção antiga, mas um chamado sempre atual
Desde os primeiros séculos do Cristianismo, os Santos Padres já meditavam sobre o lado aberto de Jesus na cruz como símbolo do amor que jorra sobre a humanidade.
São Boaventura de Bagnoregio, por exemplo, afirmava que a Chaga do lado era uma porta aberta para entrarmos no refúgio do Coração divino.
No século XIII, Santa Gertrudes e Santa Mechtilde, duas místicas beneditinas, receberam revelações sobre a grandeza desse amor.
Elas relataram visões em que o próprio São João Evangelista anunciava que os segredos do Coração de Jesus seriam revelados no fim dos tempos, para reacender o fervor em um mundo gélido e indiferente.
Essa profecia não parece descrever perfeitamente os nossos dias?
Por isso, cada alma disposta a consolar o Coração de Jesus faz diferença.
Ligue agora para 0800 006 1223 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal) e saiba como se tornar membro do grupo Guardiões do Sagrado Coração respondendo com fé e generosidade a esse apelo divino.
A Providência age por meio dos santos
Foi somente no século XVII que a Providência começou a moldar, oficialmente, a celebração litúrgica que conhecemos hoje.
Primeiro, com São João Eudes, que criou um ofício e uma Missa dedicada ao Sagrado Coração. Depois, com a grande missionária desta devoção: Santa Margarida Maria Alacoque, filha espiritual de São Francisco de Sales.
Em 1675, durante uma aparição em Paray-le-Monial, Nosso Senhor mostrou-lhe seu Coração e pediu expressamente a instituição de uma festa em honra a esse amor.
E como todo apelo divino precisa de um apóstolo corajoso, entrou em cena São Cláudio de la Colombière, jesuíta e confessor da santa, que abraçou com fervor a missão de propagar a devoção.
Tal como Padre Pio séculos depois, que viveu no século XX como um reflexo vivo do amor misericordioso de Nosso Senhor, também São Cláudio e Santa Margarida Maria se tornaram instrumentos de um amor que sofre, sangra e continua esperando nossa resposta.
Festa que resume todos os mistérios da fé
A Festa do Sagrado Coração não celebra um único mistério da vida de Jesus. Ela é, na verdade, a síntese de todos: Encarnação, Paixão, Ressurreição e Eucaristia.
É a celebração do Amor que se fez carne, que se deixou crucificar e que permanece entre nós no Santíssimo Sacramento.
Por isso, a Igreja sabiamente a colocou logo após a Oitava de Corpus Christi. Como um eco, ela diz: “Eis aqui o Coração que tanto amou os homens!”
Mas como muitos O ignoram… essa festa é também reparadora.
Um convite à reparação e à confiança
Mais do que nunca, o Coração de Jesus sofre pela frieza e indiferença dos homens.
É por isso que esta festa carrega consigo o chamado à reparação: unir nossos sofrimentos aos de Nosso Senhor, consolar Seu Coração com Missas, orações, atos de entrega e comunhões fervorosas.
Muitos católicos, tocados por esse apelo, decidem unir-se ao grupo Guardiões do Sagrado Coração, almas que, sem sair de casa, vigiam, reparam e amam por aqueles que não amam.
Ligue para 0800 006 1223 (Brasil) ou 707 502 677 (Portugal) e descubra como participar dessa missão de amor e reparação diária ao Coração de Jesus.
A Eucaristia é o prolongamento vivo desse amor. Quando comungamos em estado de graça, podemos oferecer nosso coração em união com o de Nosso Senhor, transformando cada dor e alegria em oferenda.
Este Divino Coração espera por você
Na agitação do mundo moderno, muitos corações se endureceram. Mas o de Jesus permanece aberto. Esperando, amando, suplicando.
Que nesta Festa do Sagrado Coração, cada alma católica possa fazer ecoar o apelo do Senhor: “Tenho sede!”.
Sim, Nosso Senhor tem sede de almas, de amor, de confiança.
E que o exemplo de santos como Santa Margarida Maria, São João Eudes, São Cláudio e até nosso amado Padre Pio, tão devoto e íntimo do Coração de Jesus, inspirem-nos a responder: “Eis aqui, Senhor, o meu coração. Faz dele um altar de amor.”





