Quando o Sagrado é Arrastado para a Pista de Dança…

Um alerta e um apelo à reparação diante do escândalo do Padre-DJ no Festival Medusa

(nessas horas eles usam roupa clerical para conspurcar ainda mais, não publicamos outras fotos por causa da imoralidade)

No recente Festival Medusa, realizado em Valência, Espanha, entre 7 e 11 de agosto último, um público de mais de 150 mil pessoas foi surpreendido — e a mídia internacional extasiada — com a presença de um sacerdote português no palco principal.

Não se tratava de um momento de oração, de pregação ou de música sacra adaptada ao contexto missionário.

O Padre Guilherme Peixoto, sacerdote da Arquidiocese de Braga, subiu ao palco como DJ profissional, dividindo o lineup com nomes de peso da música eletrônica como Armin Van Buuren, Charlotte de Witte e Afrojack.

A atmosfera era a típica de um megaevento techno: luzes estroboscópicas, projeções multimídia, ritmo intenso de batidas, coreografias do público.

E até um remix do tema de Super Mário — famosa melodia do jogo eletrônico da Nintendo — expressão máxima de irreverência, distante de qualquer associação com o espírito do altar.

Em suas redes sociais, o sacerdote descreveu a experiência com as palavras: “Música, irreverência, gratidão e um grande respeito por todos quantos fizeram acontecer o Medusa Festival”.

A imprensa espanhola não hesitou em classificá-lo como “um dos mais destacados no panorama internacional de música techno”.

Por que é inaceitável

A questão central não é o talento musical do sacerdote, nem a legítima preocupação da Igreja com a juventude.

É o lugar e o modo onde tal atuação se deu: um festival profano, de caráter essencialmente mundano, no qual o ambiente, as mensagens e as práticas não condizem com a sacralidade e a gravidade do estado sacerdotal.

O sacerdote é alter Christus, configurado a Jesus Cristo para oferecer o sacrifício e ser pastor das almas.

Ao colocar-se no centro de um espetáculo profano, ele apaga a distinção entre o sagrado e o secular, diluindo a mensagem do Evangelho na lógica do entretenimento e enfraquecendo a percepção pública da santidade do ministério.

O escândalo e a ferida na dignidade sacerdotal

Um ato como esse — revestido de “irreverência” assumida e exibido em meio a um festival profano — causa escândalo: mina o respeito pela figura sacerdotal, confunde os fiéis e dá ao mundo um exemplo de adaptação ao gosto secular em detrimento da identidade católica.

Não se trata de purismo ou aversão à cultura, mas da defesa de um princípio fundamental: o sacerdote não se pertence; ele pertence a Deus.

Seu tempo, seus talentos, sua imagem, tudo deve servir à glória divina e à salvação das almas, não à promoção pessoal ou ao espetáculo mundano.

Um dever de reparação

Diante desse fato, a reação natural de um católico consciente é a reparação.

Reparação pública, pela oração e pelo testemunho claro de que o sacerdócio não se reduz a um papel de animador cultural.

Reparação espiritual, acendendo, por exemplo, uma vela diante do Santíssimo Sacramento ou rezando diante de uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, pedindo que Nosso Senhor repare as ofensas contra o Seu sacerdócio.

Reparação moral, lembrando aos irmãos na fé que misturar o altar com a pista de dança é profanar o próprio sentido do chamado sacerdotal.

E um modo simples e poderoso de atender a esse dever é acender a sua Vela de Reparação, unindo-se espiritualmente a tantos católicos que oferecem suas súplicas diante do Sagrado Coração de Jesus.

A fronteira entre o sagrado e o profano não é uma linha borrada: é uma muralha que a Igreja, ao longo dos séculos, edificou com lágrimas, sangue e santidade.

O apelo de Jacinta de Fátima

Que Nossa Senhora de Fátima interceda por Portugal e inspire seus filhos a erguerem-se contra a diluição da fé, defendendo com coragem a dignidade de tudo o que é de Deus.

E recordemos o pedido feito pela pequena Jacinta, vidente de Fátima, pouco antes de morrer:

“Rezai muito pelos sacerdotes. Rezai muito pelos religiosos. Os sacerdotes só devem tratar das coisas da Igreja. Os sacerdotes devem ser puros, muito puros.”

Este pedido, vindo de uma criança escolhida pelo Céu, é hoje mais atual do que nunca. É hora de responder-lhe com fidelidade e coragem.

Responder com fidelidade e coragem significa agir agora. Acenda a sua Vela de Reparação hoje mesmo e ofereça-a em desagravo pelas ofensas contra o sacerdócio e pelo triunfo do Imaculado Coração de Maria.

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