O caso de Monfalcone e a abdicação do Ocidente cristão.

Segundo noticiou o “Il Giornale”, de Milão, no último dia 6 de junho, no coração de uma paróquia italiana ouviu-se um clamor que não era de oração católica, mas o brado de “Allahu Akbar”.
Quatro mil fiéis muçulmanos, reunidos para celebrar a chamada Festa do Sacrifício em Monfalcone, no nordeste da Itália, foram acolhidos nos campos de uma paróquia católica.
Durante o evento, cobriram com um pano uma estátua de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O gesto, registrado em fotografia e denunciado pela ex-prefeita Anna Cisint, não foi um mero detalhe organizacional.
Foi um símbolo. Um sinal. Uma advertência. Um grito de alarme para os que ainda têm consciência do que resta da civilização cristã no Ocidente.
A abdicação dos que deveriam guardar o sagrado
Não se trata de hostilidade infundada contra outra fé, como apressadamente alegam os promotores do politicamente correto.
Trata-se de algo mais profundo: a renúncia à identidade cristã diante de uma religião que, em muitos de seus setores, nega a legitimidade da fé católica, considera os seguidores de Jesus Cristo como infiéis e não separa o culto religioso do poder político.
Cobrir a imagem do Salvador — Aquele que é a Verdade, a Vida e o Caminho — para que uma celebração islâmica transcorresse em “tranquilidade” é um ato que tem o peso simbólico de um sacrilégio.
E mais ainda: é um sinal de que os próprios guardiões do templo preferem calar, ceder e recuar.
O pároco local limitou-se a dizer que “verificará a fotografia” e que “ninguém deveria ter feito algo assim”.
Palavras brandas, protocolares, que revelam o desconforto, mas não a coragem.
Enquanto isso, o fato fala por si: num espaço católico, permitiu-se que outra fé impusesse suas regras. Inclusive a ocultação da imagem de Jesus Cristo.
Isso não pode passar em silêncio. Se cobrem a imagem de Cristo, é preciso levantar a voz dos que O amam e O servem.
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Quando a paz se torna pretexto para a rendição
Defensores do gesto alegam que se tratava de um sinal de “abertura” e “paz”.
Mas que paz é essa que exige o silenciamento do símbolo central da nossa fé?
Que fraternidade se constrói à custa do recolhimento de um lado e da imposição do outro?
Trata-se, na verdade, de um jogo perverso: em nome do diálogo, a cruz deve se esconder, o altar deve ceder, a liturgia deve ser suspensa.
E quem se opõe a esse processo é taxado de intolerante, xenófobo ou retrógrado.
Mas o verdadeiro fundamentalismo é este: o que exige que a imagem de Jesus Cristo seja encoberta porque “ofende” os que professam outra fé.
Isso sim é fanatismo, camuflado de respeito, mas essencialmente agressivo e dominador.
Um Estado sem coragem
A ex-prefeita Anna Cisint foi clara: é urgente uma regulamentação séria do culto islâmico na Itália.
Não por hostilidade, mas por justiça, equilíbrio e preservação da ordem pública.
A Itália é um Estado laico, mas edificado sobre as raízes de uma civilização cristã. Sua Constituição não se inspira no Corão, mas na tradição greco-romana e nos valores evangélicos.
Segundo Cisint, essa regulamentação não avança por falta de interlocutores islâmicos dispostos a aceitar que, em solo italiano, é a Constituição que prevalece, não os preceitos da sharia.
O problema, contudo, não está apenas em quem exige que a imagem de Jesus seja encoberta, mas sobretudo em quem consente com isso.
O inimigo avança porque os muros da fortaleza foram abertos por dentro. A omissão tem sido a forma mais eficaz de rendição.
É por isso que precisamos de almas dispostas a combater com as armas da fé.
Se os inimigos do altar não descansam, os filhos de Nossa Senhora também não podem recuar.
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Uma escolha diante da estátua velada
O episódio de Monfalcone impõe uma escolha aos católicos.
Permanecerão de braços cruzados, invocando uma paz ilusória, enquanto a cruz é escondida no solo onde seus antepassados ergueram igrejas e catequizaram filhos?
Ou se levantarão, como os defensores da fé de outrora, para afirmar, com serenidade e firmeza: “Jesus Cristo não será ocultado. Não em nossa terra. Não em nosso tempo. Não com o nosso silêncio”?
É preciso dizer basta. É preciso, enquanto ainda há tempo, reconduzir o templo ao seu Senhor.





