O milagre que salvou um país e o chamado urgente para o Brasil repetir esse ato heroico de fé.
Padre Pio não se separava de seu Rosário.
Ele o chamava de “suas armas”, como um soldado que jamais larga seu fuzil.
E essa arma espiritual já provou, de forma incontestável, que pode mudar o rumo da história.
Esta é a história de como um país inteiro, ajoelhado diante de Nossa Senhora, foi libertado de uma ditadura sem disparar um único tiro. E também de como nós, brasileiros, podemos fazer o mesmo hoje.
O silêncio da guerra e o grito da fé
Terminada a Segunda Guerra Mundial, a Áustria estava ferida. Parte do país caiu sob o domínio da União Soviética. Tropas comunistas ocupavam cidades, controlavam fronteiras e impunham seu regime hostil à fé católica.
Os políticos tentaram de tudo. Foram 260 reuniões diplomáticas em oito anos, sem qualquer resultado. O comunismo não cedia território. A tensão da Guerra Fria só aumentava.
Foi nesse cenário que apareceu um frade capuchinho, como Padre Pio, chamado Padre Petrus Pavlicek.
O chamado de Nossa Senhora
No dia 2 de fevereiro de 1946, diante da imagem de Nossa Senhora Mater Austriae, no Santuário Nacional de Mariazell, Padre Petrus ouviu em sua alma palavras que ecoaram diretamente de Fátima:
“Fazei o que Eu vos digo e tereis a paz.”
Essas mesmas palavras haviam sido ditas pela Mãe de Deus aos três pastorinhos em 1917. E ali estava a chave: rezar o Rosário pela conversão dos pecadores, pela paz no mundo e pela libertação da Áustria.
Durante um ano, Padre Petrus discerniu como colocar isso em prática. Até que, em fevereiro de 1947, fundou a Cruzada Reparadora do Santo Rosário.
Como funcionava a Cruzada
O método era simples e poderoso: pessoas se comprometiam a rezar o Rosário em horários diferentes, formando uma corrente ininterrupta, 24 horas por dia.
Nossa Senhora de Fátima, por meio de uma imagem peregrina encomendada em Portugal, passou a acompanhar o padre nas missões.
Em cada aldeia, Padre Petrus pregava, confessava sem descanso (houve casos em que atendeu confissões por 72 horas seguidas) e pedia:
- Rezem o Rosário todos os dias.
- Façam penitência.
- Recebam os sacramentos.
Ele sabia que a libertação da Áustria seria fruto de uma vitória espiritual, não militar.
Um exército de joelhos
O movimento cresceu como fogo em palha seca.
Em 1955, meio milhão de austríacos já estavam inscritos na Cruzada — num país de cinco milhões de habitantes.
Todos rezavam pela paz, mas sabiam que a primeira paz a conquistar era a libertação de seu país do jugo comunista.
Havia também as chamadas “Tempestades de Oração”: procissões, confissões em massa, bênçãos de doentes e pregação incansável.
No dia 13 de cada mês, uma procissão com a imagem de Nossa Senhora de Fátima reunia multidões.
A devoção chegou a arrastar o próprio primeiro-ministro e membros do governo, que apareciam de Rosário nas mãos.
Era a nação inteira ajoelhada.
O impossível aconteceu
Oito anos de orações. Nada de progresso político. Apenas promessas vazias. Mas Padre Petrus dizia:
“A paz é um dom de Deus e não obra de políticos. Os dons de Deus obtêm-se com orações.”
No dia 24 de março de 1955, Moscou surpreendeu o mundo: convidou a delegação austríaca para negociar em Moscou.
Poucas semanas depois, os soviéticos anunciaram a retirada total de suas tropas em apenas três meses.
No dia 15 de maio, foi assinado o Tratado de Independência. Em 26 de outubro de 1955, o último soldado comunista deixou a Áustria.
Nunca, em nenhum outro lugar, o comunismo entregou um país sem luta armada. Ali, venceu-se apenas com o Rosário.
O primeiro-ministro agradeceu publicamente:
“Nós estamos livres, Maria, nós Te agradecemos!”
Fátima e o Brasil: um mesmo chamado
Em 1917, em Fátima, Nossa Senhora advertiu:
- Sem oração e penitência, virão guerras e perseguições.
- O Santo Padre sofrerá muito.
- Nações inteiras desaparecerão.
Ignoramos o pedido. E hoje vivemos exatamente o que Ela anunciou:
- Perseguições contra a Igreja,
- avanço de ideologias anticristãs,
- destruição da família,
- ameaças de novas guerras.
Mas também em Fátima Ela deixou a solução:
- O Rosário diário e a Consagração ao Imaculado Coração de Maria.
Se um povo de cinco milhões libertou sua pátria, o que poderia fazer um país de mais de 200 milhões de brasileiros, se decidisse se ajoelhar diante de Nossa Senhora Aparecida?
Brasil de Joelhos
Este é o espírito da Campanha Brasil de Joelhos: um movimento nacional de oração do Santo Rosário, unindo famílias, grupos e paróquias para clamar a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, pela conversão do Brasil, pela paz e pela vitória da fé católica.
Não é um projeto humano. É uma convocação do Céu. O Brasil está diante de batalhas espirituais que nenhum discurso político poderá vencer. Somente a oração perseverante pode mudar o curso da nossa história.
O Rosário nas mãos é mais poderoso que qualquer arma. Padre Pio sabia. Padre Petrus provou. E agora, cabe a nós lutar a mesma batalha.
Conclusão e Convite
Caros amigos, não podemos esperar que “alguém” faça algo. O Céu age quando o povo se ajoelha. Foi assim na Áustria, e pode ser assim no Brasil.
Participe da Campanha Brasil de Joelhos.
Forme grupos de oração em sua cidade. Ensine seus filhos a rezar. E nunca saia para a batalha sem sua arma: o Santo Rosário.
Clique aqui e ajude a Regina Fidei a expandir esta cruzada de oração. Sua doação mantém vivo este apostolado mariano.
“Nós estamos livres, Maria, nós Te agradecemos!” — que um dia possamos dizer isso também pelo Brasil.







Respostas de 2
Eu tenho feito minhas orações e sempre rezo o terço, vou também passar a rezar o rosário. Sou também consagrado à Jesus pelas mãos da Santa Virgem Maria. Fiz minha preparação a esta consagração pelos Arautos do Evangelho através do Tratado da Verdadeira Devoção a Maria Santíssima – São Luis Maria Grignion De Montfort.
Isto é simplesmente maravilhoso e fantástico!
Amém com gratidão eterna!