Qual a Estratégia Mais Eficaz Contra a Tentação?

Conheça a poderosa atitude de coragem que até os santos o recomendaram.

Uma guerra silenciosa em cada alma

Todos enfrentamos tentações. Elas surgem quando menos esperamos, em formas diversas: um impulso de fofocar, um desejo desordenado, ou até um pensamento que despreza o próximo.

Nessas horas, é comum pensarmos que, se enfrentarmos de frente, sairemos vitoriosos.

Mas há um erro nesse raciocínio. Como ensinou São Francisco de Sales, tentar resistir com as próprias forças é a pior estratégia.

O ser humano, sozinho, é frágil diante da sedução do mal.

A verdadeira força, paradoxalmente, está em reconhecer nossa fraqueza… e correr.

O conselho de um Doutor da Igreja: fuja!

Em sua obra Introdução à Vida Devota, São Francisco de Sales usa uma imagem impactante:

“Logo que notes uma tentação, imita as criancinhas que, vendo um lobo ou um urso, se lançam ao seio do pai e da mãe ou ao menos os chamam em seu socorro.”

A tentação deve ser tratada como uma fera e a resposta correta é buscar refúgio imediato.

Rezar, fugir do ambiente ou da situação que provoca o pecado, e clamar pela ajuda divina. Como Jesus ensinou: “Orai para que não entreis em tentação” (Mt 26,41).

Quando a alma fraquejar, corra para os braços da Virgem Maria. Ela é refúgio seguro nas maiores provações.

Renunciar, sem negociar

Muitas vezes, somos tentados a “negociar” com o mal.

Pensamos: “Só desta vez”, “não é tão grave assim” ou “vou apenas pensar, mas não agir”. Isso é abrir a porta para o inimigo.

São Francisco de Sales também alerta:

“Não discuta com o inimigo e a todas as suas sugestões responda como Jesus Cristo: ‘Afasta-te, Satanás!’”.

Essa estratégia ecoa a postura firme de Padre Pio, que não tolerava ambiguidade diante do pecado.

Em muitas confissões, ele foi enérgico com penitentes que tentavam justificar suas quedas. Para São Pio de Pietrelcina, ou se escolhe a fidelidade a Deus, ou se serve ao inimigo.

Se você deseja lembrar-se diariamente desse chamado à firmeza, peça a Estampa Benta do Padre Pio e tenha esse grande intercessor presente em sua vida.

A humildade de fugir é o início da santidade

Pode parecer covardia. Mas, aos olhos de Deus, fugir da tentação é um gesto de humildade e sabedoria.

Admitir nossa fraqueza é o primeiro passo para sermos fortalecidos pela graça divina.

Santo Inácio de Loyola, nas Regras de Discernimento, ensina que:

“O inimigo quer que as suas propostas fiquem ocultas e não sejam manifestas ao confessor ou a uma pessoa espiritual que conheça bem suas armadilhas, pois perderia toda a esperança de consumar a sua malícia ao ver descobertos todos os seus artifícios.”

Essa vigilância espiritual (feita com humildade e confiança) exige também uma postura firme diante do mal.

Por isso, a esposa fiel, diz São Francisco de Sales, não discute com o sedutor. Ela corre para o marido. Assim também a alma fiel corre para Jesus, seu legítimo Senhor.

Padre Pio e a luta contra a tentação

Padre Pio sabia que a santidade se constrói nas pequenas escolhas diárias. E, sobretudo, nos momentos de renúncia.

Por isso, ele sempre aconselhava:

“Os melhores meios para se proteger da tentação são: cuidar dos seus sentidos para salvá-los da tentação perigosa, evitar a vaidade, não deixar seu coração se exaltar, convencer-se do mal da complacência, fugir do ódio, rezar sempre que possível”

Não há santidade sem renúncia, nem sem combate. O verdadeiro guerreiro é aquele que sabe quando lutar… e quando fugir.

E nesses momentos de combate interior, não estamos sozinhos.

Os santos e entre eles, Padre Pio, nos acompanham, nos inspiram e intercedem por nós.

Traga essa presença para o seu lar. Peça sua Estampa Benta do Padre Pio agora mesmo.

Corra com fé, corra para longe

Diante da tentação, não hesite. Corra! Corra para os braços de Jesus e de Maria Santíssima. Corra para a oração. Corra para o silêncio, longe das ocasiões de pecado.

Na Sagrada Escritura, São Paulo não recomenda apenas resistir a tentação, ele manda fugir: “Fugi de toda aparência do mal!” (I Ts 5, 22)

Essa fuga não é covardia. É um gesto de confiança na proteção divina. É escolher, todos os dias, ser fiel.

E como dizia Santo Agostinho: “O demônio é como um cão preso na coleira, Cristo o prendeu; só morde quem dele se aproxima.”

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