Príncipe Alberto II bloqueia a Legalização do Aborto em Mônaco

Gesto político de um governante reacende debate sobre a atitude do católico nos conflitos entre fé e política.

Na última segunda-feira, 24 de novembro, o príncipe Alberto II de Mônaco decidiu não promulgar a lei que ampliaria o acesso ao aborto no principado de Mônaco.

A proposta havia sido aprovada pelo Parlamento com larga maioria.

Ainda assim, não seguiu adiante, pois o soberano optou por não a sancionar. Uma atitude rara, uma vez que quase sempre as leis aprovadas pelo Parlamento são promulgadas automaticamente.

Para um microestado com apenas 38 mil habitantes, o gesto repercutiu muito além de suas fronteiras.

E, ao que parece, não foi por razões partidárias ou devido a acordos políticos.

Segundo o príncipe, a decisão e as razões que a sustentam são “o lugar da religião católica no nosso país”.

Quando a lei toca no que o país é

A legislação pretendia autorizar o aborto até o terceiro mês. E, em casos de violação, até o quarto.

Também reduziria a idade mínima para aborto sem consentimento dos pais, de 18 para 15 anos.

O veto mantém a regra atual, que, na prática, mantém o aborto como um ato ilegal, permitido apenas em três situações específicas: estupro, risco de vida para a mãe e más-formações graves.

Uma postura que, para a visão católica, ainda está longe do ideal, que é a condenação e proibição completa desta prática.

Mônaco é um dos poucos países europeus que ainda preservam estes limites.

A Constituição de Mônaco reconhece o catolicismo como religião oficial, o que não é meramente uma referência cultural, mas molda e justifica o veto do príncipe.

Especialmente pelo fato de que 90% da população ainda se identifica com a fé católica.

Aprovar a mudança significaria romper com algo mais profundo do que um texto jurídico.

Tocaria na espinha dorsal cultural de Mônaco.

É desse tipo de raiz católica — que molda identidades — que tantos buscam viver mais profundamente entre os Filhos Protegidos do Padre Pio

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Quando a coragem da coerência é necessária

Aqui, é importante fazer uma distinção: a realidade moral do país — e do próprio governante — não corresponde plenamente ao que a Igreja propõe como ideal.

No entanto, esta atuação transcende a política local e ajuda a refletir sobre o que se espera de um católico diante de conflitos entre fé e política.

Há momentos em que a vida pública (ou privada) exige uma clareza rara e coragem que não aparece em discursos.

O fato concreto é que ele barrou a ampliação do aborto, ao que parece, sem buscar subterfúgios políticos.

Sua decisão não muda a realidade neste mundo, onde a cultura de morte predomina, mas levanta uma provocação.

O que eu, na minha vida comum, preciso vetar para permanecer fiel ao que acredito? E o que eu, como cidadão, preciso defender ou desaprovar para ser coerente com a minha fé?

A resposta não precisa virar discurso, bandeira ou vídeo nas redes sociais.

Basta um propósito claro: agir com coerência e constância, porque para o católico “importa obedecer a Deus antes que aos homens” (At 5,29).

E, se essa obediência é o que você busca, caminhe com os Filhos Protegidos do Padre Pio. Clique aqui e inscreva-se!

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