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Por que Deus permite tantos sofrimentos?

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O mistério das lágrimas humanas e a estrada estreita da santificação

 

 

Entre todas as perguntas que atormentam o coração humano, poucas são tão antigas, tão constantes e tão lancinantes quanto esta: por que Deus permite o sofrimento? 

É uma pergunta silenciosa que se oculta nas noites de insônia, que treme nos soluços de um velório, que pulsa em cada olhar de mãe diante de um filho hospitalizado.

Há algo de universal e misterioso nessa dor. E talvez por isso mesmo, ela esconda uma resposta não imediata, mas profundamente transformadora.

Deus consola, mas também permite a dor

Nosso Senhor é o grande consolador dos aflitos. Seu olhar misericordioso percorre os corredores dos hospitais, as celas das prisões, os silêncios das almas desesperadas. 

Contudo, essa imensa misericórdia não impede o sofrimento. Pelo contrário, em muitos casos, parece que Deus, em sua misteriosa sabedoria, permite que ele se instale.

Por quê?

Porque Ele conhece os abismos da alma humana, onde nós mesmos não ousamos descer. 

Ele sabe que, por vezes, o sofrimento é o único bisturi que pode extirpar o orgulho, curar a superficialidade, destruir os castelos de ilusão onde nos refugiamos.

A tentativa fracassada de fugir da dor

A humanidade, desde que é humanidade, tenta escapar do sofrimento.

Mas por mais avanços que se façam na medicina, na tecnologia, nas terapias, a dor continua lá. Inabalável. Vestida de mil formas: traições, injustiças, misérias, perdas.

Nada a erradica. Porque a dor está no cerne do drama humano.

É preciso, portanto, olhar para ela de frente. Reconhecê-la como parte indissociável da condição humana decaída. Cristo não fugiu da dor. 

Nossa Senhora, no Calvário, não pediu que fosse poupada da espada de dor profetizada por S. Simeão. Padre Pio viveu sua vida entre as chagas da paixão de Cristo e as chamas do sofrimento oferecido.

A cruz como cátedra de sabedoria

Em San Giovanni Rotondo, o olhar do Padre Pio atravessava os corações. Ele via a dor não como um acidente, mas como um instrumento. 

Um instrumento de redenção, de expiação, de purificação. Aqueles que vinham a ele pedindo milagres muitas vezes recebiam silêncios. Mas esses silêncios tinham sabor de eternidade. Eram respostas que desciam direto do Calvário.

Padre Pio dizia que não se deve temer a dor, mas sim o pecado. Porque o pecado destroi a alma. A dor, quando unida à cruz de Cristo, salva.

O sofrimento tem um rosto

No tempo das redes sociais, dos filtros e das falsas perfeições, a dor foi empurrada para os bastidores da vida. Mas ela continua lá, esperando ser acolhida e compreendida. Não com frases feitas, mas com olhos que saibam chorar juntos.

Quantos pais e mães vivem em silêncio o drama de um filho desviado? Quantos católicos fieis experimentam o abandono no seio da própria Igreja? 

Quantos idosos se sentem invisíveis em suas casas? Tudo isso são rostos concretos do sofrimento. E à luz da fé, esses rostos se unem ao de Cristo no Horto das Oliveiras.

A grande aplicação: aceitar, não se resignar

Aceitar o sofrimento não é se resignar passivamente. Aceitar é colocar-se diante de Deus como criatura que crê, que ama, que confia. A alma que sofre e aceita está na véspera de grandes coisas.

Santo Agostinho dizia que “a dor purifica como o fogo purifica o ouro”. E Santa Teresa afirmava: “Sofrer ou morrer!”. Talvez nós estejamos muito aquém desses gigantes, mas ao menos podemos nos colocar na escola do sofrimento com humildade.

Padre Pio nunca buscou a dor, mas também nunca a rejeitou. Ele compreendia que nela estava escondido o segredo de uma fecundidade espiritual imensa

Como ele, somos chamados a transformar nossos sofrimentos em oferenda. E essa transformação é que dá sentido à dor.

***

O sofrimento dos inocentes causa perplexidade. E, muitas vezes, leva à mágoa, à revolta e até à perda da fé. Mas… por que Deus permite isso? Por que tanto silêncio diante de dores tão injustas?

Assista a este vídeo e enfrente essa pergunta com a luz da fé.

A resposta pode não ser fácil — mas pode mudar tudo.

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