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São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Estamos vivendo num mundo marcado pelo pecado e que, dia a dia, afasta-se cada vez mais do conhecimento e da união com Deus. 

Porém, o que é mais chocante é que muitos passam por essa vida vivendo uma grande ignorância, entregues a todo tipo de vícios e dão o nome de paz a um estado tão infeliz (cf. Sb 14,22).

Mas Deus tem misericórdia e sempre envia alguém para nos mostrar qual é o caminho. Para o século XX e XXI mandou-nos São Pio de Pietrelcina. Mas, o que nos leva a crer que ele é o santo para o nosso tempo? 

Padre Pio sorrindo

Os motivos que nos levam a crer que Padre Pio é o santo para os tempos de hoje estão todos na vida do Santo capuchinho. 

Uma vida marcada pela sua profunda pobreza (num mundo materialista e consumista), pela sua união com Deus (num mundo que está marcado pelo orgulho e negação de Deus), pela sua oração, mortificação e contínua penitência (em obediência perfeita ao que a Virgem Santíssima pede em suas aparições).

A pobreza evangélica do Padre Pio é eloquente e excelente porque foi vivida na sua radicalidade e beleza.

Costumamos, apegados aos bens como estamos, a pensar sempre na pobreza no seu aspecto material, ou seja, ausência de bens, dinheiro e posses. 

No entanto, a pobreza tem um aspecto além: ser pobre é estar nas mãos de Deus continuamente, não ter controle da própria existência, estar completamente abandonado à Santíssima Vontade de Deus.  E assim viveu o Padre Pio

Quando o quiseram em Morcone, Venafro ou San Giovanni Rotondo, lá esteve. Quando Deus o queria em Pietrelcina, lá ficou. 

No momento calamitoso em que o Padre Geral dos capuchinhos desejava sua demissão da Ordem, confiou que Deus providenciaria tudo e contra toda esperança, recebeu do Papa Bento XV a autorização para permanecer na Ordem como religioso e viver o tempo que Deus quisesse fora do convento. 

Santo Padre Pio dando a bênção

Nas perseguições não desejava nada diferente do que Deus queria. Era perfeitamente abandonado ao querer divino. 

Tão desapegado era dos bens que teve nas mãos verdadeira e imensa fortuna, mas nada reteve para si. 

Tudo empregou para o bem dos outros. Afinal de contas, como diz Santa Teresa de Jesus: “Quem tem a Deus, nada falta, só Deus basta”, não é verdade? 

Por isso, porque tinha Deus, tinha tudo que precisava e nada mais era necessário. E porque tinha Deus, estava convencido de que no regaço de Deus poderia permanecer tranquilo e sereno. 

Sua união com Deus fala-nos de modo eloquente. Num mundo que afirma pelas suas atitudes: “Deus está morto”, a vida do Padre Pio gritava: Não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim (Gl 2,20).

Se Deus está morto, quem operava tantos milagres e prodígios? O acaso nada realiza! A vida e os milagres operados pelo Santo capuchinho testemunham aos que negam Deus: 

Criador de todas as coisas. Em quem nos movemos vivemos e somos. O único que tem nas mãos o coração e a vida do homem. Que pode ferir e pode curar. Que é o Senhor ante o qual todos os joelhos devem se dobrar os joelhos nos céus, na terra e nos infernos

São Pio de Pietrelcina

Por fim, sua mortificação e penitência eram um megafone dos desejos da Mãe de Deus.  Em La Salette, Lourdes, Pontmain e Fátima, a Virgem convidou-nos a rezar, fazer penitência e sofrer para salvar os pecadores. 

E o que foi a vida do Santo Padre Pio senão contínua observação destas recomendações: rezava continuamente (34 rosários por dia),

quando não estava no confessionário, no altar ou na direção espiritual de seus filhos, seus confrades o encontravam em oração diante do Santíssimo. 

Pouco comia, aceitava os sofrimentos todos com serenidade e alegria. Não era isso que todos nós devíamos fazer para atender aos pedidos da Virgem Santíssima? 

Poderíamos tecer ainda mil outros motivos, mas somente estes parecem-nos suficientes para nos convencer porque o Padre Pio é o santo dos nossos tempos. 

Se nos aplicássemos seriamente a seguir seu exemplo maravilhoso, é certo que veríamos o Espírito de Deus renovar a face da terra e, quiçá, voltaríamos àqueles tempos que a filosofia do Evangelho governava os Estados

e a sabedoria cristã e a sua virtude divina penetravam as leis, as instituições, os costumes dos povos, todas as categorias e todas as relações da sociedade civil.

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Uma resposta

  1. Concordo queS. Padre Pio é um santo para os nossos tempos, só acho que deveria ser muito mais exaltado na igreja pelos sacerdotes, já que é o único santo sacerdote com os estigmas e que o sacramento da confissão deveria ser igualmente realçado pelo sacerdócio dos nossos tempos! Nas homilias esse sacramento está bastante esquecido!!!

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