A razão surpreendente por trás do apelo mais insistente de Nossa Senhora. E o que você pode fazer hoje para atender a esse pedido.

Entre maio e outubro de 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos de Fátima com uma mensagem clara, insistente e urgente: “Rezem o Terço todos os dias”.
Da primeira aparição, em 13 de maio, até a última, em 13 de outubro, esse foi o clamor mais repetido da Mãe de Deus.
A Mãe de Deus apresentou o Rosário como um caminho de paz e salvação, não apenas pessoal, mas para o mundo inteiro.
“Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.”
Nossa Senhora queria que o mundo redescobrisse a força do Santo Rosário, especialmente como meio para alcançar a paz, tão necessária em tempos, como os de hoje, que mostra estar cada vez mais indiferente a Deus.
Qual é o papel do Rosário na salvação das almas?
Na terceira aparição, em julho de 1917, Nossa Senhora fez um pedido adicional, ainda mais profundo. Ela ensinou uma súplica a ser rezada após cada mistério:
“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu, principalmente as que mais precisarem.”
Essa oração — que hoje chamada de “oração de Fátima” — mostra que o Rosário pode ser também uma prece de intercessão pelas almas mais necessitadas.
Ao pedir que os pastorinhos incluíssem essa jaculatória, Nossa Senhora propunha que a prece dos pastorinhos, e também a nossa, se tornasse uma súplica viva de amor e misericórdia, feita em favor dos próximos mais esquecidos: as Almas do Purgatório.
O que Nossa Senhora repetiu em todas as aparições?
De agosto a outubro de 1917, a mensagem foi ainda mais enfática. A cada nova aparição, a Mãe de Deus reiterava seu pedido:
“Continuem a rezar o Terço todos os dias.”
A repetição não era por acaso. A Mãe de Deus sabia que sua mensagem ainda não havia sido plenamente assimilada. E a urgência era clara.
Nossa Senhora não dava instruções complicadas, nem exigia feitos heroicos. Apenas pedia fidelidade à oração diária do Santo Rosário que não ocupa nem uma hora do nosso dia.
Qual é a promessa de paz ligada ao Rosário?
O pedido de Nossa Senhora em Fátima vai além de um simples apelo à oração. Ele é, também, uma promessa de paz.
Uma paz que não se alcança por forças humanas, diplomacia governamental, mas uma paz que é fruto da ação do Espírito Santo, pois é resultado da contínua e profunda reflexão da vida, paixão e ressurreição de Nosso Senhor.
Passar as contas do Rosário é, portanto, suplicar silenciosamente por essa paz verdadeira, que é fruto da conversão, da oração e da penitência, que só se concretizará quando os corações se voltarem para Deus, cumprindo o desejo do Papa Pio XI, primeiro que conheceu a mensagem de Fátima: “Pax Christi in Regno Christi” (A paz de Cristo no reino de Cristo).
Como incorporar o Rosário à rotina?
O segredo para fazer do Rosário um hábito está na simplicidade e na perseverança.
Tudo começa com um desejo sincero de atender ao chamado materno de Nossa Senhora, um propósito que brota no coração antes mesmo de se concretizar na rotina.
Não é preciso mudar a vida de um dia para o outro. Basta começar, ainda que com apenas uma dezena — um Pai-Nosso, dez Ave-Marias e um Glória ao Pai.
O Terço completo leva cerca de quinze minutos, mas quem dispuser de menos tempo pode dividir as dezenas distribuindo-as ao longo do dia.
Se você deseja adicionar intencionalmente o Rosário à sua rotina diária de oração, considere os seguintes horários de oração:
- Se faz caminhadas diárias, considere a possibilidade de acrescentar o Rosário à sua rotina;
- Rezar uma dezena no trajeto para o trabalho e outra voltando para casa;
- Rezar outra dezena enquanto prepara o jantar;
- Reservar um tempo de silêncio para rezar uma ou duas dezenas enquanto se prepara para o dia ou se prepara para adormecer.
Se ainda não possui esse hábito abençoado, não há momento melhor para começar do que agora.
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Mais de um século após as aparições, o apelo de Fátima ressoa com atualidade surpreendente. Diante desse convite materno, qual será sua resposta hoje?





