Descubra o motivo pelo qual a sua oração, embora insistente, ainda não foi atendida.

Essa pergunta é tão antiga quanto a própria fé.
Ela atravessa séculos, culturas e corações, sempre com a mesma dor: “Por que Deus não me responde?”
Hoje, ainda ressoa. E, muitas vezes, com ainda mais força. Para muitos, o silêncio divino chega a parecer uma forma de rejeição.
Expressões como “Deus não quer saber de mim” ou “Ele não escuta a minha oração” brotam facilmente quando a alma está cansada e o pedido parece não encontrar eco no Céu.
Mas, dito de outra forma, essa frase quase equivaleria a afirmar: “Deus não me ama.”
E é justamente aí que começa o equívoco, um dos mais graves do coração humano.
O Cuidado Amoroso que Antecede Qualquer Pedido
A Sagrada Escritura desmonta essa impressão com a delicadeza de uma verdade eterna:
“A palavra ainda não me chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda” (Sl 138,4).
Antes que você formule sua súplica, Ele já a viu. Antes que o pedido se transforme em frase, Ele já compreendeu.
É por isso que, muitas vezes, a espera não significa ausência, mas cuidado paternal.
E aqui surge a primeira reflexão: tem certeza mesmo de que você ainda não alcançou algo do que pediu?
A própria paciência com que você insiste, a fé com que retorna à oração, já são graças. E graças imensas!
Se você sente que sua fé vacila nessa espera, clique aqui e torne-se um Filho Protegido do Padre Pio, mestre em ensinar a perseverar quando o Céu parece silencioso.
Quando o pedido nasce torto…
O grande Santo Agostinho, doutor da Igreja, dizia que muitas súplicas ficam sem resposta porque nascem de um coração mal disposto.
Outras porque pedimos coisas que não nos fariam bem. Ou, ainda, porque a intenção real está contaminada por maus desejos.
O Apóstolo São Tiago alertava: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes as vossas paixões.” (Tg 4,3)
Quantas vezes pedimos justiça quando, na verdade, queremos vingança? Ou que a pessoa pague pelo mal que nos fez e tantas outras coisas.
Se Deus atendesse certos pedidos, talvez comprometesse até a nossa salvação.
Padre Pio costumava dizer: “Reze, espere e não se preocupe. Deus é misericordioso e ouvirá sua oração”
Ele sabia que não é possível pedir como filho quando o coração está tomado por interesses que não são os que Deus aprecia.
O que você quer… é realmente o que você quer?
Agora a pergunta se volta diretamente a você: O que está pedindo a Deus é realmente importante; ou é apenas urgente?
Há uma grande diferença entre algo que dói agora e algo que constrói eternamente.
E aqui entramos num ponto crucial.
Quando uma criança pede um doce para a mãe e ela diz “não”, pode ser que seja apenas porque está quase na hora do almoço. Ou está dizendo, com amor: “agora, não!”
É exatamente assim, muitas vezes, que Deus nos responde.
A Resposta que talvez Você esteja Ignorando
Você já considerou que Deus talvez não tenha dito “não”, mas apenas “ainda não”? Ou que Ele já esteja enviando sinais; e você está tão focado no que pediu que não percebeu?
A espera, embora difícil, molda a alma. E a paciência abre espaço para aquilo que ainda não está pronto para chegar.
Padre Pio dizia que Deus às vezes nos faz esperar para que a graça, quando vier, seja ainda mais apreciada.
Suas preces estão chegando ao Céu. Elas nunca se perdem. Mas o relógio de Deus não marca as horas como o nosso. Talvez Ele esteja lhe pedindo apenas uma coisa: paciência.
E, neste exato momento, Ele esteja colocando ao seu redor pequenos sinais, respostas, empurrões que você ainda não viu.
Porque, às vezes, estamos tão concentrados no que queremos, que não percebemos o que Deus está fazendo.
Se o que você vive agora é esse tempo de espera, por que não colocar suas intenções sob o cuidado de quem compreendeu o verdadeiro sentido dessa demora?





