O medo de se confessar é uma das maiores armadilhas espirituais — e dois grandes santos revelaram como vencê-lo com amor e coragem.

Quantas vezes você já adiou uma confissão por vergonha?
Quantas vezes o pensamento — “o padre vai me julgar” — paralisou sua alma?
Pois saiba: esse é um dos enganos mais cruéis do inimigo.
Mas hoje, com as palavras luminosas de São João Bosco e São Francisco de Sales, você vai entender por que o confessionário é, na verdade, o trono da misericórdia de Jesus Cristo — e como cada confissão é uma vitória contra o demônio.
O demônio teme a confissão mais do que qualquer exorcismo
Poucos católicos percebem isso: quando você entra no confessionário com o coração arrependido, o inferno inteiro treme.
O demônio sabe que ali, Jesus Cristo age pelas mãos do sacerdote, apagando cada pecado com o Sangue derramado na Cruz.
Por isso ele sussurra: “Não conte tudo. O padre vai pensar mal de você.”
É mentira. É veneno espiritual.
Foi com essa mesma astúcia que Satanás tentou envergonhar os filhos de Dom Bosco, impedindo-os de dar o passo mais libertador da vida cristã: confessar-se bem.
Dom Bosco e o menino que tinha medo de se confessar
Imagine-se como um dos jovens de Dom Bosco, em Turim. O Natal se aproxima, e o santo sacerdote repete com ternura:
“O melhor presente que você pode dar ao Menino Jesus é uma alma limpa.”
Mas um dos meninos — talvez como muitos de nós — sente um peso terrível: um pecado que não consegue dizer. A vergonha o paralisa. “Dom Bosco vai me achar um miserável”, pensa.
Então, durante a pregação, o santo parece olhar diretamente para ele e diz:
“Depois de uma boa confissão, o padre não pensa no pecado que ouviu, mas na alma que renasceu. Ele se alegra como um pai que reencontra o filho perdido.”
Essas palavras foram como uma espada de luz.
O menino se levanta, entra no confessionário e sai de lá livre, leve, com o coração em festa.
Dom Bosco sabia o que São Pio de Pietrelcina também repetiria anos depois:
“O tribunal da penitência é o lugar onde o amor de Jesus Cristo vence todas as misérias humanas.”
São Francisco de Sales e o mistério do perdão que apaga até a memória do pecado
Em outra ocasião, uma mulher profundamente arrependida perguntou a São Francisco de Sales:
“Mas, padre, o senhor não me despreza por tudo o que fiz?”
O santo respondeu com serenidade:
“Antes, eu a estimo ainda mais. Porque, por meu ministério, sua alma renasceu para a graça.”
Que resposta divina!
São Francisco não via uma pecadora — via uma filha amada que havia ressuscitado para Deus.
E quando ela insistiu: “Mas o senhor não se lembra dos meus pecados?”, ele respondeu:
“Como eu poderia lembrar do que Deus já esqueceu?”
É assim também conosco.
Depois da absolvição, Jesus Cristo apaga os pecados até da memória divina, como se nunca tivessem existido.
Só o demônio tenta fazê-los voltar — e é por isso que devemos desprezar toda culpa inútil.
A confissão é o abraço do Sagrado Coração de Jesus
O que São Francisco e Dom Bosco ensinaram não é teoria: é o coração vivo da fé. A confissão é o encontro do pecador com o Coração de Jesus, que pulsa de amor por cada alma arrependida.
É o mesmo Coração que inspirou Nossa Senhora de Fátima a dizer:
“Não ofendam mais a Nosso Senhor, que já está muito ofendido.”
Cada confissão é um ato de reparação.
É como se você dissesse:
“Jesus, eis-me aqui. Pequei, mas quero ser Teu.”
São Pio de Pietrelcina costumava chorar de alegria ao ouvir confissões.
Ele via em cada penitente uma alma salva do abismo.
E dizia:
“Quando saímos do confessionário, somos almas novas — mais puras do que depois do batismo.”
Por que o demônio odeia o confessionário
Porque ali ele perde o direito sobre nós. Quando o sacerdote levanta a mão e diz: “Eu te absolvo”, o inferno é derrotado. Nenhuma vitória humana é maior que essa.
É por isso que o inimigo semeia vergonha, orgulho e medo — para afastar o fiel da misericórdia.
Mas quando o católico vence o medo e se ajoelha, Nossa Senhora sorri.
Ela, que é Mãe da Misericórdia, acompanha cada confissão com ternura e intercede diante de seu Filho:
“Este é teu filho que volta ao lar.”
Renascendo para a vida da graça
Quantos anos, talvez, sem uma boa confissão? Quantas comunhões feitas com o coração pesado, sem paz?
Hoje, Jesus Cristo estende a mão. Ele quer curar, libertar, lavar. E Ele o faz através da Igreja Católica, que nos oferece o tesouro da Confissão.
Não tenha medo.
O sacerdote é um instrumento, não um juiz.
É o Sagrado Coração de Jesus quem o espera no confessionário — e o olhar que encontrará ali é o olhar de amor que converteu Madalena.
O Natal se aproxima. Vamos dar de presente ao Menino Jesus uma confissão bem feita?
Neste tempo de graça, não deixe o inimigo vencê-lo pela vergonha. Faça uma confissão completa, sincera, arrependida. E experimente o que Dom Bosco, São Francisco de Sales e São Pio de Pietrelcina testemunharam:
a alegria inefável de renascer para a vida da graça.
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